Poeta Jodro: "Poesia Campo em Flor"
Teve lugar esta tarde, no Auditório da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo em Vendas Novas, o lançamento de um Livro de Poemas do poeta "Jodro" - João Metelo Grazina. Esta obra, editada pela Gazeta de Vendas Novas, constitui o Volume II da obra poética de Jodro, a que o autor deu o título "Poesia Campo em Flor".
No resumo biográfico do autor constante nesta obra, pode ler-se:
João Metelo Grazina nasceu em Alter do Chão em 23/3/1934. Viveu em Vendas Novas dos 6 aos 8 anos de idade onde fez a 1ª e 2ª classes, regressando á terra de origem e aí continuou os estudos. Cumprido o serviço militar, empregou-se em Lisboa como funcionário público e depois bancário, fixando-se definitivamente em Vendas Novas reformando-se nessa profissão. (...) Colabora também na "Gazeta de Vendas Novas" graciosamente, com trabalho e poesia.
O seu pseudónimo poético é uma prova de amor pelos pais, já falecidos, que se chamavam Joana e Pedro, aos quais foi buscar a primeira sílaba do nome da mãe e a última do pai que formaram Jodro. Desde criança que vive seduzido pela poesia, tendo lido os grandes poetas portugueses, sendo Camões e Bocage os seus grandes ídolos."
João Metelo Grazina nasceu em Alter do Chão em 23/3/1934. Viveu em Vendas Novas dos 6 aos 8 anos de idade onde fez a 1ª e 2ª classes, regressando á terra de origem e aí continuou os estudos. Cumprido o serviço militar, empregou-se em Lisboa como funcionário público e depois bancário, fixando-se definitivamente em Vendas Novas reformando-se nessa profissão. (...) Colabora também na "Gazeta de Vendas Novas" graciosamente, com trabalho e poesia.
O seu pseudónimo poético é uma prova de amor pelos pais, já falecidos, que se chamavam Joana e Pedro, aos quais foi buscar a primeira sílaba do nome da mãe e a última do pai que formaram Jodro. Desde criança que vive seduzido pela poesia, tendo lido os grandes poetas portugueses, sendo Camões e Bocage os seus grandes ídolos."
António Maria Viegas de Carvalho, no prefácio desta obra, referencia o poeta como de "índole humanista", ao afirmar:
João Metelo Grazina - o Poeta Jodro - depois da publicação do seu primeiro livro - A Poesia como sei e gosto - põe ao serviço da comunidade um novo livro, onde reforça a sua índole humanista, social e de amor pelos outros, numa afirmação que cada poeta faz, a seu modo, da visão do mundo interior, das suas experiências pessoais, das suas alegrias e angústias.
João Metelo Grazina - o Poeta Jodro - depois da publicação do seu primeiro livro - A Poesia como sei e gosto - põe ao serviço da comunidade um novo livro, onde reforça a sua índole humanista, social e de amor pelos outros, numa afirmação que cada poeta faz, a seu modo, da visão do mundo interior, das suas experiências pessoais, das suas alegrias e angústias.
Artur Aleixo Pais, na sua Nota Introdutória, defende que João Metelo Grazina é uma figura já sobejamente conhecida, pela qualidade da sua poesia, em Vendas Novas, no concelho ... e não só. (...) é um autodidacta com grande sensibilidade pelas coisas da Natureza, que capta em "instantâneos" da vida de todos os dias. É também, sem qualquer dúvida, um humanista, focando temas como a mulher, a mãe, a criança e a sua inocência, o amor, o carinho, a afectividade, que tantas vezes faltam a toda a humanidade.
Roberto Joaquim Candeias, por seu lado, deixa-nos uma nota muito pessoal a propósito de "O Homem ... O Poeta":
... observo com agrado, a maneira de estar na vida deste Ser Humano sensível às coisas que o rodeiam e que ele põe com bastante evidência na sua poesia. A sua sensibilidade e inteligência muito acima da média, está patente no seu primeiro volume (...) e agora, neste segundo volume, reforça a sua maneira de fazer poesia humanista e social, que enriquece a nossa cultura.
... observo com agrado, a maneira de estar na vida deste Ser Humano sensível às coisas que o rodeiam e que ele põe com bastante evidência na sua poesia. A sua sensibilidade e inteligência muito acima da média, está patente no seu primeiro volume (...) e agora, neste segundo volume, reforça a sua maneira de fazer poesia humanista e social, que enriquece a nossa cultura.
TAMBÉM A ALMA É NATUREZA
Na vida as pessoas aparecem
Por magia da natureza
A concebê-las com sábia destreza
Das mãos divinas sublimes obras florescem
E as põe pela Terra a andar
E de raciocínio as privilegia
Para assim as superiorizar
A tudo o que omnipotente cria
E também a fala lhes concede
Para com ela poderem exprimir
O que na vida presente sucede
Passado e futuro a discutir
E corações dentro o peito entalha
Vocacionando-os para o amor
Mas por vezes o ódio neles se emalha
Adulterando-lhes o doce sabor
A alma que em todos arde decidida
A estimular ir sempre mais além
Em luta pela complexa vida
É a natureza que a forma também
João M. Grazina (Jodro)
(não incluído na obra agora editada)
6 comentários:
Não sou especialmente fã de poesia. É uma falha minha. Mas consigo apreciar e gostar de ler a poesia do Sr. João Grazina.
É um poeta vendasnovense, detentor de uma sensibilidade de cariz efectivamente humanista, pessoa muito sensível e atenta ao que o rodeia.
Além do mais, é também um bom conversador, senhor de uma simplicidade argumentativa desconcertante, opinativo e de relacionamento fácil. É daquelas pessoas que apetece ouvir.
Para quem ainda não se relacionou com a sua poesia, talvez esta seja uma boa oportunidade para começar. Digo eu.
Comigo passa-se algo de diferente. Gosto de poesia mas por demérito meu não consigo fazer nada de jeito nesta área.
Fui consumidor compulsivo deste género de expressão na nossa “biblioteca-que-Deus-tem” (já morreu de vez ou foi só uma nova recaída?).
Quanto ao nosso poeta, apesar de não conhecer a sua obra em detalhe, reconheço-lhe capacidade para figurar entre os meus próximos alvos.
Uma palavra de regozijo e de satisfação pela dedicação e pela obra do poeta.
Relativamente à foto gostaria de saber quem preside à mesa?
Trata-se de uma presidência, democraticamente, repartida por todos os presentes na mesa.
Tenho uma curiosidade, pq vc se intitula poeta Jodro, eu descobri este site pesquisando sobre este nome que afinal é o nome do meu falecido Pai.
Valeu!!
Roberto Massa: Curioso, meu pai também se chamava Jodro, faleceu em 1993.
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