sábado, 30 de dezembro de 2006

Para todos, um óptimo ano de 2007 !!!

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Em 2006 publicámos 217 posts. Até ao final do ano iremos ter cerca de 15.500 visitas. Este poderia ser, em resumo, o ano de 2006 aqui no "Atribulações Locais".

Em Março de 2007 este nosso blogue fará um ano de publicações. Até lá, a sua manutenção está garantida nos moldes actuais. Essa será a altura para se efectuar uma ponderação sobre o seu futuro. Muito do que pode ou não ser este blogue a partir daí, passa pelo que vier a acontecer nos próximos dois meses e meio, mas especialmente no mês de Janeiro.

Nos próximos dias, iremos transpor o blogue para a plataforma Beta do Blogger. Para os leitores, isso não terá qualquer consequência, embora se disponibilize uma nova ferramenta que os poderá ajudar a pesquisar entre os temas publicados, em função da sua tipologia. Quanto ao resto, será tudo como até agora. Ainda a esse nível, estamos agora a ponderar a possibilidade de efectuar algumas alterações ao nível da caixa de comentários. Mas sobre isso, ainda nada se decidiu.

Agradeço sinceramente a todos os colaboradores do blogue, pela sua disponibilidade ao longo do ano que agora finda. E pela sua contribuição para a manutenção e desenvolvimento deste espaço. Agradecimentos naturalmente extensivos a todos os leitores que por aqui passaram, especialmente os que decidiram contribuir nas discussões aqui mantidas.

Desejo a todos um óptimo ano de 2007 !!!

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sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Sítios em Vendas Novas

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quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Sítios em Vendas Novas

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Sítios em Vendas Novas

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quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

A Poesia de Jodro no Atribulações Locais

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ANO NOVO... ANO BOM?

O ano findou e um novo principia
Pela vastidão da surpreendente Terra
Que os povos celebram à espera
De mais ventura que é alegria

Que festejam em desenfreada folia
Loucura aberrante que gera
A deturpação da verdade que encerra
Agravada em faustosa orgia

Em excessos, exageros vindos de quem,
A falta de bom senso aludo
Insensíveis aos muitos que fome têm

Por toda a parte do turbulento Mundo
Indigentes qu'a sorte trata com desdém
E me inspira a verdade deste absurdo

João Grazina (Jodro)

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terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Sítios em Vendas Novas

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domingo, 24 de dezembro de 2006

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sábado, 23 de dezembro de 2006

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sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

A poesia de "Jodro" no Atribulações Locais (Especial Natal)

NATAL É UM POEMA D'AMOR

Lindo poema d'amor é o Natal
Cuja essência é o Menino Jesus
Que todos sublime seduz
P'la sua graça e encanto natural

E eu rogo-lhe, ante ele banal,
Que nos inunde da sua sábia luz
Qu'a bondade que dele transluz
Nos trespasse divinal

Natal é sempre uma criança
Qu'em nós freme com pujança
É um menino semeando amor, sereno,

Amor que nossos corações incendeia
E o menino que o ateia
É Jesus o Nazareno

João M. Grazina (Jodro)

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quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Sítios em Vendas Novas

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Ao longo dos anos, aqui tiveram lugar quantos encontros e desencontros ... quantas partidas e chegadas nesta que é, para mim, a mais bonita entrada em Vendas Novas.

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terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Sítios em Vendas Novas

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Quem não conhece este local em Vendas Novas?


Já agora, seria pedir demais que alguém fizesse favor de retirar o "pendão informativo" de um evento que já teve lugar há três meses e meio? Espero não estar a incomodar com esta sugestão ....


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sábado, 16 de dezembro de 2006

Revista "Alentejo Terra Mãe"

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O nº 6 da Revista "Alentejo Terra Mãe", hoje distribuida gratuitamente com o Diário de Notícias, dedica várias páginas a alguns temas que me interessam. Entre eles, um que por se referir a Vendas Novas, tem naturalmente a minha atenção. Outros, por respeitarem ao concelho de Cuba (de onde sou natural) e à problemática em torno da naturalidade de Cristóvão Colon (Colombo), aproveitam igualmente do meu especial interesse.


Sob o tema "Empreendimentos autárquicos", aquela Revista dedica duas páginas a abordar a questão do investimento em infra-estruturas desportivas no concelho de Vendas Novas, em especial na "Pista de Atletismo em Piso Sintético". Publica, nesse âmbito, excertos de uma entrevista feita ao Sr. Presidente da Câmara Municipal o qual defende, entre outros aspectos, que "O desporto é um dos pilares de desenvolvimento do concelho de Vendas Novas e um instrumento da estratégia do município, a par da indústria".

"Entre 2000 e 2005, Vendas Novas investiu cerca de dois milhões de euros no desporto, sendo 1,4 milhões em infra-estruturas e 500 mil euros de apoios às Associações Desportivas. A Pista de Atletismo orçou em 900 mil euros, ....".

Nota:
Está previsto para o início do próximo ano (logo que possível), uma abordagem ao tema "Desporto em Vendas Novas", aqui no Atribulações Locais.



Cristóvão Colon era português, natural de Cuba.

A mesma revista dedica várias páginas ao tema da naturalidade de Cristóvão Colon: português, natural de Cuba (Alentejo).
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Trata-se de um texto da autoria de Maria Antónia Goes, que aproveita excertos de várias obras dedicadas a esse tema:
  • Patrocínio Ribeiro, A nacionalidade portuguesa de Cristovam Colon (1927);
  • Mascarenhas Barreto, O português Cristóvão Colombo, Agente secreto do Rei Dom João II;
  • Manuel Luciano da Silva, Cristóvão Colon (Colombo) era Português;
  • José Rodrigues dos Santos, Codex 632 (um romance policial); e
  • Manuel da Silva Rosa e Eric J. Steele, O Mistério Colombo Revelado.

"Das teses históricas a que nos referimos não restam dúvidas de que Colon era português natural de Cuba, nome que imortalizou na ilha mais formosa que descobriu no Novo Mundo."

"Diz Ma
scarenhas Barreto, e prova-o com inúmeros documentos, que Cristóvão Colon não era genovês, nem filho de um cardador de lã, mas sim português, filho do Infante Dom Fernando, portanto meio-irmão de Dom Manuel I, e espião de Dom João II na corte dos Reis Católicos, como fim de libertar o caminho marítimo para a Índia pelo Oriente e dirigir os espanhóis para Ocidente onde, seguramente, sabia da existência de terras."

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quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Estatísticas do Atribulações Locais

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Considerações sobre dados estatísticos, para conhecimento dos nossos leitores

Um “Page View” é uma entrada no blogue através de um link, a partir de outro blogue ou de um site. Se essa entrada for utilizada apenas para ver o blogue e sair sem fazer mais nada, não conta como Visita. Uma “Visita” é uma entrada no blogue, a partir da qual se dá uma saída e um regresso ao próprio blogue. (Essa saída pode ser à caixa de comentários ou a um ou mais links existentes no próprio blogue). O tempo decorrido entre essa saída e o posterior regresso, é contado como a duração da visita. Essas entradas e saídas que ocorram dentro de um período de 30 minutos, apenas contam como uma única visita. No entanto, as entradas (ou regressos) verificadas dentro do mesmo período de 30 minutos contam todas como diferentes Page Views. É por esta razão que há sempre mais Page Views que Visitas. (Nota: não estou absolutamente convencido disto, mas é assim que consta no “Sitemeter”).

Os dados estatísticos aqui utilizados foram fornecidos através do serviço “Sitemeter”, disponível em http://www.sitemeter.com/. Os valores e gráficos que serviram de base a este texto, foram retirados às 24 horas do dia 09 de Dezembro de 2006.

O “Atribulações Locais” teve início em 14 de Março de 2006. Não foram efectuadas estatísticas nos meses de Maio e Junho (em parte), julgo que por erro meu, quando tentei alterar diversas configurações na conta do blogue, no Sitemeter. A partir de finais de Junho, o sistema já voltou a funcionar em pleno. Os gráficos aqui mostrados retratam essa situação.

O gráfico seguinte mostra-nos a evolução mensal das Visitas e Page Views ao “Atribulações Locais”.

Há algumas leituras a retirar. A primeira é a tendência crescente da evolução registada de entradas no blogue, o que acontece desde o seu início. Em consequência, podemos dizer que (ainda) nos encontramos actualmente numa fase de crescimento. A segunda é uma desaceleração do crescimento, ainda que ligeira, verificada no mês de Novembro. Apenas no futuro se verá se a mesma é ou não circunstancial. Por outro lado, nota-se que são semelhantes as evoluções das Visitas e dos Page Views, com pequenas variações relativamente insignificantes, o que poderá denotar alguma coerência, ao longo do tempo, na forma como os visitantes utilizam o blogue. Uma leitura mais arriscada, poderia levar-nos a pensar que há uma relativamente grande consistência no tipo de visitantes do blogue. Dito de outro modo, os visitantes do blogue poderão ser quase sempre os mesmos, com pequenas variações. Ou, em alternativa, visitantes com o mesmo tipo de comportamento dentro do blogue. Mas isto já será entrar em demasia no campo das suposições.

O que ficou dito tem repercussões naquilo que nos mostra o gráfico seguinte, respeitante à duração média diária (em segundos) das Visitas e Page Views ocorridas entre os dias 9 de Novembro e 9 de Dezembro de 2006.

Como é natural, é sempre superior a duração média das Visitas em relação aos Page Views. É de realçar a relativamente elevada duração média das Visitas ao “Atribulações Locais”, atendendo ao tipo de blogue em presença. Neste período, essa duração aproximou-se dos 380 segundos (mais de 6 minutos), o que nos leva a acreditar que o blogue é lido com interesse pelos nossos leitores. No dia 09/12/06, às 24 horas, a duração média das Visitas, contadas desde Março essa data, era de 6:23 minutos. Estamos a falar de permanência média diária no blogue (em cada visita), e devemos ter em atenção que estas estatísticas não levam em linha de conta as entradas do administrador, que propositadamente não conta para efeito de nenhuma estatística.

Na 2ª feira (04.Dez), foi batido o recorde de entradas no blogue: pouco mais de 130 Visitas e aproximadamente 250 Page Views. A semana que decorreu entre os dias 02/12 (Sábado) e 09/12 (o Sábado seguinte), foi até agora aquela em que se verificou a maior “assistência” no blogue. O gráfico seguinte mostra-nos a evolução nesse período.

No dia 09 de Dezembro, o “Atribulações Locais” registava 14.380 Visitas, correspondentes a 12.050 referenciadas, mais cerca de 2330 atribuídas a um período em que não há estatísticas, referentes a uma parte dos meses de Maio e Junho de 2006. O quadro seguinte dá-nos um resumo do que então acontecia (em 09.Dez), em termos de Visitas e Page Views registados pelo Sitemeter.


A média diária das Visitas, que então era de 101, sofre variações diárias em funções das alterações verificadas também diariamente neste particular. Nos últimos meses, este indicador tem variado entre 70 e 110, com especial relevo para as duas últimas semanas, em que se tem situado acima das 90 Visitas médias diárias. O tempo média de duração dessas Visitas tem variado pouco, mantendo-se ao longo do tempo e de forma consistente, entre os 6:00 e os 7:00 minutos. O número semanal de Visitas ao blogue aumentou consistentemente até finais do mês de Outubro. Em Novembro, esse aumentou deu-se a uma taxa ligeiramente mais baixa. Embora não esteja aqui directamente retratado, posso adiantar que a semana “menos boa” dos últimos meses, em número de Visitas, foi entre 15 e 21 de Outubro (471), e a melhor foi exactamente a última, entre os dias 02 e 09 de Dezembro (706).

Vamos agora tentar estabelecer um perfil parcial dos nossos visitantes, a partir da hora das entradas no “Atribulações Locais”. Trata-se, naturalmente, de uma análise com contornos bastante subjectivos mas que, julgo eu, os nossos leitores não levarão a mal. Os gráficos abaixo foram elaborados a partir de todas as Visitas ao blogue ocorridas entre 15 de Outubro e 7 de Dezembro, num total de 4161 Visitas (cerca de 34% do total até aquele dia).

Que ilações podemos retirar? Vejamos. (vou utilizar dados que não se podem retirar directamente deste gráfico, mas que lhe estão subjacentes)

  • Entre as 2h e as 8h da manhã, as visitas são em número quase irrelevante (160; 3,85%);
  • Entre as 9h e as 12h, as visitas ao blogue aumentam como seria de esperar, sendo que se verifica uma tendência de crescimento à medida que a manhã vai decorrendo. Às 9h, deram-se 95 entradas (2,28%), às 10h, 153 (3,68%), às 11h, 193 (4,64%) e às 12h, 206 (4,95%). Durante este período da manhã, o blogue foi visitado por pouco mais de 15,5% dos nossos leitores;
  • O primeiro aspecto curioso dá-se por volta das 13h, em que tivemos 283 visitantes (6,8%). Não deixa de ser interessante verificar que se dá um aumento significativo das entradas no blogue exactamente à hora de almoço;
  • Uma leitura directa diz-nos que, entre as 9h e as 13h, aumenta sistematicamente o número de visitas em cada hora;
  • Entre as 14h e as 17h, verificam-se mais visitas que em período similar da parte da manhã. Neste período da tarde houve 890 entradas (21,39%);

  • No período que decorre entre as 18h e as 20h, em que se mantém a tendência que já se observava às 17h, dá-se uma forte afluência de visitas ao blogue. Assim, às 18h tivemos 258 (6,2%), às 19h, 271 (6,5%) e às 20h, 264 (6,34%). No total, entre as 17h e as 20h, o blogue teve 1035 visitas (24,87%);
  • É entre as 21h e as 24h, que se verifica uma maior afluência de visitantes ao “Atribulações Locais”. Ao todo são 1217 (29,25%);
  • Mas é pelas 23h que se assiste à maior concentração de visitantes: 394 (9,47%).


Julgo que se podem fazer várias leituras, a partir destes dados estatísticos. Desde logo, que as visitas ao blogue se repartem ao longo do dia. Que na parte da tarde há maior afluência que de manhã. E que à noite é ainda superior o número de leitores que visitam o blogue. Ou seja, à medida que o dia vai avançando, dá-se um aumento significativo (à excepção das 13h e das 14h) do número de entradas no blogue, culminando com um máximo próximo das 23h. A primeira conclusão parece óbvia: uma parte significativa dos leitores do “Atribulações Locais” tem hábitos nocturnos no que respeita à utilização da Internet. A segunda conclusão (embora algo forçada) decorre desta: o maior número de visitas ao blogue decorre a partir das “residências” dos visitantes e não desde o seu local de trabalho.

Outra possível leitura está relacionada com o incremento de visitas à hora do almoço. Significará isto que estamos perante um tipo de leitores que mantêm interesse, ou curiosidade, quanto ao que se passa no blogue e que aproveitam aquele intervalo nos seus afazeres laborais para as respectivas visitas? E fazem-no a partir de onde? Do trabalho? De casa? Esta última possibilidade parece-me mais lógica.

E que poderá dizer-nos a significativa afluência verificada entre as 17h e as 20h? Trata-se, em parte, de um normal horário de trabalho. Então, podemos perguntar-nos, quem visita o blogue nessas horas? E que razões levam a que haja tantas pessoas no blogue quer às 17h como nas horas seguintes, até às 20h? Estará este facto relacionado com o “regresso a casa” depois do trabalho e/ou das actividades escolares? Ou encontraremos as razões noutro lado?

E que dizer do “fenómeno” que se dá pelas 23h no “Atribulações Locais”? Que também pode ser visto da seguinte forma: o período entre as 22h e as 24h regista, de longe, um maior número de visitantes ao blogue, que qualquer outro período similar do dia (qualquer outro “conjunto de 3 horas”). Isto é ainda mais curioso, se vos disser que, normalmente, o fim-de-semana é o período da semana com menos visitantes. Logo, não existirá correlação entre os referidos hábitos nocturnos e as visitas ao blogue nos fins-de-semana. Dito de outra forma, a grande afluência de visitas nocturnas ao blogue tem maior peso nos dias úteis que nos fins-de-semana. O que também é curioso.

Espero que os nossos leitores tenham apreciado a publicação destes dados estatísticos. E que possam retirar as suas próprias conclusões, a partir desses dados e das considerações feitas á sua volta. Trata-se de uma iniciativa que será inédita na nossa blogosfera, pelo menos tanto quanto me apercebo. E que foi pensada a partir de um desafio aqui colocado por um dos nossos leitores, ao qual agradeço. A intenção é, nem mais nem menos, que aumentar o grau de "cumplicidade" e o nível de proximidade com os nossos leitores, através da (ainda) maior transparência em relação ao que é o que tem sido o “Atribulações Locais”. Pretendo igualmente ajudar a que todos se apercebam em que medida estão a contribuir para a consolidação desta iniciativa pois, na verdade, este blogue não é meu, nem mesmo dos que fazem o favor de nele colaborarem. Em última análise, pertence aos seus leitores.

João Fialho
"alentejodive"

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quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

A poesia de "Jodro" no Atribulações Locais

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MÃES MULHERES

Mães mulheres nos ventres a talhar
Obras encantadoras filhos seus
Que enlevadas recomendam a Deus
Em sentidas preces p'ra no bem os guiar

De seu âmago desabrocham infindas
Por toda a parte da imensa Terra
Crianças mimosas, cativantes, lindas,
Como se flores em brilhante Primavera

As belas obras que logo concluídas
Contemplam deveras emocionadas
E lágrimas felizes p'los olhos vertidas
Nos rostos deslizam sensibilizadas

E a tratá-las com esmero se dedicam
Com amor, abnegação em plenitude,
P'las mãos as conduzem por elas se sacrificam
Ao coração as apertam com solicitude

Mães mulheres fontes de vida
A brotarem meigamente
Rebentos de gente querida
Que ofertam ao Mundo embevecidamente

João M. Grazina ( Jodro )

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segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Viagem à Roménia


Decidi aceitar o desafio que o meu amigo João Fialho me lançou, de apresentar no Atribulações apontamentos de uma experiência diferente do habitual, como foi a primeira reportagem internacional de meios de comunicação social locais, na viagem que realizei à Roménia, na companhia do meu colega Bruno Pereira, responsável pela reportagem fotográfica, para acompanhar a prestação dos jovens de Vendas Novas no Festival da Canção Euro-júnior.

Além de conhecer um País de Leste, através da sua capital, Bucareste, tivemos oportunidade de conhecer por dentro, como se realiza uma organização de nível internacional, que prima pelo pormenor, e com regras bem definidas, até para os órgãos de comunicação social.

Baseada na segurança, porque assim obriga, ainda mais com a importância de um evento destes, a organização colou à disposição das delegações, as condições possíveis, já que se a Eurovisão demonstrava muito profissionalismo, o país esse, revelava notório deficit de condições, que apareciam a conta gotas, conforme se ia solicitando, nitidamente a revelar algum amadorismo e falta de preparação para dar resposta a organizações desta envergadura.

Delegações de 14 países, envolvendo cerca de 700 pessoas entre, cantores e suas comitivas, elementos da organização e órgãos de comunicação social, estiveram instalados cerca de uma semana na cidade de Bucareste.

Bucareste fica situada no sul da Roménia e tem cerca de 2 milhões de habitantes. Foi em tempos considerada a Paris de Leste, com os seus belíssimos monumentos, entre os quais o “Arco do Triunfo”. Tem no palácio do Parlamento, o 2º maior edifício do mundo, a marca deixada pela ditadura de Nicolae Ceausescu, que primava pela ostentação, e que segundo um dos nossos taxistas, aquando da nossa permanência, “hoje é um edifício bonito, mas ali está a marca de pobreza em que nós vivemos, para esta luxúria, estamos nós a viver miseravelmente”. A religião dominante é o cristianismo ortodoxo, com bonitas igrejas espalhadas pela cidade.

Pelas visitas que fizemos à Cidade, observam-se muitos edifícios com grandes fachadas, em contraste com uma cidade velha, degrada, com muitos “andaimes” a cobrirem fachadas de casas que aos poucos, vão sofrendo obras de recuperação, já que a ditadura, terminou recentemente com a morte do ditador, em 1989, depois da revolta popular. A ditadura custou 300 mil vidas e em cada jardim, vêem-se espetadas, muitas cruzes em madeira, assinalando a data e o local, onde “sucumbiu” mais um resistente à repressão.

Uma cidade triste, com muitos pedintes, uma percentagem de mendigos acima da média e em certas zonas o cheiro nauseabundo, obriga-nos a acelerar o passo, para evitar essas zonas. Uma sociedade que se sente viver num ambiente com alguma corrupção, daí os rostos tristes dos renegados romenos. Alguma anarquia, nomeadamente no transito, que deixa surpreendido a quem está habituado a regras, com a fiscalização policial muito pouco visível. O preço de uma bandeirada de Táxi pode ser, diferenciado, conforme quem nos aparece para prestar esse precioso serviço, do qual dependemos nos 3 dias que aí permanecemos. Sempre à espera de gorjeta, por tudo e por nada, são aspectos que não pudemos ignorar, e que de certa forma nos deixaram sempre de sobreaviso.

Mas falemos da reportagem, além da RTP, apenas a Granada FM e a Gazeta de Vendas Novas estiveram presentes em representação do nosso país, facto que a delegação da televisão pública, fez questão de salientar. O apoio de algum comércio local, garantiu aquilo que inicialmente parecia impossível, uma reportagem internacional, de um evento que merecia sem dúvida este esforço. A notoriedade que a cidade de Vendas Novas teve, até com a inscrição no livro de apresentação distribuído no evento, certamente foi um dos momentos que fica na história, pela positiva.
Apesar do favoritismo, que até a nível da imprensa internacional, era dado à prestação portuguesa, a votação não foi condizente com essa perspectiva, causando alguma surpresa no seio da organização, mas esse aspecto é o menos importante, já que toda a experiência foi enriquecedora, para todos, e Portugal saiu de cabeça erguida. O Pedro e seus amigos, Inês, Marina, Beatriz, Miguel e João, foram o orgulho de todos nós. Valeu a pena. Quanto à reportagem, realizámos várias intervenções em directo, e recolhemos som dos intervenientes. Na edição da “Gazeta de Vendas Novas” de 5 de Dezembro divulgámos reportagem sobre o Festival, e na de 19 de Dezembro divulgaremos uma reportagem sobre a cidade de Bucareste. Foi uma experiência enriquecedora e um marco importante na história dos órgãos de comunicação social locais.


Carlos Branco

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sábado, 9 de dezembro de 2006

Um problema de identidade e de auto-estima

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Tenho vindo a publicar, nos últimos dias, um conjunto de fotografias que atestam situações lamentáveis. Todas se referem ao Jardim Público de Vendas Novas e às suas imediações. A minha intenção inicial era publicar ainda mais algumas fotografias do mesmo género das que já conhecem, de modo a chamar a atenção para um conjunto de situações similares, todas elas também infelizmente lamentáveis. Decidi, no entanto, que não vale a pena. E se não vale a pena é apenas porque acredito que já todos perceberam o que se passa a este nível. Não se justifica, por isso, massacrar-vos ainda mais. Mas algumas coisas merecem ser ditas.

A primeira é, desde logo, que Vendas Novas tem vindo a ficar mais feia. O que resulta, em boa medida, destas atitudes praticadas por alguns que "sujam e conspurcam os locais públicos em desrespeito pelos outros cidadãos" (entre aspas, parte de um comentário aqui deixado por um leitor). Mas também nos apercebemos, tal como fui referindo nos textos anteriores, que estas situações não são de agora. Muitas delas já têm anos. Haverá, por certo, justificações sociológicas para que estas coisas aconteçam. Para o que não encontro justificação, pelo que me tenho apercebido, é nada fazer-se para combater este preocupante fenómeno.

Em segundo lugar, porque independentemente de tudo o resto, se torna desde já importante a "reposição da normalidade, apagando todas as marcas dos actos de vandalismo, a qual não é feita em devido tempo e, para além da péssima imagem, é um “convite” a que novos actos de vandalismo sejam cometidos" (idem). Sem dúvida que este leitor tem razão. Além do mais, antes mesmo de se traçar uma qualquer estratégia de combate ao fenómeno, importará, digamos assim, repor a normalidade. E porquê? Desde logo, para que os vendasnovenses não sejam obrigados a assistir a esta autêntica "ditadura grafyteana" a que são sujeitos diariamente. A qual, além de tudo o mais, deixa uma péssima imagem do que somos como comunidade.

Em terceiro lugar, também quero dizer que há outros maus exemplos que pouco têm a ver com grafyties, mas que em nada ajudam a tornar o espaço público melhor e mais apetecível aos cidadãos em geral. Referi esse facto em posts anteriores (há mais casos que não deixei agora patentes), porque considero extramente errado que maus exemplos sejam dados exactamente por quem deveria sentir responsabilidades acrescidas em evitá-los.

Por último, também quero deixar clara e pública a minha indignação em relação à aparente falta de resposta, um qualquer tipo de resposta, a estes atentados perpetrados em espaços públicos. Digo isto porque uma comunidade como a nossa, que não se preocupa suficientemente com estas e outras questões análogas que têm acontecido em Vendas Novas sofre, em minha opinião, de um grave problema de identidade e de auto-estima, ainda por resolver. Que todos sabemos que existe. Não temos é querido ou sabido encará-lo.

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Vendas Novas.
Escola Prática de Artilharia, Museu ao Ar-Livre.

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Bebedouros artísticos em Vendas Novas


"Think global, act local" - 8























O Jardim Público de Vendas Novas tem vários bebedouros. Alguns desses bebedouros, sabe-se lá porquê, terão sido convidativos à prática dos actos de vandalismo que as fotos documentam. Este fenómeno do vandalismo sem objectivo ou razão aparente tem-se vindo a agudizar em Vendas Novas, como referi nos posts anteriores e já todos nos apercebemos. Começou em sítios praticamente inócuos, tais como paredes em decadência e em sítios pouco vistos, passou e ainda continua por alguns sinais de trânsito e tem vindo a notar-se cada vez mais noutros espaços públicos, tais como os muros das Escolas, o Jardim Público, a Biblioteca, e alguns outros sítios espalhados pela cidade. No caso dos bebedouros aqui retratados, estes grafitys já têm alguns anos. Tempo em demasia, acho eu ...

Em minha opinião, já vai sendo altura de os responsáveis locais delinearem uma estratégia de combate a este fenómeno!

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Vandalismo no Anfiteatro do Jardim Público

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."Think global, act local" - 7


















Estes são alguns dos vários exemplos de grafitys que existem, alguns desde há vários anos, no Anfiteatro ao Ar Livre do Jardim Público de Vendas Novas. Nesta altura do ano, este espaço é utilizado especialmente pelo "pessoal da 3ª idade", que ali se juntam para passar uma boa parte das suas tardes.

Ao longo dos anos, o Anfiteatro tem sido vandalizado por diversas vezes. Quase sempre através de pinturas feitas com recurso a tintas que dificilmente se conseguem limpar ou retirar definitivamente. Sei que em alguns dos casos os responsáveis camarários visitaram o local para se aperceberem da situação. Por algum motivo, a situação não foi resolvida. Segundo o que me foi dito, isso ter-se-á devido ao facto de ser necessária autorização dos autores do projecto, para que se modifique o tipo de revestimento/pintura daquela estrutura. Não sei se a razão será essa ou outra. A verdade é que tenho mesmo muita pena pena de ver aquele vandalismo ali patente, desde há demasiado tempo.

Seja como for, e independentemente das razões, algo vai mal quando uma edificação que é de todos, parte integrante dum jardim que é público, permanece vandalizada ao longo dos anos sem que nada ou quase nada se faça ou se possa fazer. É mais um dos casos em que não encontro justificação suficiente para que tal aconteça.

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quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Isto não é vandalismo..... é diferente.

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"Think global, act local" - 6






















A porta aqui retratada faz parte daqueles edifícios camarários anexos ao Jardim Público de Vendas Novas, mesmo em frente à Biblioteca Municipal. Está virada para a Rua S. Domingos Sávio.

Pelos vistos, na campanha para as últimas eleições presidenciais, alguém achou que aquele espaço seria um bom sítio para colar propaganda eleitoral. A estas pessoas, sejam elas quem forem, e seja de que partido for, que se acham no direito de conspurcar o espaço público com este tipo de atitudes, eu atrevo-me a dizer que lhes dava como castigo serem obrigadas a retirá-lo e deixar tudo como antes.

Mas como cada um, pelo que se vê pode proceder a estas colagens, e a outras ainda piores, sem receio de qualquer tipo de retaliação, nem sequer um pouco de reprovação social, então deixamo-nos todos nós ir nesta onda sem nos importarmos com as consequências. Acho que fazemos mal.

Como disse no início, isto não é vandalismo, é diferente. Mas não deixa de ser um muito mau exemplo. A evitar, se fazem favor.

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Simplesmente lamentável ....

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"Think global, act local" - 5
















Estas fotos foram tiradas no Jardim Público de Vendas Novas, na tarde de Domingo, dia 3 de Dezembro. Mostram o vandalismo a que têm sido sujeitos, ao longo dos anos, alguns dos espaços integrantes daquele jardim. No caso destas fotos em concreto, estão retratadas "pinturas" feitas junto às infra-estruturas anexas ao Ringue de Patinagem. Nelas, no entanto, não estão retratadas todas as obras de vandalismo ali existentes. Quem por lá passar, facilmente encontrará outros exemplares desta "infeliz arte".

As pinturas aqui mostradas, tanto quanto sei, foram feitas durante o dia, há relativamente pouco tempo. Alguém aproveitou a saída para almoço dos dois senhores que ali trabalham, para levar a cabo esta horrível tarefa. A excepção é o grafity que está mais acima, com letras pretas, que já existe naquele sítio ... eu diria que há mais de um ano.

Faço aqui um parêntesis para deixar clara a minha admiração pelo incansável trabalho feito pelos senhores "jardineiros" que diariamente trabalham no nosso Jardim Público. São, de facto, incansáveis a tentarem chegar a quase tudo o que precisa ser limpo e arrumado naquele enorme espaço ao seu cuidado.

Voltando ao tema principal, quero dizer que este fenómeno do vandalismo em Vendas Novas me parece ser deveras preocupante. E está a atingir níveis que mereceriam uma análise atenta por quem de direito. E, na minha humilde opinião, uma actuação mais consentânea com o que se espera das entidades responsáveis, sejam elas quais forem. No entanto, a julgar pelo que tenho visto até agora, mantenho sérias dúvidas de que tal esteja a acontecer .... e isso preocupa-me.

Já agora, espero que não me levem a mal a ousadia, aproveito este espaço para sugerir a quem tenha o poder de resolver a questão, que faça o favor de mandar pintar aqueles horríveis exemplos de vandalismo no espaço público. Pela minha parte, desde já agradeço. Sinceramente.

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quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Maus exemplos ....

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"Think global, act local" - 4


















Não podemos, nem devemos, colocar no mesmo plano quem pratica determinados actos de autêntico vandalismo e quem, por direito ou inerência de funções, deve contribuir para a sua prevenção ou minimização dos respetivos danos. O vândalos e a prática do vandalismo deverão, a meu ver, ser alvo de verdadeira crítica social. No mínimo. Já aqueles que se encontram momentaneamente no exercício de funções, às quais estão atribuidos determinados deveres em termos de prevenção ou resolução de problemas consequentes desse vandalismo, a essas pessoas deverá ser pedido que não se distraiam no exercício dos seus deveres e que coloquem estas questões na agenda dos problemas que preocupam a comunidade. Penso que a situação que hoje trago se pode enquadrar, pelo menos em parte, naquilo que disse.

As duas fotos aqui por cima, retratam um tipo de vandalismo que, infelizmente, se vai notando cada vez mais em Vendas Novas. São grafitys que alguém pintou numa das paredes laterais do "Centro Sócio-Cultural de Vendas Novas". Pela aparência, já estarão ali há muito tempo ... um dia destes a questão há-de ser resolvida com umas latas de tinta. Digo eu.

A fotografia mais acima trata de uma questão algo diferente. Há uns meses atrás, alguém organizou em Vendas Novas um "Festival Nacional de Folclore". Não sei quem ou que entidade terá sido responsável por essa organização, e nem isso me interessa particularmente. Mas já me interessará saber que, seja quem for o organizador, terá decidido que os pilares do Centro Sócio-Cultural de Vendas Novas, que é um espaço público que a todos pertence, seriam o sítio ideal para colar uns quantos cartazes. Ficou uma colagem perfeita; de tal maneira perfeita que, pelos vistos, desde há uns meses e até agora terá sido impossível retirar os vestígios desse e doutros cartazes similares que ali têm sido colados. E todos sabemos que, ao longo dos anos, muitos cartazes ali têm sido colados. Eu diria mesmo que aqueles pilares se tornaram, desde há muito, um sítio quase-rotineiro para colar cartazes. De todo o tipo de eventos. E depois, a consequência é como se pode ver ... um mau exemplo a seguir a outro, a seguir a outro, a seguir a outro, ... e por aí adiante ....

Ora acontece que, a meu ver, isso está mal. Muito mal, mesmo. Colar ali qualquer tipo de cartazes é o mesmo, em minha opinião, que colar esses mesmos cartazes em qualquer outro edifício público da cidade. Porque aquele também é um edifício público. É uma situação que não poderia estar mais errada. Quem colou aqueles cartazes ou quem organizou o evento deixando que ali os colassem, seja lá quem for, na minha maneira de ver deu um muito mau exemplo à comunidade. Que não é apenas mais um mau exemplo. É um mau exemplo repetido vezes sem conta, o que em minha opinião o torna algo preocupante. Não sei se há mais alguém preocupado com isto ....

Nos próximos dias, tenciono colocar aqui mais algumas destas situações, que continuo a não compreender.

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"Think global, act local" - 1

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Este e os posts seguintes com o mesmo título, fazem parte de um todo. Os eventuais comentários em relação a qualquer um deles deverão ser deixados aqui neste post.

No "Atribulações Locais" temos colocado imensas fotografias que retratam, a grande maioria delas, uma parte significativa do que de bom Vendas Novas nos pode mostrar. Na barra lateral do blogue estão colocadas cerca de 100 dessas fotografias, que vão aparecendo aleatoriamente em grupos de 3, de cada vez que o amigo leitor visita este espaço. Com o tempo, iremos aumentando essa oferta.

Mas um blogue de carácter local, como este, também serve para outras coisas. Serve, por exemplo, para chamar a atenção para aquilo que julgamos estar mal, para algumas situações lamentáveis, ou simplesmente para alertar quem tem o poder de resolver determinadas situações. É neste âmbito que o presente texto se pode inserir. É a isso que reportam as fotografias e os casos concretos que hoje vos trago.

Com estas chamadas de atenção, tenham presente que não pretendo fazer críticas pessoais. Isso não cabe na minha maneira de ser. Mas aproveito, isso sim, para criticar uma parte do estado de coisas a que chegámos e o aparente desinteresse por parte de quem tem o poder para prevenir ou resolver estes pequenos casos. Pretendo igualmente, em relação a algumas das situações descritas, dizer que em minha opinião falta aplicar a pedagogia do exemplo. Exactamente porque os maus exemplos têm esta característica de se reproduzirem de forma assustadora. E o somatório de muitos pequenos maus exemplos, não será propriamente algo de que nos possamos orgulhar.

Noutra perspectiva, quero referir que há alturas para nos preocuparmos com as grandes questões relevantes do passado, do presente e para o futuro da cidade e do concelho. Vamos tentar abordá-las, oxalá o consigamos, no próximo mês de Janeiro. Mas há igualmente alturas para olharmos os pormenores, as tais micro-causas, aquelas coisas cuja solução tarda em chegar e que se arrastam de tal maneira que passamos a vê-las e a catalogá-las como "sem interesse".

Ora acontece que, para a vida dos cidadão comum, há alturas em que o que importa mesmo é resolver o buraco no passeio da sua rua, a lâmpada do candeeiro público, o edifício ou estrutura pública em degradação, as raízes das árvores perto de sua casa, o caixote do lixo que não há ...., que são deveras importantes, ou não, tudo dependendo do ponto de vista por que sejam abordados.

As situações aqui retratadas preocupam-me a mim. Não sei se também a si, em particular, num ou noutro caso. A mim preocupam-me, não porque sejam extremamente importantes, mas sim porque acontecem em locais onde passo diariamente, porque as vejo também no quotidiano e me questiono, sem compreender, que eventuais razões estarão por detrás deste aparente desinteresse em solucionar estes pequenos problemas, que perduram e se arrastam no tempo sem solução à vista.

Convido-vos a todos e a cada um em particular, caros amigos e amigas leitores, a fazer o mesmo e enviar-nos para publicação aquelas pequenas coisas de que tem conhecimento e que teimam em não ser resolvidas. Serão aqui publicadas com todo o gosto. Nos próximos dias, pretendo trazer aqui outros casos similares.

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"Think global, act local" - 2

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Por definição, uma biblioteca é um espaço de cultura. No caso da Biblioteca Pública de Vendas Novas, são jovens muitos, talvez mesmo a maior parte, dos seus visitantes e habituais utilizadores. Isso é muito bom.

A nossa biblioteca está actualmente em obras, as quais já decorrem desde há alguns meses. Talvez as situações retratadas nestas fotos sejam finalmente resolvidas no âmbito dessas mesmas obras. No entanto, decidi colocá-las aqui, uma vez que por enquanto ainda presenciamos estes três casos. E por, além disso, já durarem há imenso tempo, sem resolução.

As pedras amontoadas na esquina da biblioteca estão por ali nem sei há quanto tempo .... a situação da fachada lateral terá a ver com infiltrações e estará, eventualmente, a ser tratada nas obras a decorrer. Agora o que eu não consigo compreender, talvez eu seja esquisito com estas coisas, sei lá, mas de facto não compreendo como se pode deixar permanecer um grafity como o aqui retratado, à entrada de uma biblioteca pública, desde há ...... talvez mais de um ano, não?

A mim, que sou particularmente avesso a maus exemplos, embora por vezes também erre como todos fazemos uma ou outra vez e como é apanágio do ser humano, não consigo de forma alguma perceber o que vai na cabeça de quem for responsável por estas coisas, que não sei quem é nem isso me interessa particularmente, mas por certo alguém será, não consigo descortinar, dizia eu, que razões haverá para se deixar tudo como está. Ou seja, uma entrada de uma biblioteca pública com um acto de vandalismo visível e permanente, sem que alguém decida de uma vez pegar numa lata de tinta e resolver a questão. Não me parece que esta falta de decisão seja uma boa decisão.

É que, além de tudo o mais, isto já dura há muiiiiito tempo. E não acredito que fosse preciso mais de um dia para que a questão se resolvesse. Digo eu, sei lá. Quer-me parecer, sinceramente, que alguém anda distraído. Eu só não percebo porquê. E gostava de perceber.

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"Think global, act local" - 3

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Quando o Jardim Público de Vendas Novas foi projectado e construído, no princípio dos anos 90 do século passado (foi inaugurado em 1993), os autores do projecto tiveram a feliz ideia de aproveitar a estrutura de rega então existente a qual, como tudo o mais, se encontrava em ruínas.

O novo sistema de rega, que apenas abrange a zona das laranjeiras e que funciona por gravidade, tal como em tempos era usual nas hortas de Vendas Novas, é composto por uma espécie de calhas (regos) principais, como as fotos nos mostram, que se ramificam para cada fila de árvores a regar. Como facilmente se depreende, trata-se de um tipo de sistema de rega milenar. Que alguns dos leitores terão conhecido e presenciado quando eram mais jovens, em algum lugar onde se praticava o readio, nomeadamente de árvores de fruto. E que, embora alguns possam não se aperceber à primeira vista, à sua escala utiliza princípios da Física deveras interessantes. Além de que deve ser, quase de certeza, um dos exemplos de utilização prática dos mais antigos existentes em Vendas Novas.

Ora acontece que este sistema de rega foi efectivamente utilizado aqui no Jardim Público e lembro-me de presenciar ao seu funcionamento. No entanto, segundo me lembro mas já não tenho bem a certeza, apenas terá sido usado no primeiro Verão após a inauguração do jardim, ou seja, no Verão de 1994. A partir daí, passou-se a usar a normal mangueira. E nunca mais foi utilizado, nem por uma única vez.

O resultado dessa falta de utilização está à vista. As calhas estão partidas em alguns sítios, as protecções de metal desapareceram quase todas, os tubos subterrâneos estão uns partidos e outros entupidos, etc., etc., etc.. Não tenho conhecimento de que alguém (!?) se tenha preocupado com este abandono deliberado. Que já dura há cerca de 12 anos, com as naturais consequências que seriam de esperar.

Pois bem, hoje trouxe aqui esta questão para mostrar o estado em que aquele sistema de rega se encontra. Pela minha parte, acho injustificável que este tipo de património público, que neste caso é manifestamente de âmbito cultural, seja deixado ao abandono. Tratando-se de um espaço público, que é de todos, não só acho mal que se tenha deixado de utilizar este sistema de rega, como me parece particularmente errado, por ser mais um mau exemplo, que não se trate da sua manutenção. Não encontro justificação suficiente para que tal aconteça. Acho mesmo lamentável este abandono e esta falta de manutenção. Não é, de certeza, um bom exemplo.

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terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Apenas uma curiosidade ...

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Normalmente, não dou grande importância às estatísticas do blogue, porque sei que um espaço deste género, que apenas interessa a uma comunidade local, nunca tem muitas visitas. Apenas utilizo as estatísticas para perceber o que se vai passando e disso dar conhecimento aos restantes colaboradores.

No entanto, deu-se o caso curioso de o dia de ontem (2ª feira, 4.Dezº) ter sido o que registou maior número de visitas desde o início deste blogue. E o passado Domingo (dia 3.Dez) foi o 3º maior desde sempre também em número de visitas. Oxalá os nossos leitores continuem a encontrar razões para nos visitarem.

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No Monte do Vidigal

Apresento aqui “uns versos” de natureza lúdica que me disseram há uns anos e que passei a escrito. Provavelmente estão incompletos e ou mal transcritos. Agradeço que alguém que os saiba, o favor de colaborar na respectiva correcção.
Sarutla

No Monte do Vidigal

No Monte do Vidigal,
Há um regimento de ratos.
Já se andam exercitando
Para lutar contra os gatos.

Cada um com sua espingarda,
De palhinhas de centeio,
Que atingem metro e meio,
Com baguinhos de mostarda.

Já usam boné e farda,
E cinturão ao bornal.
Têm uma certeza afinal,
De atirar com armas mochas.
Mataram quatro carochas
No monte do Vidigal.

O ganhão não sabia
Ter em casa tais sujeitos,
Porque os exercícios eram feitos,
À noite quando dormia.

Pôs-se a espreitar um dia,
Quando se estava deitando.
Viu um rato passeando,
De pé com as mãos para o ar,
Foi quando se pôs a reparar,
Já se andam exercitando

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domingo, 3 de dezembro de 2006

Confraternização à Mesa


Teve lugar no Sábado, dia 2 de Dezembro, no restaurante O Canto dos Sabores, um jantar de confraternização que juntou à mesa eleitos para cargos autárquicos e simpatizantes do Partido Socialista local.

Bastante participado, atendendo à actual ausência de factos políticos marcantes, já que não se prevêem eleições a breve prazo, notou-se ainda assim, uma elevada presença de jovens, quase todos das fileiras da JS, entre outros apenas simpatizantes do Partido Socialista.

Destaque especial para a “despolitização” que presidiu a este encontro. Falou-se de quase tudo. Sobre política partidária só mesmo o indispensável. O objectivo principal era o convívio entre os mais jovens e os mais rodados nestas andanças, notando-se naqueles uma vontade de contrariarem os maus presságios, expressos por alguns sectores, que defendem que os jovens estão cada vez mais divorciados dos movimentos cívicos e políticos da cidade e do país.

Outros encontros estão já pré-agendados. A amizade e o espírito partidário saem reforçados destas confraternizações até agora quase ausentes a meio dos mandatos autárquicos. Estão de parabéns os promotores.

Uma nota final, apenas para informar os mais curiosos que cada um pagou o seu jantar. Nada à borla, que motivasse a elevada participação de jovens. Fica o registo.

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sábado, 2 de dezembro de 2006



... hoje à tardinha ...

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sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Pedro Madeira no "EuroJunior.06"

Sábado, 02.Dezembro, 19:15h, RTP1

Canção n.º 1 - "Deixa-me sentir"
Intérprete: Pedro Madeira
Letra: Pedro Madeira
Música: Telmo Falcão

Pedro Madeira
(Vendas Novas)


O pessoal do "Atribulações Locais" deseja as maiores felicidades para o Pedro e para os elementos do coro, na sua actuação de amanhã, no "Junior.06 - Eurovision Song Contest", que terá lugar em Bucareste, na Roménia. Estas felicitações são naturalmente extensíveis aos familiares e a todos os que ajudaram nesta iniciativa, que tem elevado e levado o nome de Vendas Novas aos mais diversos sítios por essa Europa fora.

Independentemente do resultado final, julgo que a representação portuguesa estará de parabéns, em face daquilo a que tem sido possível assistir até agora. Para o Pedro Madeira e para o João Martins, a Beatriz Rupio, o Miguel Rupio, a Inês Rodrigues (todos de Vendas Novas) e a Marina Pereira (de Pegões), que o acompanham na sua actuação, esta será evidentemente uma vitória. Tal como será para Telmo Falcão, autor da música, e todos os que ajudaram à sua maneira. A primeira vitória está alcançada e ela é, sem dúvida, o facto de estarem a representar Portugal, Vendas Novas e a RTP.

O Festival tem início às 19:15h de amanhã, Sábado, e cabe ao Pedro iniciar as apresentações das canções concorrentes. É, portanto, logo o primeiro a actuar.

Boa sorte a todos. Felicidades e que tudo vos corra bem. Um bom regresso a Vendas Novas.

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