segunda-feira, 30 de abril de 2007

14ª Corrida em Atletismo Cidade de Vendas Novas


A Festa da Corrida, dia 20 de Maio, na cidade de Vendas Novas

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Eleições intercalares em 17 de Junho


S

egundo me dizem, já estão definidos os "Cabeças-de-lista" (que designação mais esquisita ...) às próximas eleições para a Assembleia de Freguesia de Vendas Novas. Como seria de esperar (?!) são três. Nem mais um, nem menos um. São mesmo três. Quanto às respectivas personalidades, claro que não me vou aqui pronunciar. São três candidatos, nenhuma mulher, que não partem com as mesmas probabilidades de êxito. Curiosamente, ou talvez não, todos os três são diferentes dos anteriores. Por razões diversas (!) cada um dos partidos alterou a composição da sua lista.


Prevejo que os resultados desta eleição irão ser muito interessantes. Para si, o que podemos esperar destas eleições ???

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domingo, 29 de abril de 2007

EPA e Vendas Novas no 25 de Abril de 1974 - 2

Autor da foto: Coronel José Duarte
A Escola Prática de Artilharia de Vendas Novas no 25 de Abril de 1974
Vendas Novas, 25 de Abril de 1974
Defesa sobre a Estrada Vendas Novas-Évora
(local: terreno em frente ao actual "Intermarché")

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sábado, 28 de abril de 2007

EPA e Vendas Novas no 25 de Abril de 1974

Autor da foto: Coronel José Duarte
A Escola Prática de Artilharia de Vendas Novas no 25 de Abril de 1974
Vendas Novas, 25 de Abril de 1974
Posição da Bateria 10,5 na Estrada Vendas Novas-Lavre.
Comandante: "Capitão Duarte Mendes"

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sexta-feira, 27 de abril de 2007

Lunático da Poesia

Ainda um dia hei-de ter mordaz fama
Por ter atingido o pedestal do nada
Com débil poesia por mim engendrada
Que ao ler, o erudito lançará na lama
««»»
Nem sequer serei fugaz chama
Quando fogueira julgava em mim ateada
Por vazia musa a mim abraçada
Mulher vulgar que não alcandorou dama
««»»
Serei um lunático da poesia
Desprovido de imaginação
Que não passará de idolatria
««»»
Absurdo de versos que em meu ser estão
Serei um poeta da fantasia
Com meu estro nada tombando no chão
««»»
João M. Grazina (Jodro)

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Eleições intercalares para a Assembleia de Freguesia de Vendas Novas

Tal como já é público e foi divulgado nesta notícia publicada no site da Rádio Granada, as eleições intercalares para a Assembleia de Freguesia de Vendas Novas irão realizar-se no dia 17 de Junho de 2007.

Estou em crer que iremos ter alguma renovação na composição das listas concorrentes. Penso que isso não trará qualquer drama e poderá mesmo, quem sabe?, ajudar a consolidar uma tendência de (alguma) renovação que se vem notando em Vendas Novas. Tanto quanto julgo saber, e corrijam-me (sff) se estiver errado, pelo menos no caso de uma das listas, por impedimento legal o respectivo "cabeça-de-lista" terá que ser diferente. Nos restantes casos, mais tarde se verá ...

Na prática, o que se pretende é que o resultado final das votações, seja ele qual for, permita afastar situações indesejáveis como aquela que se viveu nos últimos tempos em Vendas Novas. A qual, a meu ver, não dignificou em nada nem a instituição envolvida nem o(s) responsável(eis) pela situação vivida.

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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Relembrar Abril de 1974, em Vendas Novas

O texto e as fotos constantes deste post são da autoria do Coronel José Duarte, um amigo que reside desde há longa data em Vendas Novas. Participou activamente no "25 de Abril de 1974", juntamente com outros camaradas seus, também militares que na altura prestavam serviço na Escola Prática de Artilharia em Vendas Novas.

O meu sincero agradecimento ao Coronel José Duarte por ter feito o favor de disponibilizar este seu trabalho, para publicação no "Atribulações Locais".



Relembrar Abril 1974

O acaso fez com que eu tivesse tido a oportunidade de tirar algumas fotos inéditas, a preto e branco, com uma máquina fotográfica já muito usada, mas que apesar da fraca qualidade já estiveram expostas ao público.
As acções militares que as forças da Escola Prática de Artilharia realizaram, constam de documentos oficiais.

1. Antecedentes

Desde a primeira hora ligada ao Movimento das Forças Armadas, a Escola Prática de Artilharia, foi realizando durante o ano de 1973 e os primeiros meses de 1974, especialmente pelos jovens oficiais - capitães, tenentes e alferes - do quadro permanente oriundos da Academia Militar, acções que a seguir se indicam:
  • Diversos contactos com outros oficiais ligados ao Movimento e à Comissão Coordenadora, através das reuniões convocadas pela referida Comissão, sendo de destacar a que foi efectuada nos arredores de Évora, no Monte Sobral, Alcáçovas, a 09 de Setembro de 1973;
  • Realização de reuniões no interior da unidade, com o objectivo de mentalização e identificação, de todos, com as finalidades e os propósitos do Movimento. As reuniões dentro do quartel eram clandestinas pois era do conhecimento do Movimento, que alguns militares não iriam colaborar nem participar nas acções que estavam a ser planeadas e preparadas para derrubar o governo vigente;
A partir do momento em que foi decidido participar total e activamente, deu-se início à fase de estudo e planeamento, compreendendo os seguintes pontos principais:
  • Deter o Comandante e o Segundo Comandante;
  • Recrutar os Oficiais e Sargentos Milicianos;
  • Organizar e preparar no aspecto táctico, técnico e logístico duas Baterias de Artilharia, uma com o material 8,8 cm e outra com o material 10,5 cm e ainda uma Bateria Motorizada de atiradores, destinadas a actuarem no exterior;
  • Montar a defesa imediata (periférica) do Quartel;
  • Controlo da localidade de Vendas Novas, incluindo a neutralização das autoridades locais;
Na noite 23/24 de Abril de 1974, pelo facto de residir no exterior da Escola Prática, na rua General Humberto Delgado, “ Vila Verde”, 47 - 2º Esquerdo, dois Oficiais pertencentes ao Movimento, foram recebidos em minha casa, vindos de Lisboa, dos quais me lembro do Capitão de Artilharia Veiga Vaz - que tinham como missão, entregar pessoalmente a Ordem de Operações.

De imediato e conforme o combinado previamente fui ao Quartel contactar alguns Oficiais que receberam a Ordem de Operações, procedendo-se em seguida ao seu estudo já no interior do Quartel e iniciando-se depois todas as acções com vista à organização das Forças que participaram nas operações.

De salientar que todos os movimentos preparativos eram já seguidos pela polícia secreta – PIDE/DGS - a partir da reunião realizada em Cascais, a 05 de Março de 1974, e principalmente a partir da intentona de 16 de Março de 1974, pelos militares da unidade das Caldas da Rainha, na sequência da qual foram presos e transferidos da Unidade todos os oficiais que pertenciam ao Movimento. Por esse motivo todos os telefonemas, reuniões e movimentações tinham de ser efectuados com segurança e precaução.

2. Desenrolar das acções

(Quando a página abrir, clique em "Download file", em cima do lado esquerdo)

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terça-feira, 24 de abril de 2007

Gestão da água: que futuro?

No passado mês de Setembro de 2006, coloquei aqui algumas opiniões e considerações a propósito da "Gestão da Água em Vendas Novas" (para quem não leu: siga os links no final deste post). Desde essa altura até agora, já se verificaram alguns desenvolvimentos nesta matéria. Apesar disso, pelo que me tenho apercebido, este assunto não tem merecido especial relevância na agenda política local.

O mesmo não se passa no caso do Município de Alvito. Sobre Alvito, já aqui tinha mencionado o espírito algo pioneiro dos responsáveis municipais. Designadamente do seu Presidente, que se manifestou ultimamente através da criação de um blogue próprio do Município ("Alvito também é comigo!"), o qual pretende constituir-se como uma plataforma complementar para informação e debate de assuntos que interessem às populações.

É o caso, agora, da temática respeitante à "Gestão da Água". A qual mereceu nesse mesmo blogue um artigo publicado e assinado pelo Presidente da Câmara Municipal de Alvito, fazendo um ponto de situação, indicando possíveis alternativas de solução e colocando o assunto à reflexão dos alvitenses, com a declarada intenção de lhes solicitar o respectivo contributo.

Parece-me bem. Aliás, parece-me mesmo excelente.


Textos anteriores neste blogue sobre
"Gestão da Água em Vendas Novas"
links: 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6


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Sítios em Vendas Novas

"Vinha à entrada de Vendas Novas"

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segunda-feira, 23 de abril de 2007

3º Encontro de Aeromodelismo Indoor em Vendas Novas

O "Clube de Aeromodelismo de Vendas Novas" organizou e levou a efeito em Vendas Novas, mais um encontro de verdadeiros entusiastas destas maquinetas, em que estiveram presentes diversos participantes de todas as idades. Quando digo "maquinetas" é de propósito. Serve para mencionar que, sendo eu desconhecedor em absoluto (falha minha, eu sei) das tecnologias utilizadas neste desporto, tive desta vez oportunidade para tentar perceber o que se está a utilizar nesta actividade.

Pois, devo dizer que me surpreendeu a elevada sofisticação de alguns dos modelos de aviões e helicópteros. A par de outros bem simples mas que, pasmem-se como a mim me aconteceu, conseguiram efectuar evoluções deslumbrantes no reduzido espaço aéreo do Pavilhão Municipal. É espantoso, na verdade, como alguns modelos com preços ao nível de poucas dezenas de euros, fazem belos voos desde que, naturalmente, sejam pilotados por quem sabe destas coisas.

No essencial, pareceu-me ver nos participantes um "brilho nos olhos" e uma alegria em "brincar" com os seus modelos, que por certo naquelas horas lhes proporcionaram verdadeiros sentimentos de satisfação. Fiquei com a impressão de que se trata de um desporto/hobbie que poderá trazer grandes vantagens a futuros interessados, por via da evidente satisfação pessoal que proporciona aos seus praticantes.

A meu ver, estão mais uma vez de parabéns todos aqueles que dedicam uma boa parte do seu tempo à organização destes eventos em Vendas Novas. O meu aplauso ao Clube de Aeromodelismo de Vendas Novas e a todos os que puseram de pé esta organização.

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domingo, 22 de abril de 2007

Um cravo para todos vós !


Apesar das fragilidades de um país cada vez mais desigual, com mais de 20% da população a viver abaixo do limiar da pobreza;

Apesar da exclusão social, do desemprego e do emprego precário, da desertificação do interior, do envelhecimento da população, do isolamento dos idosos, da deslocalização de empresas, da corrupção, do tráfico de pessoas humanas e das deficiências do sistema de saúde;

Apesar de mais de metade dos portugueses (52%) não auferirem rendimentos suficientes para pagarem IRS;

Apesar de um certo nacionalismo fundamentalista, dogmático e radical estar de novo na moda, após a vitória da mais retrógrada figura do último século num recente programa de televisão...

Orgulhamo-nos de poder afirmar, 33 anos depois, de cabeça levantada e sem hesitações:

Valeu a pena. 25 de Abril… sempre!

Manuel Filipe Quintas

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Hoje (Domingo), no Pavilhão Desportivo, entre as 9:00h e as 18:00h


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sábado, 21 de abril de 2007

Nos Corações, Somente Amor !

Andam corações em desavença
Dos peitos parecendo saltar
Porque em ritmo medonho a palpitar
Espicaçados pelo ódio em malquerença
««»»
Sem que o amor os sensibilize, convença,
A somente com carinho amar
O atroz ódio da vida para sempre apagar
Da Terra seja banido, desapareça!
««»»
Ah! Se só amor nos corações coubesse
O ódio jamais neles caberia
Ah! Se só amor nos corações houvesse
««»»
O ódio jamais neles haveria
Ah! Se só amor nos corações acontecesse
O ódio no vento se dissiparia
««»»
João M. Grazina (Jodro)

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sexta-feira, 20 de abril de 2007

A imprensa local no "Atribulações Locais"

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Artistas de Vendas Novas: Olga Duarte

Sem título

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quarta-feira, 18 de abril de 2007

Como está a evoluir a blogosfera?

Apesar das evidências, continuamos a ouvir por cá (leia-se: em Vendas Novas, mas atenção: não só!) que estas coisas dos blogues "é para uns quantos dizerem mal e criticarem sem dar a cara."

Também já houve por cá quem me dissesse algo do género:
"... quem exerce ou está instituído num cargo público, por dever de função não pode andar a escrever em blogues."

Tal como já obtive esta também espantosa resposta a um convite que enderecei logo no início do "Atribulações Locais": "se temos um jornal e uma rádio, para que servem os blogues?"

Em relação a uns e a outros, discordo em absoluto. Mas, claro, são opiniões. Enfim ... adiante.

Em que estado pensa você, amigo leitor, que está actualmente a blogosfera? Bem? Mal? Assim, assim? Nem bem nem mal? Para saber isso, quem se quiser dar ao trabalho de pesquisar na blogosfera nacional, vai encontrar textos da autoria de diversas personalidades bem conhecidas (outras nem tanto), tais como Académicos, Artistas, Políticos, Economistas, Gestores, Arquitectos, Engenheiros, Educadores, Jornalistas, e os mais diversos tipos de empreendedores, etc., etc.. Neste âmbito, o blogue mais curioso que encontrei pertencia a um "Calceteiro" que fazia publicidade à sua arte e disponibilizava os respectivos contactos (e de que tenho pena de na altura não o ter colocado nos "Favoritos"). Ou ainda blogues que servem para divulgar verdadeiros e desesperados pedidos de ajuda, como aquele do "Simão", que precisa urgentemente de um dador compatível de medula óssea. Ou seja, há de tudo um pouco.

Encontrará textos recentes e devidamente assinados, por exemplo por António Costa, actual Ministro da Administração Interna e também por José Magalhães, Secretário de Estado da Administração Interna, bem como (por exº) por ilustres economistas e juristas, alguns dos quais são ou já foram Deputados da Nação ou integraram Governos anteriores. Bem assim como o blogue recentemente criado pela Câmara Municipal de Alvito, para incentivar o debate sobre assuntos locais daquele concelho.

Encontrará ainda as mais diversas abordagens a temas do dia-a-dia, desde análises bem documentadas até críticas devidamente fundamentadas. Algumas sob anonimato, outras não. Tal como encontrará excelentes blogues de divulgação sobre Fotografia. E sobre Arquitectura e Urbanismo. Bem como sobre Literatura, Cinema, Artes. Ou sobre Saúde, Associativismo e Desporto.

Sem ser preciso procurar muito, encontrará também determinados assuntos relevantes tratados de forma séria e detalhada, alguns dos quais são posteriormente trazidos para a comunicação social (designadamente na TV e em certos Jornais), eventualmente apresentados como exclusivos, umas vezes mencionando as respectivas fontes, outras nem tanto (podem crer, já aconteceu! Há bem pouco tempo e com um dos jornais mais lidos no nosso país).

Se nos virarmos para a "blogosfera lá de fora" encontramos casos igualmente interessantes. E outros bem curiosos, como sejam os de empresas de média e grande dimensão que se estão a virar para os blogues como um meio de veicular as suas mensagens, por enquanto e ao que me parece apenas ao nível do marketing, mas também já um pouco na pesquisa/procura de colaboradores. Também encontramos blogues de jornalistas dos mais diversos meios de informação de referência a nível mundial. Tal como encontramos blogues sobre divulgação de Ciência. Ou, ainda, blogues eminentemente políticos directamente ligados a campanhas para eleições em vários países, mas muito especialmente nos EUA e ultimamente também em França, com referência às Presidenciais.

Pelo que me apercebo, esta questão da blogosfera já deixou de ser propriamente uma novidade. Aliás, os especialistas já dizem que a criação de novos blogues está numa fase de abrandamento, o que se compreende. Por outro lado, quer-me parecer que os blogues são hoje em dia mais considerados como uma forma séria de expressão e divulgação de conteúdos e muito menos da forma que deixei expressa no início deste texto. Ninguém sabe ao certo onde levará este amadurecimento da blogosfera, mas pelo menos já se nota uma tendência para a especialização dos conteúdos publicados em muitos blogues de referência. Isso, em si mesmo, é positivo.

Por outro lado, nota-se que a blogosfera está a ser adoptada de forma transversal por praticamente todos os sectores da nossa sociedade. Com as consequências que daí advêm, a maior parte delas bem positivas. Em resumo, na blogosfera podemos encontrar de tudo um pouco, como em quase todo o lado. É só uma questão de escolha ... como sempre. Digo eu.

"... O que está aberto a qualquer um não pode estar fechado a quem tem responsabilidades decorrentes do exercício de um cargo político. Bem ao invés: diz a lógica mais elementar que quanto maior a responsabilidade, maior é o dever de explicação das decisões tomadas ou em preparação."
José Magalhães, actual Secretário de Estado da Administração Interna, num texto que publicou recentemente no blogue "A Nossa Opinião".

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terça-feira, 17 de abril de 2007

O meu obrigado aos amigos que já aderiram ao serviço automático de entrega, via email, das actualizações do nosso blogue. Essa adesão, simples e gratuita, pode ser efectuada aqui à direita na barra lateral.

Saudações amigas para todos.

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Paulo de Carvalho, nas comemorações do 25 de Abril em Vendas Novas


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DEUS, ARTISTA SOBRENATURAL !













Eis uma obra sublime de DEUS
Por todo o céu estrelas refulgindo
Em noites cristalinas serenas
Brancas como se lindas açucenas
Que no espaço se elevaram abrindo

««»»

A meiga lua as contempla sorrindo
A que as estrelas retribuem amenas
Umas maiores outras mais pequenas
Todas de igual branco vestindo

««»»

Conjunto sublime harmonioso
Qu'os excelsos artistas nunca irão igualar
Só Deus! Só Deus artista esplendoroso

««»»

Divinamente suas obras a talhar
A que imprime um jeito amoroso
Que é amor entre todos a implorar

««»»

João M. Grazina (Jodro)

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segunda-feira, 16 de abril de 2007

O Gabinete do Utente

Certamente que a grande maioria dos nossos leitores já ouviu falar do Gabinete do Utente. O site do Portal da Saúde descreve-o como “um instrumento de gestão dos serviços e um meio de defesa dos utentes destinado a receber as sugestões e reclamações dos utentes dos serviços de saúde”.

Esta declaração de princípios deveria bastar para deixar tranquilos os utentes do SNS, ficando estes a coberto de qualquer assomo de prepotência ou ilicitude por parte dos profissionais de saúde. A minha experiência pessoal aconselha-me alguma prudência na avaliação deste “instrumento de gestão”. Lá que ele existe é inegável, tal como o livro de reclamações. A conjugação dos dois é que nem sempre resulta a contento do fim para que foram criados.

O efeito prático do Gabinete do Utente depende da subjectividade de nele marcar presença o factor humano, por vezes permissível a algum tipo de pressões e facilidades. É o que previsivelmente acontece quando há uma boa amizade entre o responsável do Gabinete e o profissional de saúde visado, que com ele convive diariamente. Nestas circunstâncias, naturalmente que a avaliação e o tratamento dado às exposições apresentadas pelos legítimos reclamantes, perdem impacto e coerência.

O que fazer então na presença desta evidência? Recorrer à justiça dos tribunais não está financeiramente ao alcance de todos; a hierarquia dos serviços de saúde, nestes casos, aparentemente também não funciona, já que todas as exposições são reencaminhadas para o Gabinete do Utente se pronunciar. Conclusão: o resultado prático destas reclamações é fatalmente o arquivamento dos processos. Pouco importa a gravidade dos actos praticados e os danos morais, físicos, e financeiros, causados a quem não tem outras formas de se defender.

Manuel Filipe Quintas

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domingo, 15 de abril de 2007

Artistas de Vendas Novas: Olga Duarte

Sem título

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25ª Volta ao Alentejo em Bicicleta, à passagem por Vendas Novas

Volta ao Alentejo em Bicicleta, à passagem em Vendas Novas, no dia 15 de Abril de 2007

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25ª Volta ao Alentejo em Bicicleta, à passagem por Vendas Novas

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sábado, 14 de abril de 2007

Código de conduta para blogues?


Que a informática veio revolucionar o nosso quotidiano, só uns poucos ainda não o assumem como verdadeiro. E que a Internet veio trazer novas formas de relacionamento entre pessoas, empresas e instituições, na verdade só alguns distraídos ainda não se deram conta.

A blogosfera, por seu lado, é um fenómeno particular e muito mais recente. Depois de uma fase caracterizada por um crescimento exponencial, está agora a chegar a uma outra fase - o amadurecimento.


Vai nesse sentido uma notícia hoje publicada no Diário de Notícias: "Pioneiros propõem código de conduta para blogues", composto por sete regras e que está a provocar grande discussão nos EUA. Na prática, o que se pretende é implementar na blogosfera as condições que ajudem a acabar com as "ofensas e comentários abusivos".
As propostas, que podem ser lidas mais detalhadamente aqui, são as seguintes:
  1. Assumir responsabilidade pelo que se escreve mas também por comentários inseridos no blogue;
  2. Não permitir comentários inaceitáveis - difamações, violações do direito de autor, ameaças, assédios;
  3. Não aceitar comentários anónimos. No limite, aceitar pseudónimos. A pessoa deve enviar email;
  4. Ignorar ataques, inibindo-se o blogger de fazer qualquer comentário ou contra-ataque;
  5. Antes de se fazer uma denúncia ou censura, deve o blogger tentar falar em privado com a pessoa;
  6. Defender uma pessoa que esteja a ser injustamente atacada com comentários inaceitáveis;
  7. Não escrever "online" o que não seria capaz de dizer á pessoa cara-a-cara.

Estas não são propostas pacíficas. Há mesmo quem defenda o seu contrário, pelo menos em relação a algumas das "regras" aqui expostas. No entanto, parece-me que está bem certo um dos promotores desta ideia, ao defender que "Não há qualquer razão para tolerarmos conversas na blogosfera que não tolerávamos na nossa sala de jantar".

Pela minha parte, devo dizer que, no geral, estou de acordo com estas propostas. Além disso, a conduta que tem sido seguida no "Atribulações Locais" não só tem seguido este modelo como tem, em alguns casos, ido mais além na exigência ao nível do tipo de comentários deixados por alguns visitantes e na pedagogia que aqui tem sido levada a cabo em certas ocasiões. Tudo isto, está bom de ver, também em abono da credibilidade deste blogue como espaço que privilegia o respeito pelos outros no debate de ideias e acontecimentos referentes a Vendas Novas.

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sexta-feira, 13 de abril de 2007

O meu aplauso ...

... a quem, finalmente e após vários meses de indecisão ou desconhecimento, decidiu mandar pintar estes bancos do Jardim Público de Vendas Novas.

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Largo e Igreja de Stº António





As obras seguem dentro de momentos...

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quinta-feira, 12 de abril de 2007

A última etapa (2)


Na primeira abordagem ao tema, evidenciei suficientes motivos de preocupação com a insegurança e a desprotecção a que está votada boa parte desta faixa etária que percorre a última etapa da sua vida.

Sem pretender generalizar a questão, é evidente que há um claro fechar de olhos, um adormecimento colectivo da nossa população activa, perante os direitos e a dignidade que é devida àqueles que já entraram na fase descendente da vida e nela percorrem a sua última etapa.

Nesta sociedade apressada e competitiva, não há espaço nem tempo para complacências ou hesitações. Há que estabelecer prioridades, e dentro destas, os idosos ficam quase sempre para o fim. A solidão, as carências afectivas, a falta de saúde, as dificuldades financeiras, são apenas pequenos dramas, próprios deste sector, que vão passando um pouco ao lado das nossas preocupações. Desde que não seja connosco… suportamos e esquecemos de imediato.

Já ouvimos falar de idosos que só comem uma refeição diária, outros que não têm dinheiro para medicamentos, sabemos de pensões de valor abaixo dos 180,00 euros… enfim, sabemos de algumas coisas incómodas/inconvenientes, mas suportamos. Segundo nos dizem, há razões fortes que as justificam: é a economia que não arranca, o Governo que tem metas a cumprir, há o deficit, os sacrifícios que nos pedem/exigem, etc. etc.

Está tudo tão enraizado na nossa mentalidade tolerante/condescendente que já não estranhamos, nem protestamos. Ouvir dizer que há direitos consignados na Lei que defendem os idosos/doentes/sem recursos, contra as arbitrariedades e o autoritarismo, é pura especulação. Na prática, e até prova em contrário, não há ninguém com poder de intervenção/decisão, que na hora da verdade se coloque do lado deste grupo mais desfavorecido. Constato-o e lamento-o.

Manuel Filipe Quintas

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quarta-feira, 11 de abril de 2007

Divulgação

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Divulgação

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A política local na Internet


O PSD de Vendas Novas decidiu criar uma página na Net, a exemplo do que já acontecia com a JSD de Vendas Novas. Fiquei a sabê-lo ontem, através de um email que me foi enviado por um dos eleitos do PSD local, que muito agradeço. A meu ver, o desenvolvimento e o amadurecimento da política local poderá perfeitamente passar também pela utilização destes meios de divulgação. Julgo que todos teremos a ganhar com este tipo de iniciativas.

Na "Mensagem do Presidente" incluída no próprio site do PSD local, e em que constam como palavras de ordem "Informar, Inovar e Investir", podemos ler a certo ponto:

"Esta página procurará ser o corolário do trabalho desenvolvido pelo PSD de Vendas Novas em prol dos Vendasnovenses, sendo que as novas tecnologias assumem-se como o meio de comunicação mais eficaz na Sociedade de Informação em que vivemos. Faço votos para que este espaço esteja à altura das suas exigências. "

O "Atribulações Locais" poderá dar idêntico relevo a outros eventuais sites, blogues ou foruns online de que tenha conhecimento, dos restantes partidos políticos locais.

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terça-feira, 10 de abril de 2007

ABRAÇADO POR ERVAS E FLORES

















Admiro as ervas e as flores

Que à minha volta vegetam

Que com suavidade me penetram

De inebriantes e suaves odores

oooooOooooo

E fico pendente das suas cores

Variegadas, que me deliciam, encantam,

Divinas deusas que me assaltam

Carinhosas a conceder-me seus amores

oooooOooooo

E sinto-me por elas abraçado

Quando à sua beira passo enlevado

Noto que me olham com meiguice

oooooOooooo

E fico cativo no seu encantamento

Em êxtase, em deslumbramento,

Como se o paraíso se me abrisse

««««»»»»

João M. Grazina (Jodro)





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2º Encontro de Blogues em Alvito


No ano passado, estive em Alvito, no 1º Encontro de Blogues, juntamente com umas dezenas de entusiastas e apoiantes destas andanças. Também já me inscrevi nesta 2ª edição do evento. Se mantiver o nível do ano passado, e tudo leva a crer que sim, por certo valerá a pena uma viagem até à bem representada, interessante e organizada Vila de Alvito.



Para quem estiver interessado, as inscrições são aqui.

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Dossier "Eleições em Vendas Novas" - 2

Eleições para a Assembleia de Freguesia de Vendas Novas

Estamos novamente à beira de eleições autárquicas. Mais propriamente, de eleições intercalares para a Assembleia de Freguesia de Vendas Novas. Será de esperar que os resultados finais sejam idênticos aos que até aqui se têm verificado? Esta é uma pergunta fácil mas de resposta difícil. Sabemos, no entanto, que até agora e em todas as eleições autárquicas para a nossa Assembleia de Freguesia, com excepção da última (em 2005), uma das forças políticas concorrentes obteve sempre a maioria absoluta.

Na verdade, em 2005 a CDU não conseguiu essa maioria absoluta por uma diferença de apenas 3 (três) votos. Dito de outra forma, com apenas mais 3 votos na CDU teria sido evitada toda aquela problemática em torno da constituição da “Junta de Freguesia”, que acabou por demonstrar a fraqueza da nossa democracia local. Essa pequena diferença dá-nos uma excelente percepção da importância que pode ter o voto de cada um dos eleitores. Ora, se assim é, então porque persiste uma tão grande abstenção em eleições autárquicas em Vendas Novas? Tentarei abordar aqui esse tema em futuros textos.

Nessas eleições de 2005 para a Assembleia de Freguesia de Vendas Novas, a CDU obteve 2581 votos (6 eleitos), o PS 1845 (5) e o PSD 1098 (2). A distribuição dos respectivos eleitos, feita de acordo com o Método de Hondt, é como a seguir se indica:

Com recurso ao mapa acima, podemos concluir que se a CDU tivesse conseguido 2584 votos (+3), teria retirado o 13º eleito ao PS e, em consequência, obteria a maioria absoluta. Apenas 3 votos fizeram toda a diferença.


Eleições para a Câmara Municipal de Vendas Novas

E em relação às eleições para a Câmara Municipal, o que tem acontecido neste particular? Ao longo dos últimos 30 anos já se realizaram 9 eleições para as autarquias locais no nosso concelho. Em todas elas, sem excepção, a CDU (APU/FEPU/CDU) obteve a maioria absoluta. No entanto, a dimensão desse resultado tem-se alterado entre eleições, por vezes de forma significativa.


O gráfico acima pretende representar os votos que a CDU obteve em cada eleição, acima do mínimo que precisaria para a maioria absoluta, considerando apenas as eleições realizadas para a Câmara Municipal de Vendas Novas, entre a 1ª eleição pós-25Abril (em 1976) e a última (em 2005). Para efeitos desta análise, chamar-lhe-ei “votos neutros”, na medida em que a sua eventual não-existência não teria, na prática, alterado a constituição do órgão Câmara Municipal.

Como se pode constatar, essa diferença varia entre um mínimo de 168 (nas eleições de 2005) e 1184 (no acto eleitoral de 1989). De notar que o valor mínimo foi conseguido exactamente nestas últimas eleições autárquicas.

Nas eleições de 1982, que foi o 2º acto eleitoral em que a CDU ficou mais próxima do seu mínimo para atingir a maioria absoluta, mas ainda assim com uma margem consideravelmente satisfatória, acabou por obter o seu 3º melhor resultado de sempre em valores absolutos (3692). A oposição, no seu conjunto (PS + AD) obteve o seu melhor resultado de sempre até agora em Vendas Novas, também em valores absolutos (1203 + 2109 = 3312), relativamente próximo do conseguido em 2005 (2042 do PS + 1116 do PSD = 3158).

Em 2005, a perda de “votos neutros” por parte da CDU deveu-se essencialmente à variação negativa na sua votação global e menos à evolução das votações verificadas nos partidos da oposição. De facto, em 2005 a CDU conseguiu menos 350 votos que nas eleições anteriores (-10,8%) e menos 1287 votos (-30,8%) que o seu melhor resultado em eleições autárquicas locais para a Câmara Municipal, o que aconteceu no ano de 1985.

Por último, será de salientar que nas eleições autárquicas de 2005, a CDU obteve o seu mais baixo resultado de sempre em Vendas Novas, mas ainda assim largamente suficiente para manter a sua maioria absoluta em número de eleitos na Câmara Municipal.

Poderemos considerar que estes resultados indiciam algumas tendências? Tentaremos perceber isso mesmo em futuros textos sobre esse tema, aqui no “Atribulações Locais”.

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segunda-feira, 9 de abril de 2007

Aeromodelismo Indoor em Vendas Novas


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domingo, 8 de abril de 2007

Artistas de Vendas Novas: Olga Duarte


"sem título"
óleo sobre tela

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sábado, 7 de abril de 2007

A imprensa local no "Atribulações Locais"

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sexta-feira, 6 de abril de 2007

A última etapa !

Quando se fala em Direitos, Liberdades e Garantias, a Constituição da República Portuguesa é, segundo se diz, uma das mais avançadas da Europa. Em teoria, claro. A vivência do dia-a-dia mostra-nos uma realidade amarga, bem diferente da que consta nos anais da nossa bem amada Lei Fundamental.

O cidadão comum, quando atinge a maturidade da meia-idade, aspira à tranquilidade e à segurança de um emprego estável, com alguma margem de progressão e de realização profissional. As preocupações centram-se então, na educação dos filhos, e no apoio e atenção, que por essa altura, já necessitam os seus progenitores.

A terceira idade é, por ironia e despropósito do Criador, a etapa mais difícil da nossa vida. Talvez a intenção seja a de não deixar saudades, muito menos, vontade de cá voltar.

Tudo seria bem melhor, se por esta altura não fossem subvertidos alguns dos principais direitos consagrados na dita Lei. Desde logo o acesso à saúde, independentemente das condições económicas e sociais de cada cidadão.
Vejamos este exemplo:

- Quando um idoso acumula problemas de saúde de vária ordem, e é obrigado a sair de sua casa, e da localidade onde reside, porque o seu médico de família o exclui, arbitrariamente, da sua lista de utentes, sem qualquer motivo plausível ou justificado;
- quando esse médico é a única alternativa de saúde na localidade;
- quando um idoso formaliza uma reclamação legítima, no livro apropriado, da conduta deste clínico;
- quando é apresentado um pedido de apoio generalizado a todas as instâncias do distrito, a quem cabe a protecção social e a defesa do utente na área da saúde;
- quando o eco que se ouve do outro lado é vago, impreciso, ou quase nulo… parece-me que a Constituição da República Portuguesa, e todos os mecanismos criados para a defesa do cidadão, na prática, não funcionam, tal como estão consagrados na lei.

Será que não é caso para nos inquietarmos seriamente, com a perspectiva de alguns de nós chegarmos à última etapa da vida e não pudermos, sequer, pedir uma simples declaração, da exclusiva competência do médico de família, por medo de represálias?
E o que acontece a quem reclama? Pois é, meus amigos, nem queiram saber! A vida, nesta derradeira etapa, é bem mais complicada do que parece e do que a nossa lei, benevolamente prevê.

Esta história não se passa na nossa cidade. Felizmente por cá, ainda existem alternativas, desde logo, mais do que um único médico de família para toda a população. Mas é verdadeira e desenrola-se geograficamente bem perto de nós.

Uma boa Páscoa para todos.

Manuel Filipe Quintas

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quinta-feira, 5 de abril de 2007

VENTO...HIBERNA !

Ó vento, porque fustigas
Sem dó as árvores indefesas!
Porque é que cruel as castigas
Tua sede de ódio nelas mitigas
Com tuas torpes e vis bravezas!
«««»»»
Porque lhes arrancas as roupas
Verdes, com que lindas se vestem!
Bem sei porque não as poupas
É porque tuas fúrias loucas
São ciúmes que em ti vertem!
«««»»»
Porque lhes arrancas os membros
Porque lhes arrancas a vida!
É que esses furiosos momentos
São os teus loucos tormentos
Por não teres vida definida!
«««»»»
Porque ajudas o fero fogo
A devorá-las sadicamente!
Ao incitá-lo a teu rogo
A massacrá-las sôfrego
P'ra te saciares , vulgo demente!
«««»»»
Acalma, sê só brisa moderada!
Beija as árvores de mansinho!
Afaga com leveza sua ramada
Rumorejando só e mais nada
Esquecendo teu ódio mesquinho!
«««»»»
Sopra como quando andas
No mar alto atrás do veleiro!
Em rajadas certas, brandas,
Inchas suas velas enfunando-as
Trazendo feliz o marinheiro!
«««»»»
Mas se só maldade assumes
Recolhe à tua negra caverna!
Abriga-te na tua manta de ciúmes
Espumando raiva e azedumes
Adormece, p'ra sempre hiberna!
oooOooo
João M. Grazina "Jodro"

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segunda-feira, 2 de abril de 2007

Artistas de Vendas Novas: Olga Duarte

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"Chafariz em Vendas Novas"
Óleo sobre tela

Olga Maria Vargas da Fonseca Duarte, nasce a 22 de Julho de 1959, em Vendas Novas.

É licenciada em Arquitectura Paisagista, pela Universidade de Évora e lecciona, na Escola Básica Integrada de Vendas Novas, a disciplina de Educação Visual ao 3º Ciclo.

Participou em várias exposições colectivas em Vendas Novas e outras localidades.

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