Fecho das Urgências de Vendas Novas - 8
Estou a ganhar a convicção de que este caso do "Encerramento das Urgências em Vendas Novas" se poderá transformar num futuro "case study" local. Os sinais estão cá. Felizmente, nuns casos; infelizmente, noutros.
Numa materia tão sensível como esta, em que estamos perante uma causa comum, é de esperar que a população se interesse e se empenhe numa solução favorável, que garanta a continuação do acesso a este tipo de serviços de saúde. Logo que se soube da "Proposta de Rede de Urgências" que conta do Relatório Final da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências, as reacções foram as expectáveis. Tanto os responsáveis autárquicos como a oposição política local, reagiram prontamente à "inesperada proposta de encerramento das urgências". E na Sessão Extraordinária que teve lugar no dia 02.Fevº, a Câmara Municipal aprovou por unanimidade um documento em que manifesta a sua oposição ao encerramento dos Serviços de Urgência no Centro de Saúde local.
Por seu lado, a população local ou uma parte dela, reagiu com espanto e admiração à medida que se foram conhecendo os poucos contornos até agora tornados públicos. Também natural foi o aparecimento de uma inciativa no âmbito do exercício da cidadania, através da criação de um movimento de cidadãos em defesa da continuação destes serviços em Vendas Novas. Tudo normal, portanto.
Mas há, no entanto, alguns sinais de que nem tudo é tão simples. Desde logo porque, se é verdade que a autarquia parece estar a preparar a melhor forma de abordar esta questão aos seus diversos níveis, o que em si mesmo é positivo, não deixa de ser preocupante que o partido em que se apoia a maioria na autarquia tenha sido o primeiro e, até agora felizmente o único, a distribuir um comunicado em que aborda esta matéria privilegiando o confronto e a divisão. Não sei aferir, nem isso me interessa, se aquele comunicado aproveitou a alguma estratégia partidária local. Mas sei que, do ponto de vista de quem não está interessado em políticas partidárias, aquela iniciativa não podia ter vindo em pior altura. Ao contrário do que aconteceu com um documento similar dado a conhecer pela JCP de Vendas Novas, que me pareceu bem mais equilibrado na abordagem ao assunto em referência. O meu desejo é que estas questões partidárias não se sobreponham ao que verdadeiramente interessa e todos desejamos.
Igualmente relevante é o facto de ter aparecido uma iniciativa da "sociedade civil", neste caso um movimento de cidadãos em defesa da manutenção das urgências em Vendas Novas. Pode ser, sem dúvida, um factor de união junto da população que usualmente tende a identificar-se com movimentos que têm a sua origem na própria comunidade. Sou um forte apoiante destas iniciativas que, por princípio, lutam desinteressadamente pelo bem comum.
Acontece que, partindo este movimento de iniciativas pessoais de quem não estará directamente relacionado com organizações partidárias (??!!), é natural que o mesmo sofra de algumas insuficiências que, a meu ver, seria conveniente ultrapassar. De entre as quais a mais importante será o facto de, até agora, não se conhecer quem está na origem deste movimento. Ou seja, não compreendo a razão para o aparente anonimato de quem se empenhou nesta organização. No meu caso pessoal, isso faz toda a diferença. O que não invalida que apoie a iniciativa e ajude na sua divulgação, dada a importância do que está em causa.
O que me leva à afirmação inicial: os sinais existem, uns pela positiva, outros nem tanto. Oxalá que, no fim, tenha valido a pena tudo o que de positivo se fizer. Bem vistas as coisas, pela positiva vale sempre a pena ...
Numa materia tão sensível como esta, em que estamos perante uma causa comum, é de esperar que a população se interesse e se empenhe numa solução favorável, que garanta a continuação do acesso a este tipo de serviços de saúde. Logo que se soube da "Proposta de Rede de Urgências" que conta do Relatório Final da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências, as reacções foram as expectáveis. Tanto os responsáveis autárquicos como a oposição política local, reagiram prontamente à "inesperada proposta de encerramento das urgências". E na Sessão Extraordinária que teve lugar no dia 02.Fevº, a Câmara Municipal aprovou por unanimidade um documento em que manifesta a sua oposição ao encerramento dos Serviços de Urgência no Centro de Saúde local.
Por seu lado, a população local ou uma parte dela, reagiu com espanto e admiração à medida que se foram conhecendo os poucos contornos até agora tornados públicos. Também natural foi o aparecimento de uma inciativa no âmbito do exercício da cidadania, através da criação de um movimento de cidadãos em defesa da continuação destes serviços em Vendas Novas. Tudo normal, portanto.
Mas há, no entanto, alguns sinais de que nem tudo é tão simples. Desde logo porque, se é verdade que a autarquia parece estar a preparar a melhor forma de abordar esta questão aos seus diversos níveis, o que em si mesmo é positivo, não deixa de ser preocupante que o partido em que se apoia a maioria na autarquia tenha sido o primeiro e, até agora felizmente o único, a distribuir um comunicado em que aborda esta matéria privilegiando o confronto e a divisão. Não sei aferir, nem isso me interessa, se aquele comunicado aproveitou a alguma estratégia partidária local. Mas sei que, do ponto de vista de quem não está interessado em políticas partidárias, aquela iniciativa não podia ter vindo em pior altura. Ao contrário do que aconteceu com um documento similar dado a conhecer pela JCP de Vendas Novas, que me pareceu bem mais equilibrado na abordagem ao assunto em referência. O meu desejo é que estas questões partidárias não se sobreponham ao que verdadeiramente interessa e todos desejamos.
Igualmente relevante é o facto de ter aparecido uma iniciativa da "sociedade civil", neste caso um movimento de cidadãos em defesa da manutenção das urgências em Vendas Novas. Pode ser, sem dúvida, um factor de união junto da população que usualmente tende a identificar-se com movimentos que têm a sua origem na própria comunidade. Sou um forte apoiante destas iniciativas que, por princípio, lutam desinteressadamente pelo bem comum.
Acontece que, partindo este movimento de iniciativas pessoais de quem não estará directamente relacionado com organizações partidárias (??!!), é natural que o mesmo sofra de algumas insuficiências que, a meu ver, seria conveniente ultrapassar. De entre as quais a mais importante será o facto de, até agora, não se conhecer quem está na origem deste movimento. Ou seja, não compreendo a razão para o aparente anonimato de quem se empenhou nesta organização. No meu caso pessoal, isso faz toda a diferença. O que não invalida que apoie a iniciativa e ajude na sua divulgação, dada a importância do que está em causa.
O que me leva à afirmação inicial: os sinais existem, uns pela positiva, outros nem tanto. Oxalá que, no fim, tenha valido a pena tudo o que de positivo se fizer. Bem vistas as coisas, pela positiva vale sempre a pena ...
9 comentários:
Eu não estaria tão certo da "bondade" do tal "Movimento de Cidadãos Independentes e tal e tal".
Quanto ao PC/CDU ATENÇÃO : A CÃMARA É NA MAIORIA O PC !!! NÃO SEJAM INGÉNUOS !!!!
O QUE TEMOS NÓS VERDADEIROS CIDADÃOS INDEPENDENTES ANDAR EM CIMA DAS INICIATIVAS E ESTAR ATENTOS ÁS MANOBRAS DESTES PROFISSIONAIS DA AGITAÇÃO .
Vejam lá se também acreditam que existe na realidade O PARTIDO ECOLOGISTA DOS VERDES ?? ou se não são antes o Partido Melancia (Verdes por fora, vermelhos por dentro )
Bem tentais não vos ocupar de política, mas a política ocupa-se de vós
Autor: Montalembert , Charles
ass:Quem te avisa....
Bem queríeis vós que a política fosse entregue só a alguns políticos. A política é demasiado importante para ser deixada nas mãos de certos políticos.
Autor: Vendasnovense , Um
ass:aviso retribuido...
Tenho de dar razão ao primeiro anónimo!
Ainda acreditam nesses "cidadãos independentes"? Já olharam para a cara dos que estão à frente do Movimento? Não vos sugere nada? P... PC... PCP! Eureka!
Deixem os movimentos de cidadania para nós, os cidadãos realmente independentes!
Entao aprece e dá a cara companheiro, hoje á noite tens uma boa oportunidade!
Aparece e assume, tu sabes lá quem faz parte do movimento, aparece esta noite na Assembleia e pode ser que tenhas que falar de outra maneira!
Já tenho assistido a algumas Assembleias e fiquei desiludido com a OPOSIÇÃO .
Hoje irei lá estar para ouvir os Doutores da terra ligados à politica:
-do PS.....Dr.VIEIRA
-do PSD....Dr.REIS
Depois conto-vos como é que foi....
Por favor, tenham decoro. Basta de acusações. Nada do que se faz nesta terra é bem recebido. Enfim, temos aquilo que merecemos!
“O município de Vendas Novas, aprovou ontem em reunião de Câmara, várias medidas a tomar na sequência do facto despoletado na semana passada, aquando do conhecimento do relatório final da Comissão Técnica de apoio ao processo de requalificação das Urgência, onde Vendas Novas deixa de ter programada a instalação de um Serviço de Urgências Básicas(SUB).
Depois de efectuadas reuniões com o presidente da ARS, Director da Sub-região de Saúde do Alentejo, Directora do Centro de Saúde e com a Governadora Civil do distrito, o município aprovou por unanimidade outras medidas propostas pelo presidente, José Figueira, que se irão seguir à Assembleia Municipal Extraordinária que se realiza hoje à noite.
As medidas ontem aprovadas são: solicitação de reunião com todos os grupos parlamentares da Assembleia da República, solicitar reunião com o Comandante da Escola Prática de Artilharia, reunir com as empresas do parque industrial de Vendas Novas, com organização da reunião promovida pela Sociedade do Parque Industrial, reunir com as colectividades e instituições do concelho e solicitar reunião com o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vendas Novas. Para estas reuniões, convidam a participar o presidente da Assembleia Municipal e os presidentes das juntas de Freguesia de Vendas Novas e Landeira.”
Gostava de saber porque é que a Câmara quer reunir com o C.te da EPA. Será que pensa que ainda estamos em 1975?
O que a Câmara tem que fazer é perguntar ao Governo (e depois transmitir à população de Vendas Novas) quais as razões que justificam a alteração da solução anteriormente apresentada, trocando agora Montemor por Vendas Novas.
Será que a força dos lóbis de Montemor (Dr. Capoula Santos e outros) é maior que a de Vendas Novas, tal como na 1.ª metade do século passado?
Deixem a politica de lado, só a força da população pode levar de vencida esta luta!
Apelo a toda a população independentemente da sua filiação ou simpatia politica e de todos os quadrantes socias, que se una em torno desta causa! A assembleia Municipal e todos os outros orgão que implicam partidos tem o numero de pessoas que tem, o resto é população e essa sim deve estar unida e lutar por vendas novas e pela saude dos vendasnovenses!
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