quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

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"Monte alentejano"
Óleo sobre tela

Ao longo deste mês de Janeiro, aqui no "Atribulações Locais", trouxemos ao vosso conhecimento uma parte da obra do artista vendasnovense Aurélio Marmelo ("OMAR"). Até ao próximo fim-de-semana, iremos publicar ainda outras três obras do mesmo artista. Nessa altura, teremos aqui deixado para vossa apreciação, um total de dezanove das suas pinturas. Todos essas obras se irão manter disponíveis neste espaço, pelo que os leitores podem sempre voltar a apreciá-las.

Decidi começar esta iniciativa com o Aurélio Marmelo. Fi-lo de propósito. Conheço o Aurélio desde há pouco mais de 20 anos. Foi das primeiras amizades, ele e a Bazé, que a minha esposa e eu fizemos aqui em Vendas Novas. Hoje, passados todos estes anos, quero dizer que eles são daqueles amigos que todos gostamos de ter como amigos. Agradeço ao Aurélio Marmelo a sua disponibilidade para esta iniciativa.

Nos próximos meses, conto trazer ao vosso conhecimento trabalhos artísticos de outros vendasnovenses que também tenho o imenso prazer de considerar como amigos. Mas lá chegaremos.

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terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

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"Minha visão de Olímpia"
Pastel seco sobre papel

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BTT - Trilhos e Courelas 2007, em Vendas Novas

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Prova a realizar no próximo dia 15 de Abril, em Vendas Novas. A organização é da "ADN Trilhos" e conta com a colaboração do Serviço Municipal de Desporto da Câmara Municipal de Vendas Novas e da NoviSport Ferrolho, do nosso amigo Ferrolho, que tem a sua loja de bicicletas em frente ao Lidl.

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Alterações terminadas

A nova aparência do "Atribulações Locais" está à vista. Daqui em diante, só pequenas alterações e em casos pontuais. Com o tempo, pretendo introduzir novos elementos na barra lateral, designadamente aqueles que possam ajudar os nossos leitores a pesquisar conteúdos aqui publicados. Espero que apreciem e que continuem a encontrar razões para nos visitarem.

No que respeita aos amigos colaboradores, os seus nomes irão aparecendo na barra lateral à medida que actualizarem as suas contas no Blogger para o "Novo Blogger", pois só assim estarão em condições de publicarem os seus conteúdos.

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

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"Jovem em pose"
Óleo sobre tela

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domingo, 28 de janeiro de 2007

Desafio: onde fica isto?

Viva, pessoal.
A minha intenção é mesmo só lançar-vos este desafio para o que resta do fim-de-semana: sabem onde fica este edifício?
Aqui está uma pista: é numa das zonas mais movimentadas da nossa cidade. Amanhã digo-vos onde é, para ver se adivinharam ...


Actualização (29/1/2007)

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Vestígios históricos em Vendas Novas

É curioso que ainda se encontrem estes vestígios em Vendas Novas. Bem vistas as coisas, até não será de admirar, uma vez que somos concelho "apenas" desde há 44 anos. Esta tampa do sistema de distribuição de água fica na zona central de Vendas Novas. Alguns dos amigos leitores saberá exactamente onde?


Actualização (29/1/2007)










Como se vê, trata-se daquele edifício em frente aos CTT, em Vendas Novas.
Esta pista foi-me fornecida pelo amigo e colaborador Carlos Branco, da Radio Granada.

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A poesia de "Jodro" no Atribulações Locais


CONVERSANDO COM DEUS EM ABSTRACTO


Ó Deus! Agora que sózinhos aqui estamos
Conversemos sobre o mal e o bem
Que o Mundo, naturalmente contém,
E se disputa entre os humanos

Ó Deus! Diz-me porque é qu'a formação
Da Terra, que divinamente engendraste,
E os que por ela deambulam, nela estão,
Só de bem e amor não formaste!

Ó Deus! Porque é que está vocacionado
Para a violência, intriga, mesquinhez,
O Homem que se é por ti dominado!
Não lhe incutes na mente a sensatez!

Ó Deus! Porque é qu'as crianças, meigas, puras,
Que p'la sua inocência nem pecadoras são
Sofrem tantos reveses sem razão
E que não os sofreriam se mais lesto foras!

Ó Deus! Porque é qu'os de mais velha idade
São pelos mais novos preteridos
Em qualquer canto arrumados, esquecidos,
Depois de por eles privados da sua vontade!

Ó Deus! Porque é tanto desequilíbrio
Na Terra, nuns lados havendo muito pão,
Noutros, p'ra miséria nem sequer um grão,
Nuns fartura, noutros, fome sem alívio!

Ó Deus! Muito mais tinha para te dizer
Mas vou acabar rogando-te um favor
Elimina da Terra o ódio! Planta só amor!
E perdoa este meu atrevido proceder!

Ó Deus! Estive para ti a falar
E nem sequer uma vez me respondeste
E fico em mente a conjecturar
Que não m'escutaste ou não me entendeste!

João M. Grazina (Jodro)

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sábado, 27 de janeiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

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"Moinho de Vento em Vendas Novas"
Óleo sobre tela

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Diferenças na aparência do "Atribulações Locais"

Coincidindo com a passagem para o "novo Blogger", decidi efectuar alterações na aparência do nosso blogue. Dadas as circunstâncias, não tive tempo nem a possibilidade de efectuar testes ao template. Claro que isso teria sido preferível, uma vez que após um período de testes "em background", a nova aparência seria visível aos leitores logo na versão final. Como tal não aconteceu, é provável que nos próximos dias ainda faça alguns ajustamentos.

Uma das coisas que ainda não me convence é a conjugação das cores. No entanto, esta versão está já muito próxima do que pretendo. Outro aspecto quer conto vir a alterar é a zona do título. Pretendo colocar naquela zona um ou mais elementos gráficos (ainda não sei bem o quê!), mas estou a pensar em fotos de Vendas Novas, ou algo do género.

Sobre tudo isto e mais o que entenderem por bem, os amigos leitores estão á vontade para sugerir alterações. Se for esse o caso, que desde já agradeço, façam-no nos próximos 2 ou 3 dias. Um óptimo fim-de-semana para todos.

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sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

"Pormenor da entrada da Capela da Ajuda"

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quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Passagem para o novo Blogger

A passagem do "Atribulações Locais" para a nova versão do Blogger alterou por completo a sua aparência. Nos próximos dias irei tentar por as coisas como estavam e melhorar alguns pormenores. Agradeço a compreensão dos nossos leitores.


- 26/1/2007; 07:45h: actualização ainda não terminada.
- 26/1/2007; 18:35h: conto terminar a actualização esta noite (... se não nevar em V.Novas...).

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Mais informações na nossa barra lateral

Para ir de encontro a sugestões apresentadas pelos nossos leitores, que desde já agradecemos, colocámos na barra lateral do "Atribulações Locais" outras informações com interesse para quem vive em Vendas Novas. Tal é o caso dos calendários com as Farmácias de Serviço no ano de 2007 e com as datas das Colheitas de Sangue da Associação Benévola dos Dadores de Sangue de Vendas Novas, igualmente ao longo deste ano. É também o caso de uma relação de Telefones de Urgência e de Médicos. Todos estes elementos são distribuidos gratuitamente, num caso pelas farmácias locais e noutro pela referida associação.

Além destes elementos, na barra lateral deste blogue constam ainda diversas informações que, esperamos, sejam do agrado dos leitores. Passem por lá e vejam o que vos pode ser útil. Se quiserem, dêem-nos sugestões para outros elementos ou informações a colocar naquele local. Nós agradecemos.

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Corolários dos blogues

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... actualizar com frequência não significa disponibilizar conteúdos de qualidade.
... ter muitas visitas não é o mesmo que ter muitos leitores.
... conseguir muitos comentários não quer dizer que se escreveram bons artigos.
... ter poucos comentários não significa que os artigos eram maus.
... ter muitos comentadores não implica ter muitos amigos.
... mesmo que "linkem" para o teu blogue, isso não significa que o leiam.
... ainda que não "linkem", não quer dizer que não o leiam.
... comentar nem sempre significa que leram o artigo em causa.
... não comentar, não implica que não o tenham lido.
... fazer parte de um ranking ou ser muito "linkado" não quer dizer que seja um bom blogue.
... se isso não acontecer, não significa que seja um mau blogue.
... teres publicidade no teu blogue, não quer dizer que te paguem por ela.
... gastares mais tempo a escrever e a melhorar o teu blogue, não implica que ele fique melhor.

e ainda ...

... comentar como anónimo não significa que se tenham más intenções.
... em alguns casos, comentar como anónimo pode ser sintomático de muitas coisas.
...
não é bom sinal, querer que os outros escrevam no blogue o que nós gostaríamos de dizer.
... é muito bom sinal, dizer abertamente porque não se quer escrever num blogue.
... a credibilidade de um blogue dá muito trabalho e leva muito tempo a conseguir.
... a perda dessa credibilidade, pode acontecer rapidamente se não se tiver o devido cuidado.
... inexplicavelmente, um blogue local em Vendas Novas encontra imensas resistências.

A primeira parte deste texto é uma adaptação livre feita a partir de "Tuneando blogs", que recentemente nos ajudou a melhorar o nosso template. Muchas gracias!

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Provas de Orientação em Vendas Novas


Realiza-se já neste fim-de-semana, na Herdade de Carvalhais em Vendas Novas, uma prova de orientação pedestre a contar para os rankings da Taça de Portugal e Internacional da IOF. Trata-se dos "Campeonatos Nacionais de Distância Longa e Estafeta", numa organização a cargo da Associação de Deficientes das Forças Armadas, em colaboração com a Federação Portuguesa de Orientação e com o Município de Vendas Novas .

No segundo dia da prova, este evento terá em simultâneo a designação de "I Troféu Internacional de Vendas Novas".

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quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

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"Jovem desfrutando"
Óleo sobre tela

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terça-feira, 23 de janeiro de 2007

O mercado de Vendas Novas

O MERCADO DE VENDAS NOVAS
Feiras, mercados e poesia popular andaram relacionados durante muito tempo na sociedade portuguesa. Para além da actividade comercial, estes eventos tinham também uma vertente social e cultural muito fortes. Aí se encontravam camponeses e artesãos, para oferecer os seus produtos, se divulgavam novas técnicas, convivendo e divertindo-se durante um ou mais dias. A poesia desempenhava um papel importante, não raras vezes com uma vertente satírica e brejeira. Era vendida em simples folhas de papel ou fazia parte da literatura de cordel exposta justamente num cordel nalgumas bancas mas, era nos encontros entre os poetas "dezedores"que a sua dimensão social e lúdica se notava mais.
O que a seguir apresento não passa de um ensaio de uma forma de poesia usada em várias zonas de Portugal e particularmente no Alentejo. Designavam-na como quadras ou décimas de cento e vinte pontos. Com efeito, partia de uma quadra que servia de mote, seguindo-se-lhe quatro estrofes de dez versos, contendo cada um destes três palavras, quase sempre substantivos ou nomes. O poema tinha um aspecto formal muito forte resultando porém, numa melodia muito característica quando era dito.
Para o efeito, escolhi como tema o mercado de Vendas Novas, que se realiza mensalmente e onde se vende de tudo, animado de gente, cor e movimento por entre pregões, cumprimentos e sorrisos.
O Mercado
Barracas, tendas e bancas,
Estrados, panos, panais,
Martelos, plainas, alavancas,
Agulhas, linhas e dedais.
I
Botas, chinelos, sapatos,
Quadros, pinturas, fotografias,
Discussões, brigas, desacatos,
Honestos, patifes, rufias,
Lápis, canetas, afias,
Fechaduras, cadeados e trancas,
Direitas, coxas e mancas,
Citadinos, camponeses, aldeões,
Anúncios, cartazes, pregões
Barracas, tendas e bancas.
II
Mesas, cadeiras, sofás,
Tartarugas, peixes e aquários,
Jóias, cofres, relicários,
Enxadas, picaretas e pás,
Emblemas, bandeiras, crachás,
Luvas, babetes, aventais,
Serrotes, facas, punhais,
Relógios, fios e pulseiras,
Barulho, lama, poeiras,
Estrados, panos, panais.
III
Lençóis, edredons e fronhas,
Vinhos, petiscos, cafés,
Barretes, boinas, bonés,
Cantigas, tretas e ronhas,
Gripes, febres, peçonhas,
Olhares, sorrisos, carracas,
Mulatas, pretas e brancas,
Casais, grupos, magotes,
Maços, molhos, pacotes,
Martelos, plainas e alavancas.
IV
Tendeiros, ciganos, marroquinos,
Homens, mulheres, gaiatos,
Calças, coletes e fatos,
Morangos, tomates, pepinos,
Campainhas, chocalhos e sinos,
Molas, anilhas, terminais,
Polícia, impostos, fiscais,
Alhos, cebolas, limões,
Correntes, fechos, botões,
Agulhas, linhas e dedais.

Sarutla

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segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

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"Nossa Senhora em sombra"
Pastel seco sobre papel

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domingo, 21 de janeiro de 2007

Uma visão sobre a Santa Casa da Misericórdia de Vendas Novas

Decidi há algum tempo, no seguimento de uma conversa com o actual Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vendas Novas, o Senhor Professor Cadete Madeira, que queria deixar aqui no “Atribulações Locais” uma visão sobre a actualidade daquela nobre instituição. No decurso dos normais contactos nestas circunstâncias, acabei por ter o privilégio de uma visita guiada às respectivas instalações, que incluiu diversos esclarecimentos sobre a realidade actual da Santa Casa.

A fase seguinte, normalmente a mais rápida, seria passar ao papel os sentimentos sobre o que me foi dado observar. Mas cedo verifiquei que se tratava de uma tarefa quase impossível. Na verdade, de tão rica que é a história da instituição e tão relevantes as tarefas a que se dedica, não é fácil inseri-la e explicá-la num só post como este.

Claro que poderia começar por dizer que a Santa Casa da Misericórdia de Vendas Novas (SCMVN) é uma daquelas instituições em relação à qual parece existir algum défice de atenção por parte da comunidade que serve. O que não será propriamente culpa de ninguém em especial, mas talvez um sinal dos tempos que correm. Em boa verdade, por vezes nem damos, todos nós, a devida importância ao que temos mesmo à nossa porta. Temos esta enorme capacidade de distracção em relação ao que está perto, de olhar sem conseguir ver. Como é o caso das dificuldades e necessidades permanentes deste tipo de instituições de solidariedade.

Também não seria exagero referir que a SCMVN tem estado sempre ao serviço dos mais carenciados da nossa comunidade. Que sempre tem dado muito a Vendas Novas e às suas populações. E tem-no feito à
medida das suas possibilidades, desde há cerca de 87 anos. Uma bonita idade. Fundada em 1919, por aqueles edifícios já passaram inúmeros vendasnovenses, e não só, que deram o melhor de si em favor dos outros. A ela estiveram ligados nomes bem conhecidos, muitos dos quais se encontram espelhados na toponímia da cidade e cujas famílias, em alguns casos, aqui permanecem. A todos, aos anteriores e aos actuais responsáveis, é devido o justo reconhecimento pelo esforço desinteressado em prol dos demais.

Seria ainda de todo conveniente falar sobre a realidade actual da instituição, para que nos apercebamos do que falamos quando falamos da “Santa Casa da Misericórdia”. Sobre isso, para que tenhamos uma
ideia da dimensão financeira da instituição e das responsabilidades que lhe estão subjacentes, seria importante dizer que os valores movimentados anualmente são superiores a um milhão e duzentos mil euros, Na Conta de Exploração Previsional para 2007, tem especial relevância na estrutura de custos os 115.000€ (10% do total) que respeitam a “Custos com alimentação” e aproximadamente 797.000€ (68%) a “Custos com pessoal”. Só isto, já seria suficiente para nos alertar sobre as “dificuldades estruturais” deste tipo de instituições. Por outro lado, na estrutura de Proveitos relevam os 440.000€ (36%) provenientes de pagamentos dos utentes das diversas valências e cerca de 618.000€ (51%) de comparticipações por parte da Segurança Social. Neste particular, também não será difícil perceber a existência de uma elevada dependência financeira que este tipo de instituições de solidariedade tem em relação ao sistema de Segurança Social.

Ao longo dos anos, a SCMVN tem prestado relevantes serviços em diversas valências, sendo a sua dimensão actual a segui
nte (Valências e nº de utentes):

Creche (15)

Jardim de Infância (40)
Lar de Idosos (60)
Centro de Dia (20)
UAI – Unidade de Apoio Integrado (20)
Apoio Domiciliário (30)
Apoio Domiciliário Integrado (15)
Residências para Idosos (8)
Atendimento/Acompanhamento Social - ...
Soma (208)

Para fazer face às necessidades decorrentes da prestação desses serviços, a instituição conta actualmente com 81 funcionários a tempo completo e 6 outros trabalhadores no âmbito de Programas Ocupacionais.

Não poderia, depois, deixar de referir que, no capítulo dos problemas com que a SCMVN se debate, sobressai desde logo o estado dos edifícios onde funcionam as diversas valências. No que respeita às instalações d
o Lar de Idosos e Centro de Dia, apesar dos inúmeros esforços levados a cabo por parte dos responsáveis da SCMVN ao longo dos anos, e das diversas beneficiações que têm conseguido empreender, muitas são as dificuldades com que ainda se debatem. É o caso da necessidade premente (eu diria urgente!) em conseguir meios financeiros para melhorar as condições das instalações sanitárias que servem aqueles espaços, os quais necessitam ser apetrechados com materiais específicos tendentes a uma melhor utilização pelos utentes mais idosos ou com maiores dificuldades. Disse-me o Sr. Provedor que “bastam 15 ou 20 mil euros” para fazer todas estas obras as quais, já hoje, parecem de facto imprescindíveis. (se o amigo leitor estiver em condições de ajudar... vá lá, pegue já no telefone ...)

Ainda nas mesmas instalações, o único elevador ali existente já não consegue responder satisfatoriamente às necessidades sentidas pelos utentes. Além de já ser bastante antigo, tem o problema de também ser demasiado pequeno para transportar, por exemplo, pessoas acamadas de um andar para o outro. Ora
, segundo me disse o Sr. Provedor, acontece que a própria legislação aplicável vai passar a obrigar à existência de outro tipo de elevadores. Será, naturalmente, mais uma necessidade cuja resolução se tornará premente a breve prazo e que trará ainda maiores dificuldades na gestão dos sempre insuficientes meios financeiros da instituição.

O edifício onde funcionou até há poucos anos o Hospital Concelhio Dr. Custódio Cabeça, e que desde então se encontra parcialmente sem utilização, constitui como seria de esperar, um problema acrescido e um centro de custos sem qualquer contrapartida palpável. Na prática, com o decorrer do tempo estará a deteriorar-se ainda mais, sem que a instituição esteja em condições de encontrar, por agora, soluções viáveis para a sua manutenção.

No que respeita à Creche e Jardim de Infância, a Santa Casa encontrou já uma solução para fazer face aos problemas ali sentidos, designadamente no
que se refere às próprias instalações. Trata-se da construção de um novo edifício, cujo projecto já está em marcha e que se irá situar nos terrenos em frente à Escola Secundária de Vendas Novas.

Além destas questões particulares, muitas são as dificuldades que diariamente é necessário ultrapassar e para as quais os responsáveis não dispõem de meios para a sua resolução. É também por isso que a SCMVN merece a atenção e o apoio de toda a comunidade, à medida das capacidades de cada um, pessoas ou instituições.

Deixo-vos uma relação das datas mais relevantes para a Santa Casa da Misericórdia de Vendas Novas, considerando o início de actividade ou data de inauguração:

Santa Casa da Misericórdia: 23.12.1919
Hospital Concelhio Dr. Custódio Cabeça: 26.01.1941
Casa de Repouso D. Maria Soares de Brito Palhavã Cristóvão: 26.09.1971
Jardim de Infância D. Lídia Maia Cabeça: 26.09.1971
Centro de Dia: 23.03.1991
Apoio domiciliário: 01.10.1997
Creche: 01.09.1997
Apoio Domiciliário Integrado: 01.09.1999
Unidade de Apoio Integrado: 01.09.1999
Atendimento/Acompanhamento Social: 01.04.2001

Devo dizer que, até agora, desconhecia quase em absoluto o tipo e a grandeza das dificuldades e outros constrangimentos com que esta instituição se debate. Desconhecia igualmente, embora já o supusesse, o enorme empenho c
olocado pelos responsáveis na resolução (ou tentativa de) dessas mesmas dificuldades. A minha visita e as conversas que mantive com o Sr. Provedor ajudaram-me a ter outra visão sobre a dimensão dessas realidades. Razão pela qual acredito que a SCMVN poderia obter vantagens se conseguisse que a comunidade se apercebesse melhor da sua realidade actual. Não faltarão maneiras de o conseguir.

Por último, um aspecto de pormenor que poderá interessar a alguns dos nossos leitores. No que respeita às instalações onde em tempos funcionou a “Luta contra a Tuberculose” e que é aquele edifício que se encontra mais próximo da rotunda, a Santa Casa efectuou ali diversos arranjos e beneficiações, tendo o mesmo ficado preparado para arrendamento a terceiros que se mostrem interessados. Trata-se, a meu ver, de uma boa oportunidade de negócio para entidades, instituições, empresas ou particulares que precisem de um espaço para se instalarem. Além de estar separado fisicamente dos restantes edifícios, tem a assinalável vantagem de se situar numa zona de passagem e com elevada visibilidade junto de potenciais clientes.

Como é fácil de ver, são imensas as coisas que ficam por dizer num texto como este sobre a nossa Santa Casa da Misericórdia. De qualquer modo, espero estar a contribuir para que os vendasnovenses olhem para aquela instituição de uma forma, digamos, mais atenta e preocupada, no sentido de tentar perceber como podem ajudá-la no desenvolvimento das suas acções de solidariedade.

Agradeço ao Sr. Professor Cadete Madeira toda a simpatia, a amizade e a atenção disponibilizadas, ao longo dos dias em que mantivemos contactos sobre a Santa Casa da Misericórdia de Vendas Novas.

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sábado, 20 de janeiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

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"Pote com Flores"
Óleo sobre tela

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Nas actuais circunstâncias, não vale a pena ...

Decidi não trazer aqui para o "Atribulações Locais" a discussão que tinha agendada a propósito do "Referendo sobre a despenalização da IVG". Cada um dos restantes colaboradores decidirá por si se o quer fazer ou não.

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sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Um abraço, amigo Gonçalves!

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O nosso amigo António Lisboa Gonçalves, colaborador do "Atribulações Locais" desde há vários meses, manifestou-me amavelmente a sua intenção de deixar de constar entre os colaboradores deste blogue.

Apesar de o seu nome deixar de constar na lista ali à direita na nossa barra lateral, sei que irá seguir com atenção o percurso deste espaço e que não deixará de contribuir, sempre que se justifique, com as suas opiniões sobre o que por aqui se irá passando. Agradeço sinceramente a sua contribuição ao longo destes meses e que a vida lhe sorria, como todos desejamos. A porta para o regresso ficará sempre aberta, como é natural.

Um abraço, amigo Gonçalves.

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Esta manhã já não estava lá o ninho de cegonha ...

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Campo de Jogos do Estrela Futebol Clube, em Vendas Novas.















Este poste de electricidade onde, desde há muitos anos, tem existido este ninho de cegonhas ...





















Hoje pela manhã foi alvo de arranjo, ou manutenção, ou limpeza, ou algo assim ...

Nota: Não coloco outras fotos, para preservar a identidade dos trabalhadores (4).

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Como administrador deste blogue, não posso aceitar que o mesmo seja indevidamente utilizado para aqui serem colocados comentários de carácter radical e incentivadores do incumprimento das leis. Por essa razão, retirei a possibilidade deste post ser comentado.

A credibilidade de um blogue dá muito trabalho e leva tempo a construir, mas é extremamente fácil e rápido destruí-la. Naturalmente que não darei essa possibilidade. Agradeço a compreensão dos leitores.


João Fialho
"alentejodive"

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Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

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"Cabeça de Cavalo"
Óleo sobre tela

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quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

A poesia de "Jodro" no Atribulações Locais

   PORQUE EM TI NASCI
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Planície alentejana repleta de plantas
Em suas hastes desabrochando lindas flores
Ao sol incandescente multicolores
Os olhos que te contemplam encantas
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Porque em ti nasci não me espantas
Com tua beleza de diversos sabores
Pois temperado fui aspirando esses odores
A eles fiquei preso, do teu amor não me cansas
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Os verdes depois amarelos trigais
O passaredo voando pelos sobreirais
Entoando belos cantos melodiosos
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Soa também a rola cantando mansamente
E o cuco algo mais estridente
Planície, sinfonia de tons amorosos
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João M. Grazina (Jodro)

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Oferta para os nossos amigos leitores

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Preparei uma pequena surpresa para os leitores que possam estar interessados. Para fazerem o download, tudo o que precisam é clicar neste endereço: http://z23.zupload.com/download.php?file=getfile&filepath=53530

Quando a página abrir, cliquem em "Download file" que está em cima do lado esquerdo. Não é necessário qualquer registo, nem sequer identificação. É só fazer o download, e nada mais. Espero que apreciem.

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Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

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"Homem descansando"
Óleo sobre tela

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quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Uma excelente iniciativa do nosso "Poeta Jodro"

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O nosso amigo João Grazina, o "Poeta Jodro", decidiu finalmente entrar na blogosfera local. Ainda bem. Cá estamos para seguir este seu novo percurso e ajudar no que estiver ao nosso alcance. O seu novo espaço, a que chamou "Taciturno" pode ser visitado no seguinte endereço: "http://taciturno.blogs.sapo.pt/"

O Poeta Jodro é colaborador no "Atribulações Locais" desde há alguns meses. Já aqui publicou diversos poemas os quais, pelo que me apercebo, têm sido apreciados pelos nossos leitores. Teve o cuidado e a amabilidade, que muito agradeço e me sensibilizou, de me transmitir que pretende continuar a fazer parte desta equipa, enviando-nos regularmente os seus poemas para publicação. Que esta iniciativa corresponda às suas próprias expectativas, é o que todos sinceramente lhe desejamos.

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Praticar a solidariedade a favor de Instituições Locais

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Venho falar-vos de uma possibilidade alternativa que cada um de nós tem ao seu alcance para beneficiar instituições de Vendas Novas ou de outros locais, sem qualquer custo. Podem beneficiar todas as instituições locais (ou não) que sejam:
  • Igrejas ou Comunidades Religiosas radicadas no país;
  • Pessoas colectivas de Utilidade Pública de fins de beneficiência ou de assistência ou humanitários;
  • Instituições Particulares de Solidariedade Social.
A forma de cada um ajudar consiste muito simplesmente em indicar na Declaração de IRS (Modelo 3) que pretende atribuir uma parte do seu IRS a uma dessas instituições. Aquelas declarações têm um sítio próprio para esse fim (Anexo H, campo 901). É importante salientar que pagará exactamente o mesmo valor de IRS quer o faça quer não o faça. Logo, não vejo porque não ajudar as instituições locais. Alguns de nós, nos anos anteriores temos aproveitado para beneficiar instituições como a UNICEF, a AMI e outras do género. Mas se houver a possibilidade de beneficiar instituições de Vendas Novas, naturalmente que isso será preferível.

Mas esta possibilidade obedece a condições. Que se prendem directamente com as instituições que pretendam beneficiar desta “Consignação de 0,5% do IRS liquidado”. Assim, se o amigo leitor é responsável numa daquelas instituições, terá vantagens em ler o seguinte, de forma a poder ajudar a sua própria instituição:
  • Lei 16/2001, de 22 de Junho. É a chamada Lei da Liberdade Religiosa. Deve ler os artigos 32º, nº 6 e 65º, nº 2.
  • Portaria nº 80/2003, de 22.Janeiro. Refere-se aos procedimentos a adoptar para solicitar a consignação fiscal de 0,5% do IRS liquidado.
  • Circular nº 16/2004, de 28.Dezembro, da Direcção de Serviços do IRS, da DGCI. Leia com cuidado o nº 1 desta Circular.
  • Portaria 362/2004, de 08.Abril. Também se refere aos procedimentos a adoptar para solicitar a consignação fiscal de 0,5% do IRS liquidado.
O que é necessário fazer, acaba por ser fácil e pouco trabalhoso. E a instituição em causa pode vir a beneficiar bastante com isso. Depois de tudo tratado, só tem que efectuar a necessária divulgação. Para isso, o “Atribulações Locais” está à disposição de quem quiser divulgar esta possibilidade. Se tiverem dúvidas, coloquem-nas através do nosso email que consta na barra lateral.

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A imprensa local no "Atribulações Locais"

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O nº 317 do nosso único jornal local - Gazeta de Vendas Novas (16.Janº a 05.Fevº), dá um especial destaque a uma nova rubrica da autoria de Carlos Branco denominada "Personalidades 2006", em que retrata "Sérgio Santos - Vendasnovense reconhecido no desporto nacional".

Igualmente com relevo de 1ª página e também da autoria de Carlos Branco, esta edição da Gazeta de Vendas Novas apresenta-nos um interessante artigo sobre "Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, ampliado ao 12º ano em Vendas Novas".

Destaque ainda para um artigo sobre a realização, no passado dia 04 de Dezembro, em Vendas Novas, das "Comemorações do Dia da Arma de Artilharia e da Escola Prática de Artilharia".

Os leitores desta edição têm igualmente acesso a todas as habituais rubricas dos colaboradores da Gazeta de Vendas Novas.

Boas leituras.

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Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo



"Cristo na Cruz"
Pastel de óleo sobre papel

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terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo



"Madre Teresa de Calcutá"
Pastel de óleo sobre cartão

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Uma iniciativa que resultou em fracasso

No passado mês de Novembro, lancei aqui no “Atribulações Locais” um desafio aos nossos leitores. Consistia em disponibilizar o blogue para que cada leitor pudesse publicar os seus próprios textos, a propósito da forma como vê a evolução recente de Vendas Novas. Tal como na altura referi, os textos eventualmente recebidos seriam publicados ao longo deste mês de Janeiro. Apesar da boa vontade e do interesse que coloquei na iniciativa, a verdade é que ela se saldou por um enorme fracasso, que assumo em exclusivo.

Para que esta iniciativa pudesse ter êxito, empenhei-me em dar conhecimento aos restantes colaboradores e a muitas outras pessoas aqui de Vendas Novas, incluindo todos os contactos que constam no email do próprio blogue. Fiz o mesmo através de diversas mensagens aqui colocadas, no sentido de que todos tivessem conhecimento do que se pretendia.

Ora, a verdade é que até hoje não foi recebido qualquer contributo para esta iniciativa, o que me leva a concluir, sem margem para dúvidas, que se tratou de um fracasso. Que assumo na totalidade e em exclusivo. A meu ver, tal terá ficado a dever-se a uma ou mais das seguintes razões:

- a iniciativa não assentava numa boa ideia;
- a divulgação não foi feita da forma mais acertada;
- os leitores do blogue não o consideram uma plataforma credível para este tipo de iniciativas;
- os leitores não estão interessados em publicar as suas próprias opiniões;
- o administrador do blogue não conseguiu ou não soube conduzir o desafio que fez aos leitores.

Considero ser esta última a razão principal para o desfecho verificado. Em boa verdade, não me causa problemas de maior o facto de uma iniciativa idealizada e conduzida por mim acabar desta forma. Claro que não me sinto confortável com isso, mas estaria bem mais preocupado se não sentisse vontade em propor este tipo de inciativas, ou se fosse uma situação em que alguém pudesse ficar prejudicado pelo resultado. Manifestamente, não é esse o caso. Nestas circunstâncias, acabamos sempre por aprender com os nossos próprios erros. Tem-me acontecido noutras vezes, ao longo dos anos. Mas é este o tipo de situações que nos fortalece, que nos dá a tal “experiência de vida” e nos ajuda a evitar situações análogas no futuro.

Continuemos, então, a tentar dinamizar o “Atribulações Locais” como um espaço privilegiado para discussão sobre assuntos que possam interessar a toda a comunidade. Continuo a pensar que um blogue deste género não pode ser uma realidade estática, tendo vantagens em apresentar-se com um dinamismo que consiga também cativar os seus leitores. Sendo assim, outras iniciativas se seguirão as quais, espero, venham a ter um desfecho mais favorável.

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domingo, 14 de janeiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

"Chafariz"
Aguarela

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sábado, 13 de janeiro de 2007

A poesia de "Jodro" no Atribulações Locais

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ANTES PENANDO NA SAUDADE
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Deixem-me estar sózinho
Na solidão com o meu cismar
Antes na saudade a penar
Do que com a maldade do homem daninho
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Deixem meu coração bater de mansinho
Minha alma poesia divagar
Em versos todos incitando a amar
Deixem-me estar só, a um cantinho!
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Não me venham aliciar com fingimentos
Que me originam mais tormentos
Pois que desprovidos de senso e razão
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São sagradas em meu ser a frontalidade,
Lealdade, igualdade o amor que em mim arde,
Ah! Não me torturem mais o coração!
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João M. Grazina (Jodro)

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Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

"Chafariz em Vendas Novas"
Óleo sobre tela




"Chafariz Real - Vendas Novas"
Óleo sobre tela

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sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Sítios em Vendas Novas

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quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Aurélio Marmelo

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Não há apenas uma definição de Cultura. Mas é usual aceitá-la como sendo um conjunto de normas, costumes, hábitos, comportamentos, ..., valores. Mas se falarmos de Actividades Culturais, estaremos mais perto do que se pretende com esta iniciativa, a que decidimos chamar "Artistas de Vendas Novas".


Com ela, pretendemos ajudar na divulgação de pessoas que aqui residem, trabalham ou que mantém outros tipos de ligações a Vendas Novas, e que se dedicam aos diversos ramos de actividades em artes plásticas. Tencionamos dedicar um mês a cada artista. Este mês de Janeiro, vai ser dedicado ao meu bom amigo Aurélio Marmelo, a quem agradeço a disponibilidade para integar esta iniciativa do "Atribulações Locais". Esperemos que esta rubrica seja do agrado dos nossos leitores.


Aurélio Marmelo
"OMAR"

"Primitiva Estalagem em Vendas Novas"
Pintura a óleo sobre tela



Aurélio Marmelo
nasceu em Almeirim, a 26 de Dezembro de 1941. Veio para Vendas Novas aos 10 anos. Autodidacta, descobriu a pintura há cerca de 15 anos e desde então vem dedicando o seu tempo a tentar saber mais, uma vez que, segundo diz, "o seu aprendizado é na base de: erro, nova tentativa".

Explora várias vertentes da pintura, como pastel seco e de óleo, aguarela e pintura a óleo. Diz que a sua preferência vai para o "pastel". Também exprime a sua sensibilidade artística através de Carvão e Grafite.

Roça muito levemente o abstracto, mas as suas preferências temáticas vão para a paisagem, campestre ou marítima, mas especialmente para o retrato a pastel.

Já mostrou alguns dos seus quadros em duas exposições colectivas realizadas em Vendas Novas.


"Jovem tomando banho"
Pastel seco

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Apresentação

Fui convidado pelo meu amigo João Fialho, administrador do Atribulações, a contribuir para este blog. Pois bem, aceitei, se bem que não sou muito bom a esgrimir a pena, neste caso as teclas, mas de qualquer modo penso por vezes colocar aqui algumas opiniões e questões, sobre assuntos que me pareçam interessantes para esta cidade, que afinal todos amamos, e, desejamos certamente o melhor para ela . Devo dizer que não me sinto inclinado à discussão de carácter político, estou mais virado para os assuntos comuns da vida da nossa terra . Os meus gostos vão desde a leitura; de quase tudo, e esse meu ecletismo tem-me levado a pensar que qualquer tipo de leitura será boa desde que tiremos dela, aquilo, que ela tem de bom para dar, mesmo quando parece que não tem nada de interessante, ao cinema, onde alinho pelo mesmo diapasão, até á pintura, essa sim a menina dos meus olhos, "passe o exagero", pois a ela me dedico quando posso, como simples amador, claro, sem pretensões. Também gosto muito de falar com as pessoas , que podem parecer que não têm nada a dizer, mas por vezes têm histórias de vida , que deixam qualquer um maravilhado.
Fui militar, estive várias vezes no antigo Ultramar. E pronto despeço-me, com uma apresentação de um dos meus trabalhos respeitantes, ao meu hobby, que como já disse é a pintura.

Manuel Santo

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segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Experiência para promover discussões

Desta vez, não vamos iniciar nenhum novo tema. Vamos antes fazer aqui uma expeiência. Nos últimos dias, os nossos leitores têm manifestado interesse em debater ou comentar essencialmente dois temas:
  1. a questão de "Vendas Novas dever ou não, em vossa opinião, estar administrativamente enquadrada "no Alentejo" (este tema foi lançado pelo post "O concelho de Vendas Novas e as localidades à sua volta", do João Alturas); e
  2. as recentes decisões da autarquia, a propósito do "estímulo à construção de habitação própria e à criação de condições para a fixação e atracção de jovens para o concelho.”
Sendo assim, vamos "pormover o post do João Alturas" (o qual foi originalmente publicado no dia 4.Janº), que ficará logo aqui por baixo e onde poderão continuar a dinamizar aquela interessante discussão.

Por outro lado, na caixa de comentários deste mesmo post, poderão, se não se importarem, aproveitar para a discussão daquele segundo tema. Aproveito para esclarecer que esse mesmo tema já foi objecto de publicação no blogue "Notas do Mandato".

Boas discussões.

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O concelho de Vendas Novas e as localidades à sua volta


Venho apresentar uma questão, talvez um bocado polémica mas que se apresenta como natural e benéfica para muita gente, especialmente para as populações à volta de Vendas Novas e mesmo para esta cidade.
Porque não integrar no concelho de Vendas Novas as localidades de Cabrela, Cortiçadas do Lavre, Silveiras e Pegões?
Sabemos que este processo envolve muitas burocracias e muitos requisitos que têm que se conjugar mas, melhor para as pessoas que vivem nessas povoações, muitas das quais aqui trabalham e faqui azem as suas compras necessitando apenas de ir às respectivas sedes de concelho para questões específicas, envolvendo maiores deslocações e outras despesas.
No caso de Cabrela sei que quando Vendas Novas passou a ser concelho foi perguntado, pelo então presidente da câmara de Vendas Novas, às pessoas daquela localidade se queriam pertencer ao concelho de Vendas Novas. Não viam então com bons olhos, vir a pertencer a Vendas Novas que sempre tinha sido menor que Cabrela. Mais recentemente, passou um documento entre a população de Cabrela para recolher assinaturas de quem estivesse de acordo em integrar Vendas Novas. Não sei o que foi feito a esse documento mas, creio que tinha um número considerável de assinaturas.
Quanto às outras localidades, não faço ideia qual poderá ser a aceitação de uma eventual mudança para o concelho de Vendas Novas. Parece-me, no entanto, que seria mais lógico e mais cómodo.

Sarutla

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domingo, 7 de janeiro de 2007

A Poesia de Jodro no Atribulações Locais

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Por Amor à Verdade

Exulto p'los amigos de Atribulações Locais

Porque sensibilizados no bem fazer
Escrevendo suas ideias severos mas leais
Sem sofismas no bem querer

Com João Fialho entusiasmado
Incentivando a mais longe chegar
Os que à boa causa se tem dedicado
E que em pleno a têm acarinhado
Imparciais a justeza a semear

Alentejodive e Atribulações
Em genuína união se conjugam
Em pessoas emitindo pareceres, opiniões,
Como interpretam, pensam e julgam,
Gente trajada de honestidade
Em luta porfiada por amor à verdade



MINHA POESIA PROCURA SER JUSTA E CASTA

Talvez pensem que faço poesia sem sentido
Sem qualquer rumo ou direcção
Mas é assim que a sente o meu coração
Nesta loucura da vida, perdido

Podem julgar-me descabido
Mas sinto-a, engendro-a com emoção,
Em puro devaneio da imaginação
Mas de verdades dum passado já ardido

Procuro qu'a poesia que de meu ser emane
Mesmo que uns satisfaça e outros dane
Seja p'ra todos justa e casta

P'ra isso rogo inspiração à minha musa
E veia poética com alma lusa
Um pouco de Camões me basta

João M. Grazina (Jodro)

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Gralha (Curvus corone)

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Este é o mais recente habitante do nosso Jardim Público. Trata-se de uma Gralha e apareceu aqui há pouco mais de uma semana. Tem estado sempre só, no que respeita a outros elementos da sua espécie. Oxalá continue a fazer-nos companhia.

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Sítios em Vendas Novas

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Vendas Novas, 06.Janeiro.2007
"Cegonhas na Igreja do Quartel"

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sábado, 6 de janeiro de 2007

Sítios em Vendas Novas

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quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

A Imprensa Local no "Atribulações Locais"

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O nº 316 do nosso único jornal local - Gazeta de Vendas Novas (02 a 15 de Janeiro), dá um especial destaque às "Iluminações natalícias na cidade" e ao "Natal na Misericórdia", tema este que respeita à Festa de Natal realizada nas instalações da Santa Casa da Misericórdia de Vendas Novas. Publica igualmente na sua 1º página um poema do Poeta Jodro: "Ano Novo que se anseia ano bom".

Ao longo das suas 8 páginas, podemos também ler rubricas dos seus habituais colaboradores:

Sobre a União Europeia, de Cravidão Duarte
Da Praça do Geraldo, de José J.V. Correia
Conversas, de António M.V. Carvalho
Laranja-Limão, de Mafalda Revés e Anabela Fernandes
Janela aberta ao desporto, de Aldino R. Coelho
Entre a realidade e a fantasia, de Leonel Cunha
Espaço Saúde, por Lídia Craveiro e Lucília Oliveira
Estrela Futebol Clube, por Carlos Branco
Saca-Rolhas, por António Godinho

Os leitores terão ainda acesso a outros conteúdos, em que se incluem interessantes apontamentos a propósito da realização em Vendas Novas da chamada "Feira de Antiguidades, Velharias e Artesanato" e do "Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária de Vendas Novas", bem como um artigo da autoria de M. Luisa(?) denominado "Esperança ou Desespero" que, julgo, poderá ajudar a uma pequena introspecção.

Por último, esta edição da Gazeta de Vendas Novas dedica 3 espaços à publicação de conteúdos de carácter eminentemente político: um "Comunicado" da JSD local com diversas propostas sobre Políticas de Juventude, um Comunicado do PSD de Vendas Novas sobre vários aspectos da política local e um espaço de "Notícias Municipais" da responsabilidade da Câmara Municipal de Vendas Novas.

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terça-feira, 2 de janeiro de 2007

A minha visão sobre a evolução recente de Vendas Novas

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Vendas Novas evoluiu muito desde a criação do concelho, em 1962. A partir daí, passaram a existir melhores condições para o desenvolvimento económico local. Foi por essa altura que aqui se instalaram as primeiras fábricas de componentes para o sector automóvel, as quais trouxeram um extraordinário aumento da criação de riqueza e da oferta de trabalho no concelho.

A minha experiência pessoal em Vendas Novas dá-se apenas a partir de 1983. Desde aí, muito aconteceu. Nem todos os aspectos relevantes cabem num post como este, mas vale a pena realçar alguns. Vejamos.
  • A vila de então cresceu em tamanho e transformou-se em cidade, decorria o ano de 1993. Não senti que a passagem de Vendas Novas a cidade tivesse qualquer consequência prática no quotidiano das populações. Vejo esse facto mais como uma eventual questão de auto-estima. Não mais que isso.
  • Por outro lado, Vendas Novas consolidou o seu desenvolvimento através da implementação do Parque Industrial. Sem dúvida, uma das melhores iniciativas públicas locais nos últimos anos. Devo dizer que, na época, duvidei do êxito do modelo adoptado. Enganei-me. E ainda bem que me enganei. O êxito da iniciativa veio dotar a cidade de infra-estruturas que ajudaram em muito a aumentar a oferta local de trabalho, o valor acrescentado no concelho e o rendimento das famílias residentes. Isto aconteceu especialmente ao longo dos anos 90 do século passado, também em consequência do bom período de crescimento económico então verificado, de que Portugal e Vendas Novas necessariamente aproveitaram.
  • Esses factos, aliados à boa conjuntura económica, proporcionaram um aumento da capacidade de consumo, com evidentes consequências ao nível do comércio local. Foi um período de instalação de novas unidades de consumo, designadamente na restauração e no comércio a retalho. Isso também ajudou o bom desempenho do mercado de trabalho local.
  • Nas últimas quatro décadas, mas muito especialmente nos últimos 20 anos, o parque habitacional instalado aumentou de forma muito significativa, designadamente no que respeita à habitação própria, em interligação com o crescimento da população residente e a maior facilidade no acesso ao crédito à habitação, que se verificou na última década do século XX. Por esta via, o sector da construção civil ajudou ainda mais a dinamizar a economia local, em face da seu conhecida característica de locomotiva do conjunto da actividade económica.
  • Foram melhoradas ou acrescentadas as infraestruturas e os sistemas concelhios de saneamento, distribuição de água, iluminação e telefones, a exemplo do que aconteceu por todo o país.
  • Aumentou igualmente a oferta de infra-estruturas públicas de ensino, aspecto imprescindível para o desenvolvimento equilibrado de qualquer região. O mesmo aconteceu no desporto, que tem constituído outra forte aposta pública local. Neste particular, Vendas Novas soube aproveitar boa parte das ajudas disponíveis através dos diversos Fundos de Financiamento Nacionais e Comunitários. Isso foi, a meu ver, bastante positivo.
  • Em certa medida, manteve-se a oferta pública de saúde. Antes existia um Hospital, agora há um Centro de Saúde com Atendimento Permanente. Além disso, aumentou em muito a oferta local de cuidados de saúde privados. Hoje em dia, existem na cidade algumas “Clínicas” e diversos “Consultórios”, mantidos exclusivamente por privados. Muitos mais do que há 20 ou 30 anos. Desse ponto de vista, melhorou o acesso a serviços de saúde.
  • A oferta pública de serviços acompanhou, em parte, esta evolução. Em consequência, ao longo dos últimos anos os vendasnovenses passaram também a ter acesso a diversos equipamentos novos de âmbito cultural, desportivo e de lazer. São, naturalmente, aspectos positivos a ter em conta na evolução recente do concelho.
  • A rede viária local cresceu em dimensão, acompanhando o grande aumento do parque habitacional. Isso trouxe maiores facilidades nas deslocações internas. Com os consequentes problemas acrescidos no trânsito, em virtude do incrível aumento do parque automóvel local (mais de 3000 veículos no concelho), que acompanhou a tendência verificada no país.
Vendas Novas é, hoje em dia, uma cidade dinâmica que aparenta um razoável/bom desenvolvimento industrial e mantém um elevado potencial de crescimento aos mais diversos níveis. Mas claro que nem tudo são aspectos positivos. O que é natural. O tipo de evolução aqui verificada nas últimas décadas fez vir ao de cima alguns problemas. E acrescentou outros. Mas que são, muitos deles, problemas de crescimento. No entanto, alguns aspectos merecem, a meu ver, uma abordagem mais cuidada ao nível dos poderes decisórios locais, em abono do nível de competitividade do próprio concelho e da melhoria das capacidades e da qualidade de vida dos cidadãos residentes.

Não pretendo abordar hoje aqueles aspectos que considero menos conseguidos ou ainda mal resolvidos, no que concerne à evolução recente de Vendas Novas. Posso, no entanto, adiantar que me preocupa o facto de a cidade continuar, desde há longo tempo, sem um desígnio que obedeça a uma estratégia concertada e em que a comunidade se sinta envolvida. Tal como me preocupa a existência em Vendas Novas de uma acentuada divisão de contornos político-sociais, com evidentes consequências a vários níveis na comunidade local. Bem como a manifesta falta de dinamismo da chamada sociedade civil e a persistência de uma, a meu ver, excessiva dependência de poderes instituidos, no que respeita a uma franja significativa da nossa população.

Isto, e algo mais, ficará para outra ocasião. Vários outros aspectos que se observam no nosso concelho podem ser considerados positivos ou negativos, melhor ou pior resolvidos, consoante o ponto de vista pessoal e os pré-conceitos subjacentes a cada observador. Estes são alguns dos que tenho observado.

João Fialho
02/1/2007

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Desafio aos leitores

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No passado dia 11 de Novembro, foi aqui lançado um "Desafio aos Leitores". Tratava-se de proporcionar a oportunidade de cada um publicar textos de sua autoria, devidamente identificados, sobre o tema genérico: "Como vê a evolução recente de Vendas Novas ". Tratava-se, e trata-se, de uma iniciativa contra a indiferença e a excessiva acomodação em termos de participação cívica no espaço público local.

Para tal, foram entregues em mão folhetos explicativos a diversas personalidades locais e enviados email´s a vários amigos e conhecidos de Vendas Novas. Por outro lado, tentei sensibilizar os restantes colaboradores do blogue a ajudarem na divulgação da iniciativa, o que naturalmente agradeço. Em simultâneo, tentei igualmente sensibilizar os leitores do "Atribulações Locais", através de mensagens colocadas no blogue. A par disso, utilizei um outro blogue exclusivamente para este efeito, para onde direccionei um link que apareceu a todos os leitores nas últimas semanas.

Dito isto, julgo ter deixado bem clara a existência da iniciativa. A qual considero ser uma boa oportunidade para que todos os que entenderem digam o que lhes vai na alma, no que respeita á sua terra de eleição. Ou, pelo menos, à sua terra de adopção: Vendas Novas.

Todas as contribuições que forem recebidas serão publicadas na íntegra ao longo deste mês de Janeiro, aqui neste mesmo espaço. Agradeço que indiquem se pretendem ou não que o vosso texto seja comentado pelos restantes leitores. Se nada disserem sobre isso, não haverá comentários. Pela minha parte, vou desde já dar início com a publicação de um texto que espelha, de modo sucinto, uma parte da minha visão sobre a evolução recente de Vendas Novas.

Obrigado a todos os que entenderem colaborar nesta iniciativa.

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Sítios em Vendas Novas

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segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

A BEM DA TRANSPARÊNCIA

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No passado dia 03/11/06, publiquei aqui um conjunto de opiniões num post como o título "Imprensa local em Vendas Novas: que realidade?". Não dei muita importância, digamos assim, quando algum tempo depois pessoas amigas me fizeram chegar a impressão de que esse meu texto teria "caído mal" em alguém directamente ligado ao jornal "Gazeta de Vendas Novas". E se não dei a devida importância foi porque, a ser verdade, alguém haveria de falar comigo sobre esse facto, até porque temos o prazer de contar com o próprio Director do jornal como colaborador. O qual já concerteza me teria contactado se esses indícios de facto existissem. Como tal não aconteceu, parti do princípio que nada se passara no contexto que me foi referido. Que é, aliás, aquilo em que ainda hoje quero acreditar.

Apesar disso, o assunto começou a preocupar-me quando hoje mesmo, outra pessoa amiga sem ligação a este blogue nem ao próprio jornal, me perguntou deliberadamente "mas afinal, o que é que andaste de tão preocupante a escrever sobre a Gazeta?". Decidi então, a bem da transparência que sempre privilegiei e para que não restem dúvidas sobre a minha intenção quando escrevi aquele post, começar desta forma o ano de 2007. Comecemos por resumir o que então escrevi em abono da Gazeta e dos seus responsáveis:

  • Os jornais, especialmente os de carácter local, assumem um importante papel em termos de informação de proximidade e são, além do mais, uma fonte de primordial importância e de transmissão de informação credível, que muito contribuem para um melhor (auto-re)conhecimento das comunidades que servem;
  • O director actual da Gazeta de Vendas Novas, e desde há cerca de 11 anos, é o Sr. Artur Aleixo Pais, a quem aproveito igualmente para enviar as minhas cordiais e amigas saudações e felicitar pelo seu continuado esforço em prol da manutenção deste periódico, juntamente com toda a sua actual equipa;
  • Do que me é dado observar, e esta é apenas e tão só uma opinião pessoal, a “Gazeta de Vendas Novas” sofre de certas limitações que acabam por limitar o seu desenvolvimento, sem que isso se deva a falta de empenho dos seus responsáveis;
  • Quanto á linha editorial seguida pela “Gazeta de Vendas Novas”, noto uma evidente preocupação em mantê-lo um jornal isento e relativamente neutro;
  • Sem querer de forma alguma por em causa o caminho seguido ou melindrar quem tem essa responsabilidade, era só o que faltava e nem isso está nas minhas preocupações ...
  • ... manifestar um grande sentido de respeito e reconhecimento por quem se dispõe a administrar e/ou gerir um jornal local, como é o caso da Gazeta de Vendas Novas;
  • Por todos os motivos, mas especialmente por desempenharem um relevante papel para a auto-estima dos vendasnovenses, além de se constituírem como possível pólo de união da comunidade. Neste sentimento acho por bem incluir todos aqueles que, de alguma forma, contribuem para a elaboração e manutenção do jornal;
  • A isto acresce a evidência de que o nosso jornal local não navega em terrenos férteis em facilidades, tantas são as críticas manifestamente injustas que lhes são dirigidas;
  • Vale-lhe a vontade e a perseverança de quem lhe dá vida, ainda por cima de forma totalmente gratuita;
  • Por tudo isso, tal deveria conduzir a que os jornais existentes (hoje, apenas um) fossem acarinhados por todos os vendasnovenses. Sob pena de corrermos o risco de um dia destes deixarmos de ter imprensa escrita no concelho.

Estas e outras opiniões que então expressei e que podem ser consultadas no próprio texto original disponível neste blogue (mês: Novembro/06; dia: 03), preocuparam-se, antes de tudo o mais, em realçar a importância da nossa imprensa local e do relevante papel desempenhado por quem lhe dá vida. Qualquer outra leitura é, em minha opinião, manifestamente abusiva e despropositada em relação ao que escrevi e pretendi transmitir.

Sobre isto, mesmo correndo o risco de parecer parco em humildade, lanço o desafio, seja a quem for que o queira aceitar, de me demonstrarem quando ou onde, publicamente, alguém sem ligações à "Gazeta de Vendas Novas", como é o meu caso, se preocupou em defender assim a nossa imprensa local e em realçar o importante papel daqueles que lhe dão vida. Digam-me, se fazem favor!

Que este seja um óptimo ano para todos.

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