quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

FASCINANTE













Sigo pelo campo sem rumo certo
Olhando as árvores que por ele abundam
E demais plantas que de flores o inundam
Com o céu azul formando-lhe divino tecto

E o Sol no espaço brilha bem desperto
Aquecendo as plantas que na terra fecundam
E ténues nuvens no vento se transmudam
Tudo originando fascinante aspecto

E entra-me no pensamento Deus
E a imaginação que de mim se descerra
Talvez fantasia, devaneios meus,

Foi Deus que desenhou a Terra
Pintando-a de tons únicos, só seus,
De todo o Universo a mais linda tela

João M. Grazina (Jodro)

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Incentivar a criação de mais blogues em Vendas Novas

Antes de começar, peço desculpa! Por trazer um assunto que me afasta do objectivo deste blogue. Oxalá encontrem pelo menos uma razão para não ficarem desapontados, pois sei que ao entrarem no "Atribulações Locais" esperam encontrar assuntos relacionados com Vendas Novas. Dito isto, o que hoje trago é uma excepção a essa linha de actuação.

Já por várias vezes, tentei incentivar a criação de mais blogues em Vendas Novas. Hoje volto a fazê-lo, colocando aqui 3 exemplos de blogues de pessoas com idades consideráveis: uma "ansiã" australiana de 107 anos, uma "velhota" galega com 95 anos e um "avô" espanhol de 79 anos. Tudo bonitas idades.

Clique nas imagens para entrar nos respectivos blogues.











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Artistas de Vendas Novas: Lina Fonseca


"Sem título"
Óleo sobre tela

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Fecho das Urgências de Vendas Novas - 31

Actualização das minhas impressões sobre
o futuro dos “Serviços de Urgência” em Vendas Novas

De acordo com a informação disponível, designadamente a que consta no “Portal da Saúde”; depois de ter lido e, tanto quanto possível, analisado os Relatórios da Comissão Técnica (na parte acessível ao público em geral); depois também de ler os Comunicados emitidos e assinados pela Sra. Secretária de Estado da Saúde e pela referida Comissão Técnica; e ainda depois de ter assistido com atenção ao programa “Prós e Contras” de ontem á noite na RTP1, o qual me ajudou a abrir novas perspectivas sobre esta questão tendo em atenção o que ali foi dito pelos responsáveis nesta área, faço uma actualização das minhas impressões em relação ao que se poderá vir a passar daqui para a frente, nesta questão das “Urgências em Vendas Novas”.



Dito isto, estes parecem-me ser actualmente os aspectos mais relevantes na questão em análise:

1. O SAP de Vendas Novas vai, por enquanto, ficar como está, mas não por muito tempo; num prazo mais ou menos curto e a exemplo do que acontecerá com os restantes SAP´s ainda existentes no país, o SAP de Vendas Novas irá ser encerrado; isso não decorre directamente da proposta da Comissão Técnica, mas é o que está previsto;

2. Em sua substituição serão, acredito, implementadas as chamadas “Consultas Abertas”, em relação às quais parece existirem algumas dúvidas quanto ao seu funcionamento mas que, em princípio, se destinam a fazer face aos “casos agudos não programáveis e não-urgentes”;

3. No entanto, essas “Consultas Abertas” terão um horário que, no máximo, irá até à meia-noite; em princípio, a julgar pelos casos já objecto de protocolo, funcionarão em horário mais curto (até às 20:00h ou 22:00h);

4. Quanto à eventual instalação do SUB–Serviço de Urgência Básico em Vendas Novas, não vislumbro suficientes sinais de abertura ao diálogo, por parte do Ministério da Saúde, em relação à possibilidade de uma eventual decisão política que contrarie a proposta final da Comissão Técnica;

5. Por outro lado, tenho dúvidas que se consiga, nas actuais circunstâncias, celebrar um Protocolo entre a Câmara Municipal de Vendas Novas e a Administração Regional de Saúde, análogo aos celebrados nos últimos dias por várias Câmaras Municipais do país;

6. No entanto, em relação a isto, será importante seguir o resultado da audiência já marcada com a Sra Secretária de Estado da Saúde, pois muito do que eventualmente se conseguir poderá resultar da conjugação entre a justeza da argumentação a favor de Vendas Novas e a maior ou menor capacidade de persuasão dos representantes locais; não só junto do Ministério da Saúde como da Administração Regional de Saúde;

7. A manterem-se as actuais circunstâncias, no futuro próximo Vendas Novas poderá aspirar, quando muito, ao reforço em quantidade e qualidade dos meios de transporte destinados a casos de urgência/emergência médica (por exº, uma Ambulância SIV); ou ainda à constituição das chamadas “Unidades de Saúde Familiar”; isto, além das já referidas “Consultas Abertas”.

O que eu desejava mesmo, e julgo que o mesmo se passa com todos os vendasnovenses, atendendo às particularidades deste caso e perante as possibilidades em causa era, naturalmente, a instalação de um SUB em Vendas Novas. Mas isso parece-me ter cada vez menos probabilidade de vir a acontecer. No entanto, nestas coisas da política (e esta é uma decisão política), o que hoje é verdade amanhã pode não ser. E de um dia para outro, muito pode acontecer. Sendo assim....


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Fecho das Urgências de Vendas Novas - 30

"PRÓS E CONTRAS"
RTP1, 26.Fevº.2007

Como seria de esperar, passei o serão em frente à televisão, para assistir ao programa Prós e Contras da RTP1. Fi-lo apenas porque o assunto me interessava, na exacta medida em que interessaria a todos os vendasnovenses. Tratava-se da questão das "Reforma das Urgências" o qual, como muito bem sabemos, nos diz directamente respeito. E o que se passou então nesse programa? Vejamos, em resumo, aquilo que de mais relevante me fui apercebendo e de que ainda me lembro, agora que escrevo estas linhas.

Começo por dizer que, no que respeita ao nosso caso em concreto, considero vergonhosa e lamentável a forma como Vendas Novas acabou por ser tratada pela realização deste programa.


Na 1ª parte do programa, mais técnica, ficámos a saber coisas interessantes, algumas das quais já sabíamos, outras estávamos desconfiados. Por exemplo, que o conceito de SAP é diferente do conceito de Urgências, de que trata o Relatório da Comissão Técnica. Ficámos também a saber que Os SAP irão fechar à noite, nomeadamente aqueles que assistem, em média por noite, menos de 10 pessoas. Serão substituidos por um sistema de "Consultas abertas". Acontece que ninguém sabe ainda o que são, exactamente, essas Consultas Abertas; nem como vão funcionar na realidade. E ficámos ainda a saber outra das intenções dos responsáveis pelas propostas em curso, ou seja, enquanto não fecharem, os SAP irão, mais cedo ou mais tarde, deixar de funcionar em horário nocturno ("porque não se justifica que funcionem entre a meia-noite e as 8:00h", segundo foi referido).

A 2ª parte foi de carácter mais político. Começou com uma espécie de entrevista com o Sr. Ministro da Saúde. O qual começou por dizer que é contrário à existência do conceito de SAP´s (chamou-lhe a "Sapização da Saúde"). E foi, em minha opinião, o que de mais importante ali disse. Referiu também ser sua intenção substituir os SAP por aquilo que designou "Conceito de Unidade de Saúde Familiar" (o seu objectivo nº 1 no Ministério, segundo disse). Mas deixou esse conceito sem explicação. Ficou-se por aí.

Uma das promessas que fez a si próprio, disse, foi que depois da implementação desta "Reforma das Urgências", nenhum local ficará pior e tudo pode ser discutido. Esperemos que cumpra a promessa. O programa começou aqui a não lhe correr bem, pois foi de imediato apresentado um desmentido pelo Presidente da Câmara Municipal de Chaves, que esclareceu e explicou porquê, vai ficar pior, bem pior, do que estava antes. Os argumentos que apresentou, para mim, são absolutamente viáveis e justificativos para que a respectiva urgência não seja desqualificada. No entanto, de acordo com o que propõe o Relatório da Comissão, será desqualificada.

O Sr. Ministro demonstrou aqui uma habilidade política que não lhe tem sido reconhecida, pois no fim desta argumentação conseguiu que o próprio Sr. Presidente da C.M. de Chaves aceitasse de bom grado esperar pela reunião que com ele já terá marcada. O que se passou daí até ao 2º intervalo, pouco ou nada adiantou no que respeita ao nosso caso em concreto. Talvez com a excepção da questão das Unidades de Saúde familiares a que o Sr. Ministro voltou. Bem como de uma outra sua referência, pela enésima vez no programa, ao que pensa sobre o conceito de SAP. Os quais, segundo ele, terão sido um erro em termos de política de saúde, que ao longo dos anos prejudicaram o desenvolvimento de um melhor serviço de atendimento de situações agudas e não urgentes. Enfim, já tínhamos percebido esta opinião. A qual até poderá, digo eu, ter alguma razão de ser.

A 3ª e última parte deste Prós e Contras, teve o inicio por volta da 1:10h da manhã (porque é que estes programas não são realizados mais cedo?). A expectativa era a de que se tratasse, ou melhor, se falasse do caso de Vendas Novas. Que é, nem mais nem menos, aquele que nos interessa mais directamente. É uma visão do problema um bocado egoísta, eu sei, mas é isso mesmo que se passa. É o nosso problema, aquele que nos afecta.

No entanto, esta 3ª parte foi repescar o caso de Valença. Um dos intervenientes, médico e autarca em Valença, acabou por trazer ao debate questões importantes. Como seja o facto de, com esta reforma, se deixar de lado a confiança que as pessoas têm nos seus serviços de saúde de proximidade. Esse é, de facto, um aspecto importante em toda esta problemática. Aproveitou ainda para nos esclarecer o que se passa nos Hospitais de Coimbra: em cada noite, cerca de 100 médicos de urgência atendem, em média, cerca de 50 doentes. Bonito!

E eram 1:30h quando se falou no caso de Vendas Novas. Tenho aqui que dizer o seguinte: considero a todos os níveis inaceitável que a realização do programa tenha convidado o representante máximo da nossa autarquia, e depois a apresentadora do programa diga: "tem que falar rápido, porque não estava previsto que falasse". Simplesmente, vergonhoso!

Na prática, Vendas Novas parece não ter existido na preparação e no desenvolvimento deste programa da RTP. Penso que ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vendas Novas terá sido dado 1 ou 2 minutos, não mais, para apresentar a argumentação a favor da instalação de um SUB - Serviço de Urgência Básico em Vendas Novas. Dois minutos, num programa que durou quase 200 minutos (terminou às 2:25h). Isto, depois de ter sido convidado para estar presente e de ser portador da mensagem de toda uma comunidade. A todos os títulos, lamentável!

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Os Plátanos também se abatem


Começou em 21 de Fevereiro o abate dos Plátanos na Av. 25 de Abril.

Não fui apanhado de surpresa, pois dias antes, me tinha dirigido à Câmara Municipal e falado com o Sr. Vice Presidente, a quem apresentei a minha reclamação, não só pelos incómodos de ter durante vários meses o meu quintal permanentemente coberto de folhas mortas, mas ainda pelos danos causados pelas raízes nos esgotos, nos muros e pavimentos. (todos rachados).

Fui informado que brevemente iriam ser removidos todos os plátanos da Av. e colocadas palmeiras e outras árvores de ornamentação, e ainda se procederia ao melhoramento da iluminação pública ao longo da avenida.

Não fiquei esclarecido se os postes de betão que suportam o transporte aéreo dos cabos eléctricos também serão removidos e os cabos enterrados.

Salvo melhor opinião, proceder ao abate e substituição dos plátanos e não complementar estes trabalhos com a remoção do transporte aéreo da energia eléctrica, resolve parcialmente o problema.

Estou em crer que os meus receios serão infundados, e que a Srª. Arquitecta paisagista terá uma solução que nos vai deixar satisfeitos e orgulhosos da nossa Avenida 25 de Abril.

Mourato Talhinhas

MouTal

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Fecho das Urgências de Vendas Novas - 29

Estarei a ler mal? Ou a interpretar erradamente? Penso que não!!!
Vamos, por isso, tentar perceber o ponto de situação actual,
em relação às "Urgências de Vendas Novas".

Neste Comunicado de Imprensa datado de 22.Fevº.2007 e assinado pela Sra. Secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Carmen Pignatelli, disponível no Portal da Saúde, consta o seguinte:



1) ...
2) ...
3) ...
4) ...
5) Saliente-se que os Centros de Saúde que funcionam com horário nocturno (das zero às oito horas), comummente designados por SAP, SASU, etc., não foram objecto de estudo da Comissão por não serem serviços de urgência.

---- **** ----

Este ponto 5) é extremamente importante e deve ser lido com muita atenção. Aliás, no mesmo sentido deste ponto 5) já caminhavam, em parte, os itens C-3) e C-4) mas muito especialmente a parte final do item C-7), todos do Comunicado 1/2007, de 21 de Fevereiro, da referida Comissão Técnica.

Por outro lado, torna-se importante a leitura do Comunicado 2/2007, do mesmo dia, em especial quando se refere ao caso de Vendas Novas, no item 10-5). Do que ali é referido retira-se, entre outras coisas, o seguinte:
  • Não existe em Vendas Novas um Serviço de Urgências, mas sim um SAP no Centro de Saúde;
  • A Comisão Técnica não recomendou o encerramento do "Serviço de Urgências" (ou seja, do SAP).
Em resumo, da minha leitura conjunta destes documentos resulta o que a seguir indico (que é muito diferente do que até aí tinha entendido, antes de estes 2 comunicados, ambos datados de 21.Fevereiro, terem sido tornados públicos):
  • A Comissão Técnica de Apoio não propôs o encerramento do SAP-Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Vendas Novas;
  • A manutenção ou o encerramento do SAP de Vendas Novas é um assunto dependente de Parecer da Administração Regional de Saúde e não da Comissão Técnica;

De tudo isto, parece resultar (esta é a minha leitura):

Como ponto positivo, que o SAP de Vendas Novas vai continuar a funcionar, estando por definir se continuará nas actuais condições (em termos de horário, meios humanos e técnicos) ou se algo será objecto de alteração.

Como ponto negativo, o realce dado à argumentação a favor da instalação do SUB em Montemor-o-Novo em detrimento de Vendas Novas, contrariando o que tinha sido proposto no Relatório inicial da Comissão.

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domingo, 25 de fevereiro de 2007

Rádio Granada: FM 100.1

Visito regularmente o site da Rádio Granada. Uma estação de rádio local que emite a partir de Vendas Novas, na frequência 100.1 FM. É a única rádio do nosso concelho, sendo ouvida igualmente nos concelhos vizinhos.



Nos últimos tempos, tenho tentado seguir o percurso desta rádio. E a sua evolução tem-me agradado. Designadamente, o realce dado ao aproveitamento das novas tecnologias de informação, de que é exemplo esta página na Net. Bem como o facto de esse mesmo site ser actualizado, pelo menos em termos diários, com notícias e destaques regionais e diversos links para notícias de âmbito mais geral.

Quanto à programação constante das suas emissões, quer-me parecer que vai de encontro ao que julga ser o tipo de gostos do seu público-alvo. É uma estratégia que tem as suas virtudes e que parece ter boa aceitação junto dos ouvintes. Isso é sempre bom. Na prática, devemos dar valor não só ao facto de termos acesso a uma rádio local, como ao papel de quem trabalha nestas iniciativas, muitas das vezes com menos recursos do que seria desejável.

A meu ver, estas rádios locais são sempre de apoiar, não só mas também pelo relevante papel que podem desempenhar junto da comunidade em que se inserem, designadamente naqueles casos mais urgentes. E a Rádio Granada tem-no feito amiúde, sempre que a necessidade se depara.

Está de parabéns toda a equipa da Rádio Granada, liderada pelo amigo e sempre incansável Carlos Branco, que também temos o prazer de ter como colaborador no "Atribulações Locais".

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Fecho das Urgências de Vendas Novas - 28

Clique na imagem acima para ler a notícia do DN de hoje, na qual também encontrará isto:


"... não só as urgências não encerram em Cantanhede, Espinho, Fafe, Macedo de Cavaleiros, Montijo e Santo Tirso como o Ministério da Saúde acaba de dar ainda mais garantias do que os autarcas esperavam à partida: além de se manterem as urgências, ampliam-se os horários de funcionamento dos centros de saúde e colocam-se viaturas especializadas em atendimento urgente à disposição dos municípios."

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Concorrência desleal

Eis-nos apanhados em flagrante ...... em plena "concorrência desleal" ao excelente Cartunes e Bonecos, do nosso amigo e colaborador Moutal.

in "Diário de Notícias", 25.Fev.2007


in "Público", 25.Fev.2007

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Fecho das Urgências de Vendas Novas - 27

Clique na imagem acima, para ler uma crónica de opinião no DN de hoje, sobre "Política de Saúde".

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sábado, 24 de fevereiro de 2007

CRIANÇAS E FOLHAS EM SOFRIMENTO

Tantas folhas caídas pelo chão
Tanta chuva nas folhas a tombar
Tanto vento as folhas a arrancar
Arrastando-as sem piedade sem compaixão

Tanta mágoa arrasando meu coração
Por ver as folhas pelo chão a penar
Lembrando-me crianças pelo mundo sem lar
Ao vento à chuva em triste solidão

Pobres folhas à chuva p'lo vento arrastadas
Pelos pés de quem passa pisadas
Emitindo um som, seu gemido de dor

Pobres crianças desfavorecidas p'la sorte
À deriva sem saberem achar o norte
Seus olhos inocentes a rogarem pão e amor

João M. Grazina (Jodro)

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Fecho das Urgências de Vendas Novas - 26

A exemplo do que já fizemos em relação à JCP-VN, publicamos hoje dois comunicados enviados pela JSD-VN e pela JS-VN, ambos relacionados com esta questão do "Encerramento das Urgências".

Clique no seguinte endereço para ler o Comunicado da Juventude Social-Democrata de Vendas Novas: "Urgências: JSD-VN".

O Comunicado da Juventude Socialista de Vendas Novas pode ser lido aqui por baixo.
(para isso, clique em "Continuar a ler ...")


--- início do comunicado da JS-VN ---

Comunicado

Na sequência do desafio lançado pelo amigo João Fialho às Juventudes partidárias da nossa terra, gostaria de adiantar que a Juventude Socialista de Vendas Novas está a trabalhar com as restantes forças das juventudes partidárias (JSD e JCP) para a manutenção das Urgências do Centro de Saúde de Vendas Novas.

Afirmamos mais uma vez que esta é uma causa de todos os vendasnovenses e não só dos Partidos políticos e das Juventudes partidárias. Todos devemos trabalhar o máximo pela manutenção do que consideramos ser um bem essencial para o desenvolvimento de Vendas Novas.

De facto já existiram vários contactos de forma a podermos materializar essa “Plataforma Jovem”. A Juventude Socialista estará na linha da frente nesta luta e trabalharemos em colaboração com todos os que assim o entendam. Neste caso, não podemos esquecer que a capacidade de trabalho dos partidos e das suas juventudes é muito grande, mas que também as associações da terra e todos os grupos organizados de cidadãos devem intervir activamente nesta batalha. Essa é uma das nossas propostas.

Só com o empenho de todos, sem tentativas de ser mais do que.. ou melhor do que.., poderemos vencer. Devemos sim defender Vendas Novas e fazer chegar ao Sr. Ministro uma coisa que nos parece óbvia: TEMOS BOAS RAZÕES PARA CONTINUAR A TER URGÊNCIAS EM VENDAS NOVAS E ATÉ PARA VER MELHORADOS OS NOSSOS SERVIÇOS.

A JS espera que todos se unam a nós nesta luta pois só assim conseguiremos atingir bons resultados. Mais uma vez defenderemos os interesses das populações contra tudo e contra todos.

Cumprimentos,
Luís Dias - JS
--- fim do comunicado da JS-VN ---

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A imprensa local no "Atribulações Locais"


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Fecho das Urgências de Vendas Novas - 25

Uma das vertentes importantes em torno desta questão do "Encerramento das Urgências" prende-se com o mediatismo que a mesma tem gerado. De facto, este assunto tem sido seguido pela comunicação social, para o que terá contribuido o facto de se tratar de uma política que é actualmente objecto de contestação em diversos municípios do país.

A par das reportagens feitas pelas 3 estações de televisão que se deslocaram a Vendas Novas, deixo-vos alguns exemplos de abordagens feitas pela comunicação social, à "Marcha Lenta" realizada ontem em Vendas Novas:


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Site actualizado: "Confraria dos Amigos dos Anos Sessenta"

O site da "CAAS - Confraria dos Amigos dos Anos Sessenta" foi actualizado. Se ainda não o conhecem, proponho-vos que passem por lá, pois vale bem a pena.

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Fecho das Urgências de Vendas Novas - 24

O "Diário Económico online" publica hoje uma interessante crónica de opinião sobre esta questão das Reforma das Urgências. O seu autor - António Gaspar, Docente universitário e consultor, debruça-se especialmente sobre o caso das urgências "Vendas Novas/Montemor-o-Novo".


Aconselho vivamente esta leitura. (clique em "Continuar a ler...")


Avanços e recuos incompreensíveis


O que se passou entre Vendas Novas e Montemor-o-Novo é exemplo de incompreensão e falta de tacto na condução de reformas.

O nosso país há muito que espera por reformas profundas que de forma definitiva e inequívoca o façam caminhar no caminho do desenvolvimento. Temos assistido nos últimos tempos a vários passos dados nesse sentido. Administração Pública, Economia, Justiça, Ensino e Saúde, têm sido alguns dos sectores onde se tem caminhado, não obstante a celeridade e os resultados não se apresentarem ainda em linha com o que todos os portugueses esperavam.

A promoção de reformas mal explicada aos agentes implicados nesse movimento, implica geralmente uma atitude de dúvida, revolta e rejeição. Se aos motivos anteriormente referidos juntarmos a perca de alguns benefícios sociais que regra geral acompanham estes processos, veremos que ainda mais sensível se torna a comunicação destas alterações estruturais. Uma comunicação clara e transparente, quantificando as vantagens e a necessidade da reforma que se quer introduzir, é de facto a chave do sucesso. É factor crítico nestes processos, que os portugueses acreditem na boa fé de quem induz as reformas e que este alguém tenha a capacidade para falar verdade, para se fazer entender e para incutir confiança.

O que acontece é que por motivos inexplicáveis, nem sempre se verificam estes pressupostos de “boas práticas” e depois é inevitável o confronto, a manifestação de repúdio mais ou menos violenta e a instalação duma desconfiança aguda.

Um dos sectores que mais reformas tem registado é o da saúde. Fecham maternidades e urgências, aumentam os medicamentos sem comparticipação da Segurança Social, reduzem centros de saúde e muitas vezes sem uma explicação racional aos utentes.

O que se passou entre Vendas Novas e Montemor-o-Novo é exemplo de uma total incompreensão e sobretudo da falta de tacto como se devem conduzir as reformas. Um erro tremendo que nenhum vendasnovense irá perdoar.

Há cerca de dois meses foi decido pelo Ministério da Saúde, reforçar o centro de saúde de Vendas Novas, atribuindo-lhe novas valências – mais médicos, uma unidade de raio-x e outros meios de diagnóstico complementar. Reforçava-se Vendas Novas de forma a poder dar resposta aos utentes desta cidade e de Montemor. Tudo isto fazia perfeito sentido. O concelho de Vendas Novas tem mais habitantes que o de Montemor; Vendas Novas fica a 50 quilómetros do hospital distrital (Évora), enquanto Montemor se situa a 28 quilómetros do mesmo; existe pelo menos uma freguesia do concelho de Montemor que fica mais próxima de Vendas Novas e cujos habitantes a esta cidade recorrem nos cuidados de saúde; acresce ainda um conjunto importante de riscos que Vendas Novas suporta e que Montemor não tem e que passo a referenciar.

Vendas Novas suporta um polígono industrial onde diariamente trabalham cerca de 1.500 trabalhadores; é nesta cidade que está sediada a Escola Prática de Artilharia, com todos os elevados perigos de origem bélica que esta situação compagina; ainda nesta cidade conflui o movimento ferroviário das linhas do Alentejo e do ramal do Setil; por fim, referir que Vendas Novas possui um parque escolar frequentado por centenas de jovens. Por todo este conjunto estrutural de situações, justificava-se e exigia-se a programação que o ministério adequou.

Mas afinal o que se passou? Há cerca de três semanas, sem que nada o fizesse supor, o ministério veio dar o dito por não dito e mostrar a intenção de encerrar a urgência em Vendas Novas a curtíssimo prazo, transferindo para Montemor toda a logística pensada para Vendas Novas e anteriormente referenciada. Tal decisão deixou todos os habitantes do concelho incrédulos. Como foi possível a tomada desta decisão? Em que novos desconhecidos pressupostos, a mesma se baseou? Além de configurar um estrondoso erro estratégico e de alcance desconhecido, é um exemplo de como não se deve fazer uma reforma – mostrar uma clara desorientação perante os cidadãos.

Os vendasnovenses não compreendem o incompreensível. O Ministério ainda está a tempo de voltar à única situação que maior garantias fornece às populações dos dois concelhos vizinhos. A quem interessa verdadeiramente esta alteração de última hora? É a pergunta que todos os vendasnovenses colocam.

Avanços e recuos só desprestigiam quem os coordena.
____
António Gaspar, Docente universitário e consultor

Nota do administrador do blogue:
Não corresponde à realidade dizer "O concelho de Vendas Novas tem mais habitantes que o de Montemor".

Obrigado ao nosso leitor Mário Pinelas, por me ter indicado este artigo.

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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Fecho das Urgências de Vendas Novas - 23

Realizou-se esta tarde e princípio da noite, na EN4 em Vendas Novas, a Marcha Lenta de Automóveis proposta pelo "Movimento de Cidadãos". Esta foi a segunda iniciativa que partiu daquele movimento, depois da Vigília junto ao Centro de Saúde.

Julgo não faltar à verdade ao dizer que ambas as iniciativas apareceram em bom momento, e conseguiram capitalizar o descontentamento da população em relação à proposta de encerramento do nosso Serviço de Urgências. Tanto quanto me apercebo, o Movimento tem vindo a prestar um bom serviço à comunidade. Está, por isso, de parabéns.

Segundo os números avançados, a Marcha Lenta de hoje terá reunido largas centenas de veículos, os quais desfilaram entre o Parque Industrial de Vendas Novas e Bombel, nos dois sentidos. Como consequência, verificou-se o já esperado engarrafamento no trânsito, que terá durado cerca de 2 horas.

As forças de segurança tiveram um papel fundamental no decurso desta iniciativa, o que foi complementado pelo exemplar comportamento dos restantes intervenientes. Tanto quanto me apercebi, não se verificou o mínimo problema no decurso desta iniciativa. Isso é óptimo.

Estiveram presente vários orgãos de comunicação social. Pude verificar a comparência das TV´s e de pelo menos uma rádio de âmbito nacional, a par da nossa Rádio Granada, que efectuou diversos apontamentos em directo ao longo da tarde. Com tal mediatismo, terá ganho em visibilidade esta causa comum a todos os vendasnovenses.

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Fecho das Urgências de Vendas Novas - 22

Aspecto da "Marcha Lenta"; Vendas Novas - 22.Fevº.2007

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Fecho das Urgências de Vendas Novas - 21

Fotos da "Marcha Lenta", realizada hoje na EN4 em Vendas Novas





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Fecho das Urgências de Vendas Novas - 20

Fotos da "Marcha Lenta", realizada hoje na EN4 em Vendas Novas


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Fecho das Urgências de Vendas Novas - 19

DIVULGAÇÃO SOBRE O "ENCERRAMENTO DAS URGÊNCIAS"

Os amigos leitores que quiserem ajudar nesta divulgação, poderão fazer o favor de reenviar o ficheiro "Urgencias-VendasNovas.pdf" que preparámos, para os vossos contactos de email, na medida do que acharem conveniente. O ficheiro contém um pequeno resumo sobre esta questão, com alguma informação que julgamos ser relevante. Para isso, se ainda não o receberam por email, poderão fazer o download.

Para ver o ficheiro e, se quiser, gravá-lo no seu disco, clique no nome ou na imagem abaixo:

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Artistas de Vendas Novas: Lina Fonseca


"Monte"
Óleo sobre tela

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Fecho das Urgências de Vendas Novas - 18

DESAFIO ÀS JUVENTUDES PARTIDÁRIAS LOCAIS

Segundo julgo saber, já tiveram lugar alguns contactos entre membros de juventudes dos partidos políticos representados em Vendas Novas, a propósito do encerramento das Urgências do Centro de Saúde. O certo é que isso já me foi dito há bastante tempo e, até agora, nada parece ter acontecido. Não sei, portanto, se essa iniciativa teve algum êxito.

Sendo assim, parece-me ter todo o cabimento trazer esse assunto ao "Atribulações Locais", pois vejo aqui uma oportunidade. Trata-se de lançar um desafio à Juventude Socialista, à Juventude Social Democrata e à Juventude Comunista, que é o seguinte:



Unam-se, todas as juventudes partidárias locais, e façam o que os "mais adultos" ainda não conseguiram. Ou seja, apareçam unidos aos olhos da população no que respeita a esta questão. Dialoguem, tornem esta uma causa da Juventude, usem a vossa irreverência e imaginação. Aproveitem esta oportunidade para conseguirem junto da população local um capital de confiança e de esperança que hoje parece não existir.

Criem uma "Plataforma Jovem" de Vendas Novas. Organizem uma estratégia e proponham as iniciativas que julgarem apropriadas. Colaborem com as instituições e entidades locais na resolução deste problema. Aproveitem das enormes vantagens que um movimento assim vos pode trazer, enquanto jovens de Vendas Novas com ambições num futuro melhor. Não acredito que algumas das 3 organizações queira ficar de fora, pois o ónus dessa auto-exclusão seria muito pesado.

É este o desafio que vos lanço. Reparem que oportunidades destas são raras. Aproveitem enquanto se justifica.

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Fecho das Urgências de Vendas Novas - 17

A

realidade com que nos debatemos actualmente, é o provável encerramento do SAP do Centro de Saúde de Vendas Novas e a sua substituição por ... coisa nenhuma. Em relação a isto, o que desejamos? e o que estamos dispostos a aceitar? A resposta é simples: queremos que exista em Vendas Novas um serviço de saúde que possa resolver em tempo útil os casos urgentes que necessariamente irão ocorrer.

Se manterá a forma actual, ou se terá contornos mais alargados, por agora isso não é o mais importante. O que é realmente importante é que exista e que a ele todos possamos recorrer em caso de necessidade. Então e como conseguiremos esse objectivo?

Bem, vejamos primeiro o que se tem passado até aqui, desde que tivemos conhecimento desta proposta de encerramento das urgências. Ao nível institucional e em traços gerais, a nossa autarquia está atenta ao problema e a tentar aquilo que está ao seu alcance. Isso é suficiente? Claramente, parece-me que não. Mas a verdade é que os orgãos autárquicos enquanto tal, pouco mais podem fazer do que já anunciaram que estavam a preparar. Aguardemos pelos resultados.

Ao nível da comunidade e por enquanto, a única iniciativa visível respeita ao "Movimento de Cidadãos Independentes em Defesa do Serviço de Urgências do Centro de Saúde de Vendas Novas". Apesar de algumas críticas que lhe têm sido dirigidas, a verdade é que tem funcionado e está a tratar de encontrar outras iniciativas a favor desta causa. Isso é bom. Por outro lado, ao nível político local, já foram tomadas diversas posições e anunciadas algumas iniciativas, de âmbito estrictamente partidário, umas já levadas a efeito outras ainda não, no sentido da resolução deste problema. Isso também é bom. Parece-me muito pouco, mas é alguma coisa. Aguardemos também pelos resultados.

Posto isto, a sensação que transparece é a de alguma coisa se está a preparar, mas muito está ainda por fazer e tudo continua por alcançar. A continuar assim, dificilmente teremos êxito nas nossas pretensões. Ora, isso, ninguém em Vendas Novas quer que aconteça. O que pode cada um de nós fazer para ajudar nesta causa? Vou tentar deixar aqui uma opinião sobre isso.

Como disse, a minha percepção é a de que já muito está a ser preparado ao nível institucional e na comunidade local. Esperemos que esses esforços acabem por dar os seus frutos. E que o êxito seja total, como desejamos. Apesar disso, na medida em que tenho observado uma certa falta de união em torno desta causa, o que não me parece justificável, penso ter cabimento deixar aqui alguns apontamentos que poderão ser tidos em conta nas estratégias a delinear.

O primeiro é, desde logo, a necessidade de se fazer um esforço sério e responsável no sentido de ultrapassar as divergências políticas, sentar determinadas pessoas com responsabilidade em orgãos, entidades e instituições locais, todos à mesma mesa e em pé de igualdade, e tratar este assunto tendo em vista dois objectivos:
  • delinear estratégias comuns; e
  • congregar esforços conjuntos na abordagem a este problema.
Enquanto não se fizer isso, continuará cada um a trabalhar por seu lado. Todos com muita vontade, mas com fracos laços de união. Não se ter feito isto desde o princípio, foi um erro. Continuar assim, é aumentar o erro.

Depois, há que ter decididamente em conta que esta causa só tem a ganhar com uma maior abrangência ao nível do tecido social, empresarial e, naturalmente, político. Porque uma coisa é participarmos activamente para encontrar a solução dos problemas, outra muito diferente é sermos espectadores passivos das iniciativas que "alguém há-de organizar". É bom participar, mas é pouco. É preciso empenhamento. Para se conseguir isso, há atitudes a evitar e iniciativas a tomar. Julgo que estes aspectos são essenciais.
Mas outros haverá que ter em conta nas estratégias a seguir. A um nível diferente, digamos ... mais operacional, há duas referências que considero extremamente importantes, a par do envolvimento da população, e que deverão igualmente ser tidos em conta na abordagem a esta problemática:
  • as formas de difundir as diversas mensagens a favor desta causa; e
  • os aspectos institucionais e os "diplomáticos"/políticos da questão, mostrando claramente que se privilegiam os canais politico-partidários em detrimento de iniciativas que aprovem o confronto, o qual por vezes é contraproducente

Por último, aqui no "Atribulações Locais" decidimos tentar ajudar um pouco mais na divulgação deste assunto, de modo a que o maior número possível de pessoas tenham acesso à informação relevante e aos argumentos que consideramos justos, em defesa de um Serviço de Urgências em Vendas Novas. Amanhã colocaremos aqui a nossa singela contribuição tendo em vista esse objectivo.

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Há lá maior tortura!

Morre uma mãe e com amargura
Fica um filho por ela a chorar
Pois não mais a vê não mais o vem beijar
Não mais o olha com infinita ternura

Não mais o embriaga com a doçura
Do seu coração para ele a brotar
Ah! como dói ver uma mãe abalar
Nas asas da morte, há lá maior tortura!

Morre uma mãe e acabrunhado
Deixa chorando o filho seu
Que beija , acaricia o rosto já gelado,

Que não acredita que foi seu fim, que morreu!
E medita esperançado
Que à sombra de Deus a mãe adormeceu

"Jodro"



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sábado, 17 de fevereiro de 2007

Crónicas do Líbano (1)

Publicamos hoje uma contribuição muito especial. Trata-se de um texto (e fotos) do amigo e conterrâneo vendasnovense Capitão Artur Caracho, oficial de Pessoal e Logística da Companhia de Engenharia do Exército Português. Esta iniciativa partiu de uma ideia do nosso amigo e colaborador Mourato Talhinhas (Moutal).

O Capitão Artur Caracho [foto] encontra-se em serviço no Líbano desde Novembro de 2006, no âmbito de uma missão de paz e reconstrução de infraestruturas, que constitui o contributo que o Estado português disponibilizou para aquele país, a pedido da ONU.

Aqui no "Atribulações Locais" estamos sinceramente agradecidos por esta excelente colaboração.

Crónicas do Líbano
Fará no próximo dia 24 de Fevereiro 3 meses que se iniciou a missão da Unidade de Engenharia 1 no Líbano. A convite do Sr. Coronel Talhinhas aceitei escrever um pouco sobre o que tem sido esta experiência. Sei que este é um assunto que não tem directamente a ver com Vendas Novas, no entanto é algo desconhecido para quase todos, e talvez por isso possa ter algum interesse. Procurando não ser enfadonho vou procurar falar da minha vivência, as minhas impressões, das minhas pequenas histórias.



O Líbano é, pelas mais variadas razões, um país completamente diferente daquilo a que estamos habituados. Diria mesmo um país muito esquisito! Ao chegar não se sabia muito bem o que se ia encontrar. Apesar das muitas informações que nos foram disponibilizadas, não há nada como estar no local. Ao chegarmos a um país onde decorreu um conflito armado aquilo que esperamos encontrar é mar de destruição à nossa volta. Beirute foi o local de chegada. A primeira surpresa…uma cidade normal, igual a muitas outras! Com muita confusão, muito barulho, muita poluição, tudo o que uma grande cidade tem. Só o aeroporto estava vazio.

À medida que nos fomos deslocando para Sul fomos começando a perceber que a realidade era outra. A auto-estrada que vai de Beirute a Tiro tem todas as pontes e viadutos destruídos pelos ataques israelitas, pelo que sempre que aparece um destes obstáculos há que sair da auto-estrada e andar por verdadeiros caminhos cabras!!! Uma primeira curiosidade. Esta auto-estrada atravessa várias localidades… como se se tratasse de uma estrada normal, pelo que até se pode parar para ir a um café, ao supermercado, a uma loja, enfim o que quisermos.

Uma vez entrados na chamada Área de Operações (aquela que é ocupada pela UNIFIL) aqui sim o cenário de guerra está bem patente. As estradas principais apresentam imensas crateras provocadas pelos bombardeamentos. Por todo o lado se avistam casas destruídas, umas parcialmente, outras apenas em parte. É perceptível que os bombardeamentos foram, em muitos casos, cirúrgicos. São muitos os edifícios destruídos, em que à sua volta tudo permanece (aparentemente intacto). Na maior parte dos edifícios destruídos, sobretudo naqueles tipo vivenda há um pormenor “estranho”…não se vêem sinais do recheio desses edifícios.

Todos aparentavam estar vazios. Claro está que no meio dos escombros se conseguem por vezes vislumbrar alguns restos de material militar… Quanto mais para o interior, e consequentemente para as zonas montanhosas, maior é a destruição. Ai sim é possível ver aldeias em que não ficou uma única casa de pé. Um pouco por todo o lado é possível apercebermo-nos da existência de pequenos abrigos, na maioria destruídos.

Outro pormenor que faz deste país, tal como referi no início, um país esquisito, são as casas. Fora das cidades não há grandes edifícios. Há sim enormes vivendas, algumas verdadeiros palácios, mas quase todas por terminar. Umas habitadas, outras não, umas ainda em construção, outras nem por isso. A explicação? Bom, por um lado a população sabe que vive num país, e sobretudo numa zona desse país, onde mais cedo ou mais tarde vão haver novas guerras, por isso a probabilidade de tudo ficar destruído é grande. Por outro, grande parte da população tem como objectivo emigrar (embora na realidade muitos nunca o cheguem a fazer) e por isso não se preocupam muito em acabar as casas , apesar de, como referi, quando começam a construir uma a façam enorme. Para além de tudo isto, quando a casa está pronta, começam a pagar mais impostos, portanto a solução está em não a acabar. Não estou a falar da pintura da casa, falo mesmo de um andar ou de uma parte da casa. Aqui é assim!

O clima por aqui é extremamente irregular. Num dia está imenso frio, com neve nas zonas mais altas, no outro quase se pode andar de t-shirt. De noite, ai sim, a temperatura desce sempre muito. No verão parece que as temperaturas sobem muitíssimo, e segundo dizem é já a partir do mês de Março. A zona onde nos encontramos é extremamente montanhosa e ventosa. Posso dizer-vos que várias das tendas que temos tido montadas no interior do aquartelamento foram arrancadas pelo vento!

A paisagem é muito idêntica à da nossa Serra de Aire e Candeeiros, embora praticamente sem árvores. Talvez por isso a madeira seja um bem caro, e por vezes difícil de encontrar. Há quem diga que é o resultado das muitas guerras que por aqui se têm travado…pode parecer pouco convincente, mas uma coisa é certa, quando olhamos para o outro lado da fronteira, para Israel, a paisagem é completamente diferente, com árvores por todo o lado!
Um pormenor curioso é o facto de no local onde está montado o nosso aquartelamento podermos observar em simultâneo o Mar Mediterrâneo, e as montanhas cobertas de neve. Fantástico! Esta foi uma primeira imagem do Líbano. Vou procurar em próximas vezes descrever um pouco mais o nosso dia a dia, o povo, e claro, aquelas curiosidades com que sempre nos deparamos por onde quer que vamos.

Um abraço para todos.

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FILDA '07 - 17 a 20 de Maio, em Vendas Novas


3ª edição da FILDA

Afirmar Vendas Novas no panorama logístico

De 17 a 20 de Maio, Vendas Novas organiza a 3.ª edição da Feira da Indústria e Logística do Alentejo (FILDA). Como revela José Figueira, Presidente da Câmara Municipal de Vendas Novas, os preparativos para a edição de 2007 da FILDA já estão em curso e tudo está a ser feito e pensado para que a FILDA conquiste o seu espaço no mapa logístico nacional. O sucesso das feiras mede-se pela sua importância na economia dos países ou regiões onde estão inseridas e a Feira de Indústria e Logística do Alentejo não quer ser a excepção.

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Artistas de Vendas Novas: Lina Fonseca


"Sem título"
Óleo sobre tela

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Estágios Profissionais em Vendas Novas

A Câmara Municipal de Vendas Novas vai promover estágios profissionais no âmbito do "PEPAL- Programa de Estágios Profissionais na Administração Local", nas seguintes áreas (uma vaga em cada área):
  • Engenharia Civil
  • Psicologia
  • Biblioteca, Arquivo e Documentação
  • Arquitectura
  • Comunicação Social

Prazo para candidaturas: 5 dias úteis a partir de hoje.

Para mais informações, leia aqui o respectivo Edital; e aqui a lista completa de municípios com estágios no âmbito do mesmo programa. Boa sorte aos interessados.

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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Fecho das urgências de Vendas Novas - 16

A SAÚDE EM VENDAS NOVAS – DO NASCIMENTO DO POVOADO AOS PRIMEIROS ANOS DO SÉCULO XX.

Na aldeia de há cem anos não existia um simples posto de socorros… e muito menos – como se corre o risco, um século depois, de acontecer na cidade – atendimento de urgência a doentes e sinistrados.

Na altura em que a extinção das urgências nocturnas no Centro de Saúde da nossa cidade, com todos os inconvenientes (que podem ser graves) daí resultantes, se coloca aos Vendasnovenses, julgámos oportuno recordar, o que terá sido a saúde em Vendas Novas, das origens do povoado aos primeiros anos do século XX…



Mezinhas, sangrias, endireitas e muita “fé em Deus”, terão sido os cuidados de saúde ao dispor dos poucos habitantes do povoado nascente.

Há perto de 500 anos, quando do nascimento do povoado, como seriam, os cuidados de saúde?...

Certamente existia um barbeiro, que também praticava “sangrias”, tratamento que, nesse tempo, se utilizava para tudo ou quase tudo… a aplicação de cataplasmas e as mezinhas eram de conhecimento popular…

Haveria, talvez, uma parteira, mulher experiente que assistia à população feminina do lugar…

Em ferimentos e amputações (cauterizadas com pez a ferver) eram entendidos os ferradores. Os “endireitas” tratavam maleitas dos ossos e coluna…A “espinhela caída” era mal frequente.

Mas havia, nesses tempos, um grande remédio para todos os males, a “fé em Deus”, sempre o grande e último recurso…Hoje, para os crentes, continua a ser muito importante…

Existiam também os “virtuosos”, com as suas misteriosas rezas, benzeduras e outras “artes”. Eles também tratavam de “males de amor” e “mau olhado”…se os conhecimentos das suas actividades chegava à santa Inquisição, arriscavam a morte na fogueira…

Não sabemos se as epidemias, as “pestes” que atingiam o país com frequência, terão passado pelas Vendas Novas…Nessas alturas era precisa muita fé, muita penitência…E isolamento para os atingidos e seus próximos…

Na construção do “Palácio das Passagens” foram numerosos os doentes e acidentados.

No ano de 1728, o rei D. João V decidiu construir nas Vendas Novas um palácio, seus anexos e uma capela, para alojar à ida e à volta da fronteira do Caia, as comitivas reais que aí procederam à chamada “troca das princesas”. Esse grande edifício ficou depois conhecido como o “Palácio das Passagens” (actual sede da E.P.A.).

A construção do palácio exigiu um elevado número de trabalhadores. A população do povoado quase decuplicou durante os nove meses da obra.

Esses mais de 2.000 trabalhadores e as numerosas pessoas que vieram no seu encalço, na mira do negócio e do lucro fácil, ficaram instalados, sem condições mínimas de higiene. O mesmo sucedeu aos muitos animais necessários à obra…

As doenças, acidentes de trabalho e rixas eram frequentes. Um destacamento de cavalaria vigiava os caminhos e a obra, mas não conseguia controlar tudo. Serviços de saúde, com alguma organização, parece não terem existido…

Tudo isto causou não poucas mortes e muitos feridos e acidentados…

Os que necessitavam de cuidados de saúde eram tratados com os incipientes meios e recursos da época…”A ajuda de Deus” sempre considerada mais importante que o socorro dos homens…

Alguns médicos (físicos), cirurgiões, devem ter prestado os seus cuidados à enorme aglomeração de pessoal, que trouxe para o povoado “a grande obra”…

Falta de higiene, promiscuidade, más instalações, doenças venéreas (resultantes da prostituição florescente) foram as causas de muitos males. A tudo assistiam, incrédulos e desagradados, os poucos habitantes do lugar, sem o desejarem também envolvidos em toda essa situação…

O “Palácio das Passagens” serve de hospital durante as Invasões francesas.

Em 1808, quando da primeira invasão francesa, deram-se alguns combates em Montemor 8ª vila foi saqueada) e no caminho de Évora em que as forças invasoras venceram as milícias.

No regresso das tropas francesas à capital, utilizaram por breves dias o “Palácio das Passagens” como hospital para recuperação dos seus feridos…

A “febre amarela” leva novamente à utilização do palácio como hospital.

Quando da construção da linha de caminho de ferro do sul, em 1856, já próximo de Vendas Novas, declarou-se entre os trabalhadores um foco de febre amarela.

Foi instalado então, no “Palácio das Passagens” um hospital de recurso, para instalar e tratar os trabalhadores atingidos pela epidemia.

A acção na aldeia dos “cirurgiões militares”.

Instalada no “Palácio das Passagens” a unidade militar que viria a ser a Escola Prática de Artilharia, os seus médicos (cirurgiões militares) e pessoal de enfermagem, por volta de 1860, começaram a prestar alguma assistência à população civil da aldeia. Isso contribuiu para melhorar um pouco, mas não o desejável, o nível de saúde dos Vendasnovenses. Precisava-se de médicos civis residentes em Vendas Novas

O “partido de cirurgía de Vendas Novas”

Por insistência da população, em 1874 foi criado pelo governo o “partido de cirurgía de Vendas Novas”. O médico residente auferia um vencimento de 200 mil réis, com a obrigação de visitar Cabrela e Lavre duas vezes por semana.

O “Montepio” dá ajuda na saúde aos seus associados.

Em 1881 Vendas Novas possuía já uma indústria (corticeira) e um comércio florescentes, com uma população em forte crescimento. Eram frequentes os acidentes de trabalho.

Dadas as grandes carências da aldeia na área da saúde, os artistas (dos ofícios) locais, fundaram em 1 de Dezembro de 1881, a “Associação de Socorros Mútuos Vendasnovense” (o “Montepio”), que assegurava alguns cuidados médicos e medicamentosos, mas apenas para os seus associados e familiares.

A primeira “botica” da aldeia.

Uma botica (farmácia) era outra das carências da aldeia. Por ela lutou a paróquia, mas só em 22 de Maio de 1882 se instalou em Vendas Novas o boticário (escolhido em concurso) José Alves Cristóvão, com o vencimento de 20 mil réis, pagos pela junta da paróquia, que lhe fornecia também habitação e botica…

Em 1893 o farmacêutico era Artur Álvaro Pereira de Sousa…

Mas havia dificuldades com os pagamentos e em 3 de Fevereiro de 1896 a Câmara (a de Montemor), por proposta do vereador Estêvão de Almeida (de Vendas Novas), pediu autorização ao governo para criar um lugar de farmacêutico en Vendas Novas, com o subsídio de 100 mil réis anuais…

Os “facultativos do partido médico” de Vendas Novas.

Em 1897 a Câmara de Montemor decidiu que o facultativo de Vendas Novas deixava de prestar serviço a Cabrela e, por isso, pretendeu reduzir-lhe a gratificação, que era de 140 mil réis. O facultativo, Dr Manuel Bairrão Ruivo, não aceitou.

A Câmara pôs então a concurso, em 8 de Fevereiro de 1897, o “partido médico de Vendas Novas”, depois de saber a quantia com que o Montepio local podia participar nos vencimentos do médico…

O Montepio assegurou ao facultativo 120 mil réis, pelo que a Câmara decidiu prover o lugar. Terá sido então nomeado o Dr. Leão Magno Azedo.

A “peste bobónica” leva à aquisição da primeira carroça de recolha de lixo que existiu em Vendas Novas.

Em Setembro de 1899 surgiu no Porto a “peste bobónica”. Receou-se que ela alastrasse a todo o país…

A Câmara de Montemor tomou algumas medidas preventivas. Entre elas, adquirir para Vendas Novas uma carroça para recolha de lixo, macas para a condução de doentes…e alguns caixões…

Vendas Novas foi assim dotada pela primeira vez de uma carroça, respectivo animal de tiro e servente de limpeza, para recolher o lixo das ruas, e alguns desinfectantes…e os tais caixões…

Os médicos municipais em Vendas Novas nos primeiros anos do século passado.

Em 21 de Dezembro de 1902, o médico municipal da aldeia, o Dr. Leão Magno Azedo, pediu a exoneração do cargo.

A Câmara pôs o lugar a concurso, vindo o mesmo a ser provido pelo Dr. Artur Aleixo Pais, um jovem recém-formado pela Escola Médico Cirúrgica do Porto, que acabara de se fixar em Vendas Novas para exercer clínica. O novo médico municipal tinha também o dever de se deslocar três vezes por semana a Cabrela.

No início do século XX, Vendas Novas tinha graves carências na área da saúde.

No início do século passado, Vendas Novas, com cerca de 6.000 habitantes, com indústria importante e comércio florescente, era povoação bastante atrasada, mesmo para a época, na área da saúde…

Eram poucos os médicos (dois, sendo um militar), não existia hospital, nem posto de socorros, e o pessoal de enfermagem classificado, para além do militar, era quase inexistente.

As parteiras, a “comadre Vitorina” e depois a sua filha a “comadre Júlia” (apenas com conhecimentos empíricos), auxiliavam os médicos por ocasião dos partos e iam acompanhando as pacientes.

Os doentes e acidentados mais graves, necessitando de atendimento de urgência, eram socorridos na Farmácia Fonseca (hoje Ribeiro) pelo médico, que por vezes estava longe, com outros doentes, e levava tempo a chegar ao caso urgente…entretanto o farmacêutico ia fazendo o que podia…

Na mesa de pedra do laboratório da Farmácia Fonseca executou o médico, com os poucos e rudimentares meios de que dispunha, numerosas intervenções cirúrgicas, algumas muito delicadas…mas tinha de actuar se queria tentar salvar a vida do paciente…

Mas era com frequência necessário evacuar pessoas em estado grave para hospitais próximos, em especial para Lisboa. O meio de transporte era o Caminho de Ferro.

Enquanto aguardavam a evacuação, os doentes e sinistrados eram instalados na cadeia da aldeia (quando esta não tinha presos). Aí ficavam à espera, em macas ou camas improvisadas, assistidas pelo médico e por alguns auxiliares, suportando todos a total falta de higiene na cadeia (apesar dos esforços do médico) e o terrível ataque dos parasitas que a habitavam, percevejos, piolhos, etc… chegado o comboio, lá seguiam os pacientes, quase sempre para a capital, onde com alguma sorte, chegariam ainda vivos para serem tratados com meios convenientes.

Era assim, em Vendas Novas, no início do século passado…daí para cá, obviamente, tudo mudou para muito melhor…temos esperança, para bem da população do concelho, que não venha agora a regredir…

Artur Aleixo Pais
12 de Fevereiro de 2007

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A Poesia de Jodro no "Atribulações Locais"

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Cegonha como te invejo
Quando voas no espaço, imponente,
Sob um céu azul magnificente
E que contentamento em ti prevejo

Pressinto que me olhas com motejo
Lá do alto, superiormente,
E eu fico cá em baixo insuficiente
Pois não subo até ti, como era meu desejo

Porque queria do alto a terra olhar
Como tu consegues quando a voar
Ver as ruas, os jardins, o casario,

As árvores, os ribeiros a correr
E o Homem em delírio a viver,
Em frenético e insensato desvario

João M. Grazina (Jodro)

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Blogosfera vendasnovense

"Se esta notícia do encerramento das urgências na NOSSA TERRA teve algo de positivo para mim, foi a oportunidade de ter conhecido o AL."


Este comentário foi deixado aqui no "Atribulações Locais" pelo leitor Ricardo Candeias. Reproduzo-o com o devido respeito pelo seu autor. Faço-o por duas razões. Quanto à segunda, já lá iremos. A primeira razão, é para dizer ao amigo Ricardo Candeias duas coisas simples:
  1. satisfaz-me que se inclua entre os nossos leitores. Espero sinceramente que encontre razões para aqui voltar muitas vezes; e
  2. apreciei bastante a oportunidade e a substância da sua intervenção na Sessão da Assembleia Municipal realizada no passado dia 8.Fevº.

Este comentário pode levar-nos a pensar que o mesmo se passará com outros vendasnovenses. E também em relação a outros blogues locais. Isso é bom. Então, porque não tentar aproveitar esta maior visibilidade dos blogues locais, para desenvolver a nossa blogosfera?

Posto isto, vamos ao outro objectivo deste post: "ajudar a desenvolver a blogosfera vendasnovense". Não fui confirmar, mas penso que já aqui neste blogue há uns meses atrás, escrevi algo sobre este mesmo tema. A minha intenção mantêm-se. No essencial, gostaria de ver criados mais blogues em Vendas Novas, de forma a conseguir-se uma maior abrangência na abordagem de assuntos respeitantes à cidade e ao concelho. E, em relação a quem estivesse interessado, tratar determinados temas (a combinar) em conjunto e em colaboração através desses blogues, ajudando assim a criar uma outra envolvência na comunidade.

Tal como também já antes tinha manifestado, aqueles que quiserem criar os seus próprios blogues e não saibam como fazê-lo, contactem-me e tentarei ajudar (embora esteja limitado a fazê-lo quase só ao fim-de-semana). O mesmo se aplica aqueles casos em que já criaram ou pretendem criar blogues e depois tenham dificuldades em mantê-los, alimentá-los ou alterá-los. Quanto a isso, para quem quiser aproveitar, poderei tentar ajudar no que estiver ao meu alcance.

Para que os nossos leitores se apercebam da influência que este infeliz caso "Fecho das Urgências em Vendas Novas" tem tido, em relação à apetência e à participação dos leitores nos blogues locais, adianto-vos que o "Atribulações Locais" tem tido nestes últimos dias um número médio de visitantes que é aproximadamente o dobro do habitual até aqui. Melhor seria que tal não tivesse acontecido, pois significaria não estarmos a braços com este grave problema. Mas o que pretendo dizer é que a blogosfera local tem potencial e condições para se desenvolver. Talvez fosse bom aproveitar para ajudar também nesse particular , digo eu.

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