quarta-feira, 18 de outubro de 2006

E por falar em obras...

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Afinal, como é? Não há mesmo ninguém a quem o vulgar cidadão possa pedir responsabilidades pela ausência, ou degradação, do pavimento que circunda a Igreja de Santo António?


Quando chove com maior intensidade é uma completa desgraça para peões e automobilistas. Os dois acessos são péssimos e os buracos parecem piscinas irregulares e traiçoeiras. Isto acontece bem no centro da nossa cidade num local extremamente frequentado.

Convenhamos que se o terreno é privado, e a intenção dos que gerem os destinos da paróquia é restringir a passagem a particulares, há que criar alternativas de acesso e estacionamento automóvel para os muitos fiéis, moradores e comércio local. Se pelo contrário, há intenção de manter a circulação livre, a paróquia e a autarquia que se acertem de vez, e mãos à obra. Nós já merecemos este "luxo".

19 comentários:

Anónimo disse...

Não é luxo nenhum, é mas é já uma vergonha isto continuar assim. Seja de quem forem os culpados não interessa.O que interessa é que há dinheiro para tantas construções faraónicas e para estes arranjos nada.
Assim, está mal.

Anónimo disse...

É realmente uma vergonha que, contrastando com a zona envolvente, aquele espaço da Igreja Paroquial de Santo António e seus acessos continuem esburacados há vários anos.
De quem é a responsabilidade? Da Comissão Fabriqueira? Da Câmara Municipal? Ou das duas?
Estas entidades que se expliquem e que digam, de uma vez por todas, quando vão solucionar o problema. E que seja urgente. É o mínimo que se exige!

Anónimo disse...

Aguentem até arranjar-se uma candidatura que possa pagar o arranjo desta zona.

O mercado leva muita massa ; a rodoviaria que custou os olhos da cara e os oitenta e tal contitos do aluguer não chegam.

MouTal disse...

Eu não sei quem é que tem dificuldade em dialogar com quem, sei é que aquela área é uma vergonha para Vendas Novas (para não falar dos incómodos que durante todo o ano causa às dezenas de moradores da área adjacente).
Os forasteiros que nos visitam não fazem perguntas, metem os pés na lama e ficam com uma péssima impressão de Vendas Novas e dos vendanovenses, que não cuidam da sua terra.
Uma má imagem não é apagada com as desculpas esfarrapadas que alguém lhes dê.
Uma má imagem só é apagada quando toda aquela área for integrada paisagisticamente na área envolvente.
Basta de desleixo.

João Fialho disse...

Claro que a situação aqui retratada, e bem, pelo "Bomdebola", é de todo injustificável.

Claro que a sua perpetuação no tempo é igualmente injustificável e, além do mais, absolutamente desnecessária.

Claro que Vendas Novas só tem a perder com a péssima imagem que dá de si mesma, para dentro e para fora, ao apresentar aquela imensa falha no que já deveria ter sido, há muito tempo, uma requalificação urbana de toda a zona.

Claro que esta coisas não acontecem por acaso.

E, claro, não vale a pena perguntar se há responsáveis. Porque nunca os haverá.

A culpa, na verdade, é de todos nós. Que deixamos que isto aconteça.

Tudo o resto são conjecturas ou meras supeficialidades. Por muito que isso custe.

Anónimo disse...

Meu caro Alentejodive, mas que bem, discurso tipico de Ministro, "os culpados somos nos" ??? Explique la melhor esse ponto de vista... não me vai agora dizer que "teve um dia mau"

Anónimo disse...

CONHECER VENDAS NOVAS E AS SUAS IGREJAS MODERNAS
(Revista Sábado Roteiro de Lazer 21 de Outubro de 2006)

É com este título que o suplemento da revista Sábado dedica duas páginas à divulgação e convite a uma visita de alguns dos principais ex-libris da nossa terra, com uma referência particular à “Igreja Matriz, de traça moderna, acabada de construir em 1971”, diz o autor do texto.

Julgo que esta louvável iniciativa terá partido dos responsáveis pelo pelouro do turismo e/ou cultura da CMVN e, por isso mesmo, a responsabilidade camarária é, a meu ver, redobrada, e senão vejamos:

O adro da igreja, e zonas envolventes, sendo propriedade privada, são, no entanto, zonas de utilização e interesse público.

Será, assim, da inteira responsabilidade do município zelar pela conservação, pelo fornecimento de iluminação e pelo estado de higiene e limpeza de toda aquela área.

Será que no actual estado em que se encontra o adro da igreja e zonas envolventes, os responsáveis municipais sentem orgulho e satisfação ao saberem que forasteiros visitam a Igreja Matriz?

Acho bem que não!

Umas “pazadas” de areia e gravilha ajudarão a resolver o problema, pelo menos, por este Inverno! Vamos lá Sr. Presidente, faça o favor de intervir! O bom nome, e o prestígio de Vendas Novas estão postos em causa por quem nos visita!

Já agora mais um reparo, este da exclusiva responsabilidade da igreja e dos seus milhares de fiéis: o deplorável estado de conservação do exterior da igreja, particularmente da sua torre, exigindo uma intervenção rápida.

Vá lá fiéis amigos da vossa igreja, unam-se em torno do vosso padre, munam-se de baldes, tintas e trinchas, e toca a pintar o vosso templo. Deus, lá do alto, ficar-vos-á profundamente agradecido e, seguramente, reconhecerá que uma boa acção vale muito mais do que uma prece.

Anónimo inconformado!

Anónimo disse...

Uma pequena correcção, antes que apareça por aí um “sábio” qualquer, e que me comece a atirar setas…

Quando digo, no terceira parágrafo, “O adro da igreja, e zonas envolventes, sendo propriedade privada, são, no entanto, zonas de utilização e interesse público”, deveria, em bom rigor, dizer o seguinte: o adro da igreja, e zonas envolventes, sendo propriedade particular, não privada, são zonas de utilização e interesse público.

Feita a correcção que se impunha, fico a aguardar pela resolução dos problemas.

Anónimo disse...

Muito interessante a distinção entre propriedade particular e propriedade privada.

Interessante, mas completamente irrelevante.

O que importa afirmar é que a Câmara não tem muitos instrumentos legais para intervir naquele espaço sem que o seu dono autorize dessa intervenção.
Os particulares têm direitos e garantias face à Administração Pública, vivemos numa sociedade que endeusa a propriedade privada e logo as coisas tornam-se difíceis.
Aliás, existem alminhas que só se recordam da necessidade de intervenção dos poderes públicos nestas ocasiões.

A verdade é que existe uma Comissão Fabriqueira da Igreja que a todo o custo (vá-se lá saber com que católico interesse) tem impedido a resolução do problema.
Foram apresentados projectos, foram pedidas reuniões, foram dados esclarecimentos... Até o Bispo já se meteu no assunto.
Pessoalmente estou em crêr com só com a intervenção do Criador, sem intermediários, é que isto lá vai.

Ou então a Câmara poderá lançar um novo tipo de reforma agrágria: "Terra a quem a requalifica" - e toma posse administrativa do terreno - apresentando, no final, a conta a Santa Igreja.

Para terminar, gostaria de dizer que aprecio muito o tipo de pensador que diz: bom, não se sabe bem de quem é a culpa e como tal, em última análise, é da Câmara.
O problema é que neste caso não há qualquer tipo de dúvida, existem responsáveis e estão bem identificados.
Se são tão hábeis a criticar uns, também poderiam demonstrar alguma objectividade e sem receio apontar os culpados desta situação.

Anónimo disse...

Tal como se previa, o “sábio sabe sabe”, sem qualquer propriedade, não tardou a aparecer, não com setas mas com zagaias, tentando atingir, em particular, os seus alvos mais indefesos, não se privando de lançar umas lérias de mau gosto; com um discurso desinteressante e algo irreverente teve, contudo, o mérito de, mais uma vez, evidenciar até à saciedade, a sua já muito conhecida e debutada cor e exaltação partidária.

Deixo-lhe uma sugestão prática e não política: vá lá deitar umas “pazadinhas” de arei que os fiéis ficar-lhe-ão muito gratos e o Céu poderá ficar-lhe mais perto.

MouTal disse...

Será possivel que algum membro da Comissão Fabriqueira da Igreja se pronuncie sobre o assunto?
Diz o povo e com razão que, para haver uma teima têm de haver dois teimosos.
Eu não quero acreditar que a C.F.I. esteja satisfeita com aquele mar de lama que rodeia a igreja de S. António e não qeira ver aquele espaço requalificado.
Só se forem dementes, o que certamente não serão.
E quando dois teimosos não conseguem chegar a acordo das duas uma, ou são irracionalmente teimosos, e aí não há nada a fazer, ou se não têm capacidade de diálogo, mas vontade de resolver o que é do interesse comum, nesse caso propõem uma arbitragem por pessoa (s) idónea (s)e da confiança das duas partes, e chegarão certamente a um entendimento quanto à solução do diferendo.
Assim como está é que não está bem.

Anónimo disse...

Pois é, segundo circula por aí “o eixo do mal” desta vez parece residir na falta de diálogo e nalguma intransigência negocial dessa tal Comissão. Ainda que não me agrade ver a autarquia numa de “Pilatos” preferindo fechar os olhos a enfrentar o problema com vontade de o resolver. Afinal de contas, com mais ou menos razão, não se livra de algumas farpas e não tem sabido demarcar-se publicamente de alguma culpa neste processo.

O Moutal deixou aqui uma boa proposta. Que apareça alguém reconhecidamente idóneo e aceite por ambas as partes para arbitrar este diferendo.

Anónimo disse...

Não percebo o porquê de tanta dúvida e tamanha discussão.
Então ninguém leva em conta o post do Presidente da Câmara de 19 OUT às 23H19?
Afinal parece estar tudo nas mãos da Câmara. E a culpa do estado em que aquilo está e de ainda não ter sido arranjado é do mercado e da rodoviária.

Mais comentários para quê?!...

Anónimo disse...

Este senhor das 11.46h é completamente distraído!
Mas qual presidente da câmara qual carapuça…
Se em vez de presidente da câmara lá estive escrito Jorge Bush said..., o senhor estaria agora a perguntar o que é que o presidente dos USA tem a ver com o largo da igreja, não é verdade?
Mais comentários para quê, pergunto eu?

Anónimo disse...

As crianças divertem-se...

Anónimo disse...

Isto passa-se porque nem a Câmara nem a Igreja praticam um bem escasso - o diálogo.

Anónimo disse...

Os muçulmanos descalçam-se para entra na igreja;

Os Vendasnovenses calçam galochas para atravessar o adro da igreja;

Diferentes religiões, a mesma fé, práticas diametralmente opostas para chegar à fala com o Divino…

Anónimo disse...

Confesso que nunca me tinha apercebido da enorme diferença entre Muçulmanos e Cristãos de Vendas Novas!!! Os desígnios convergem no essencial (ou talvez não???), o calçado é que os torna diferentes.

Anónimo disse...

Faltou dizer o mais importante:

- Os muçulmanos descalçam-se para entrar nos seus templos, por vontade própria e cumprindo uma tradição milenar;

- Os Vendasnovenses calçam galochas para poderem entrar na sua igreja, por desleixo municipal e cumprindo uma obrigação liminar;