sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Missão no Líbano


Estão em fase avançada de preparação os militares da Companhia de Engenharia, que no próximo mes de Novembro partirão para o Líbano.
Este é o contributo que o estado português disponibilizou, a pedido da ONU, para a reconstrução do Líbano.
É uma missão de paz e de reconstrução de infraestruturas da rede viária que enobrece Portugal, o Exército e os militares destacados para tão importante e humanitária missão.
Ao nosso conterrâneo Capitão Artur Espada Caracho, oficial de Pessoal e Logística, bem como aos restantes militares da nossa Companhia de Engenharia, deseja o "Atribulações Locais" os maiores êxitos.
Mourato Talhinhas

11 comentários:

João Fialho disse...

Uma vez que já está definitivamente tomada a decisão de enviar uma "Companhia de Engenharia" para o Líbano, ..., bem, ..., a partir daqui só nos resta desejar que tudo corra bem aos nossos militares.

E, por maioria de razões, todos desejamos que o nosso Capitão Artur Caracho tenha êxito na sua missão.

Anónimo disse...

Tomada que está a decisão de enviar uma companhia de engelharia de Portugal para o Líbano, conjuntamente com outras forças internacionais – temos tropas e compromissos que devem ser assumidos - pouco mais haverá a fazer do que desejar a todos os militares uma boa viagem, que a nobre missão que vão cumprir, uma missão de paz e de reconstrução de um país martirizado pela guerra, decorra da melhor forma, sem grandes sobressaltos e que, terminada a vossa missão, regressem à Pátria Mãe sãos, salvos e orgulhosos pelo dever cumprido.

Ao nosso ilustre conterrâneo, capitão Caracho, uma saudação muito especial repleta de esperança e encorajamento para o desempenho da sua missão.

Cá ficaremos a torcer para que tudo corra bem, não só consigo, como com todos os seus camaradas!

João Fialho disse...

Sem dúvida que muito haveria a discutir em relação a esta missão no Libano. Logo que se começou a colocar essa hipótese em termos públicos, se verificou a existência de opiniões dissonantes, de que se fez eco na própria imprensa. Trata-se, desde o princípio, de uma matéria em que não há qualquer consenso.

Sobre o assunto, cada um de nós terá por certo uma determinada opinião, em defesa da qual poderá apresentar a melhor argumentação.

Apesar disso, a meu ver neste caso importará realçar o facto de um nosso conterrâneo - o capitão Artur Caracho, integrar a missão ao Líbano. E desejar-lhe a melhor sorte.

Para os amigos leitores que continuem a ter vontade de discutir os pressupostos daquela missão, pois o espaço está sempre á disposição .... embora como compreendem o assunto não seja propriamente uma preocupação de Vendas Novas.

Anónimo disse...

O participante anterior, entusiasmado em deitar pimenta, acabou por despejar dois pimenteiros ainda que de uma pimenta pouco apimentada (foi dose dupla) …

A minha interpretação deste post é a de que o seu responsável não teve a ideia de lançar para o debate o carácter político da decisão e, muito menos, estabelecer qualquer analogia com a decisão anteriormente tomada relativamente ao envio de tropas para o Iraque mas, apenas, dar uma oportunidade a todos os conterrâneos e amigos do capitão Caracho poderem colocar posts de encorajamento, despedida, sei lá, todas aquelas coisas que têm lugar quando alguém parte para um país estrangeiro em missões militares, no caso em missão de paz, mas que podem apresentar alguns riscos.

Apesar de se ter “travestido”, de algum modo, o sentido do tema, gostaria de dizer o seguinte: é óbvio que uma companhia da GNR e uma companhia de Engenharia do Exército não são, exactamente a mesma coisa. Para além dos aspectos técnicos, a primeira é militarizada e a outra é militar, contudo, quer a GNR no Iraque quer a Companhia de Engenharia que agora vai partir para o Líbano, têm/tiveram missões no teatro de operações muito semelhantes no sentido em que: não estão na linha da frente, não estão para combater, mas para patrulhar e fazer acção psicológica (recuperação psicológica), no caso da GNR no Iraque, e agora no caso da engenharia no Líbano ajudar a reconstruir o país (recuperação de instalações).

Que eu saiba a GNR não tem engenharia, logo, se a intenção das autoridades portuguesas era a de ajudar na recuperação das localidades destruídas pela guerra, não havia alternativa senão fazer o que fez. Não se compreenderia, por exemplo, se não tivesse ido ninguém para o Iraque e agora partisse uma companhia de Comandos para combater o Hezbola junto à fronteira o que, de certo modo, legitimaria as suspeitas que referiu de anti americanismo mas, convenhamos, está longe de ser o caso: as acções são muito semelhantes, paz e ajuda na recuperação, ainda que feita por forças diferentes.

Politizar mais esta questão com americanos, israelitas, milícias do hezbola, etc., é desvirtuar completamente o sentido da missão não dignificando quem nela, voluntariamente e com tanto orgulho, vai participar, assim creio.

Mais uma vez, BOA SORTE A TODOS!

Anónimo disse...

O Partecipante anterior deve ser considerado o das 22.56h; já agora parece-me ter ficado com a certeza, tendo adivinhado, aquilo que há alguns momentos atrás eram dúvidas quanto ao sentido do post colocado pelo Senhor alentejodive

Obrigado

MouTal disse...

Pois a intensão que presidiu à colocação deste post, foi precisamente aquela que este amigo leitor lhe deu.
Se em qualquer outra missão futura algum nosso conterrâneo participar, e que seja do nosso conhecimento, não deixaremos de lhe dar uma palavra de ânimo e incentivo.
Eu entendo que não se devem fazer leituras políticas de um simples acto de despedida de um amigo, particularmente quando vai numa missão de representação de Portugal.

Anónimo disse...

Desejo, sinceramente, toda a sorte do mundo ao nosso conterrâneo, bem como a todos os militares da Companhia de Engenharia, que partem em missão de paz e ajuda na reconstrução no Líbano. São militares no efectivo, portanto vão cumprir mais uma missão.
Não entro em polémicas políticas, nem é isso que está em causa. É sómente alguém da nossa terra que parte... e por isso, boa viagem e feliz regresso!

bomdebola disse...

Boa sorte Artur. Que a projectada “missão de paz” se concretize na plenitude, sem desvios, e que esta seja apenas mais uma enriquecedora experiência na tua carreira.

Anónimo disse...

Relativamente ao post gostaria apenas de dizer que, desejando que tudo corra bem aos militares portugueses envolvidos, lamento profundamente o facto de mais uma vez Portugal estar embrulhado numa acção militar deste tipo "humanitário".

Em segundo lugar, gostaria de fazer um pequeno comentário a uma frase do amigo Alentejodive, quando ele diz:
«.... embora como compreendem o assunto não seja propriamente uma preocupação de Vendas Novas.»

Pois é, de facto eu não compreendo, para mim a situação do Médio Oriente e neste caso concreto do Libano é uma preocupação de Vendas Novas. E se não é deveria ser.

De facto, as questões internacionais com os impactos globais que têm passaram a ser preocupações de toda a gente.
E Vendas Novas não está nem deve estar de fora.
A intervenção das nossas Forças Armadas em missões no estrangeiro ao abrigo de estratégias delineadas pelas grandes potências mundiais deverá constituir uma preocupação para Vendas Novas.
Quanto mais não seja porque podem haver vendasnovenses envolvidos directamentes, como é o caso, ou porque tal influi nas prioridades do País (o tal que tem de fazer cortes na saúde, na educação, na justiça, nos salários e pensões).
Quanto mais não seja porque importa analisar em cada um destes momentos se a nossa Constituição é respeitada que afirma que Portugal se rege pelo respeito pela soberania e independência dos outros povos, pela paz e cooperação internacional e pela resolução pacífica dos conflitos.

Aos que partem para esses cenários só podemos desejar a melhor sorte.
Aos que ficam exigem-se reflexão.

Anónimo disse...

Onde estava a Engenharia Militar quando se deu a tragedia em S.Miguel-povoação Ribeira Quente-Açores ?
Teve de ser a Engenharia Americana,destacada na Base das Lages,a socorrer as nossas gentes !...
Será por ser Engenheiro Militar o actual Chefe do Estado Maior do Exército e também ser Engenheiro Militar o actual Chefe da Casa Militar do Presidente da República, que a Engenharia Militar vai em missão de "cruzada"?
Que o nosso conterraneo e todos os que o acompanham regressem bem de saúde é o que eu desejo.

Nota : Sou contra o envio de militares para o estrangeiro, para que não se volte a cantar o poema:
" o soldadinho já volta do outro lado do mar.Vem numa caixa de pinho ........."

Anónimo disse...

Deves pensar que deslocar uma companhia de engenharia para os Açores é o mesmo que para Sta Margarida.
Quem é que mais trabalhou nos Açores, após os tremores de terra e outras calamidades naturais, que a Engenharia Militar?
Informa-te e depois dá os teus palpites.