terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Fecho das Urgências de Vendas Novas - 30

"PRÓS E CONTRAS"
RTP1, 26.Fevº.2007

Como seria de esperar, passei o serão em frente à televisão, para assistir ao programa Prós e Contras da RTP1. Fi-lo apenas porque o assunto me interessava, na exacta medida em que interessaria a todos os vendasnovenses. Tratava-se da questão das "Reforma das Urgências" o qual, como muito bem sabemos, nos diz directamente respeito. E o que se passou então nesse programa? Vejamos, em resumo, aquilo que de mais relevante me fui apercebendo e de que ainda me lembro, agora que escrevo estas linhas.

Começo por dizer que, no que respeita ao nosso caso em concreto, considero vergonhosa e lamentável a forma como Vendas Novas acabou por ser tratada pela realização deste programa.


Na 1ª parte do programa, mais técnica, ficámos a saber coisas interessantes, algumas das quais já sabíamos, outras estávamos desconfiados. Por exemplo, que o conceito de SAP é diferente do conceito de Urgências, de que trata o Relatório da Comissão Técnica. Ficámos também a saber que Os SAP irão fechar à noite, nomeadamente aqueles que assistem, em média por noite, menos de 10 pessoas. Serão substituidos por um sistema de "Consultas abertas". Acontece que ninguém sabe ainda o que são, exactamente, essas Consultas Abertas; nem como vão funcionar na realidade. E ficámos ainda a saber outra das intenções dos responsáveis pelas propostas em curso, ou seja, enquanto não fecharem, os SAP irão, mais cedo ou mais tarde, deixar de funcionar em horário nocturno ("porque não se justifica que funcionem entre a meia-noite e as 8:00h", segundo foi referido).

A 2ª parte foi de carácter mais político. Começou com uma espécie de entrevista com o Sr. Ministro da Saúde. O qual começou por dizer que é contrário à existência do conceito de SAP´s (chamou-lhe a "Sapização da Saúde"). E foi, em minha opinião, o que de mais importante ali disse. Referiu também ser sua intenção substituir os SAP por aquilo que designou "Conceito de Unidade de Saúde Familiar" (o seu objectivo nº 1 no Ministério, segundo disse). Mas deixou esse conceito sem explicação. Ficou-se por aí.

Uma das promessas que fez a si próprio, disse, foi que depois da implementação desta "Reforma das Urgências", nenhum local ficará pior e tudo pode ser discutido. Esperemos que cumpra a promessa. O programa começou aqui a não lhe correr bem, pois foi de imediato apresentado um desmentido pelo Presidente da Câmara Municipal de Chaves, que esclareceu e explicou porquê, vai ficar pior, bem pior, do que estava antes. Os argumentos que apresentou, para mim, são absolutamente viáveis e justificativos para que a respectiva urgência não seja desqualificada. No entanto, de acordo com o que propõe o Relatório da Comissão, será desqualificada.

O Sr. Ministro demonstrou aqui uma habilidade política que não lhe tem sido reconhecida, pois no fim desta argumentação conseguiu que o próprio Sr. Presidente da C.M. de Chaves aceitasse de bom grado esperar pela reunião que com ele já terá marcada. O que se passou daí até ao 2º intervalo, pouco ou nada adiantou no que respeita ao nosso caso em concreto. Talvez com a excepção da questão das Unidades de Saúde familiares a que o Sr. Ministro voltou. Bem como de uma outra sua referência, pela enésima vez no programa, ao que pensa sobre o conceito de SAP. Os quais, segundo ele, terão sido um erro em termos de política de saúde, que ao longo dos anos prejudicaram o desenvolvimento de um melhor serviço de atendimento de situações agudas e não urgentes. Enfim, já tínhamos percebido esta opinião. A qual até poderá, digo eu, ter alguma razão de ser.

A 3ª e última parte deste Prós e Contras, teve o inicio por volta da 1:10h da manhã (porque é que estes programas não são realizados mais cedo?). A expectativa era a de que se tratasse, ou melhor, se falasse do caso de Vendas Novas. Que é, nem mais nem menos, aquele que nos interessa mais directamente. É uma visão do problema um bocado egoísta, eu sei, mas é isso mesmo que se passa. É o nosso problema, aquele que nos afecta.

No entanto, esta 3ª parte foi repescar o caso de Valença. Um dos intervenientes, médico e autarca em Valença, acabou por trazer ao debate questões importantes. Como seja o facto de, com esta reforma, se deixar de lado a confiança que as pessoas têm nos seus serviços de saúde de proximidade. Esse é, de facto, um aspecto importante em toda esta problemática. Aproveitou ainda para nos esclarecer o que se passa nos Hospitais de Coimbra: em cada noite, cerca de 100 médicos de urgência atendem, em média, cerca de 50 doentes. Bonito!

E eram 1:30h quando se falou no caso de Vendas Novas. Tenho aqui que dizer o seguinte: considero a todos os níveis inaceitável que a realização do programa tenha convidado o representante máximo da nossa autarquia, e depois a apresentadora do programa diga: "tem que falar rápido, porque não estava previsto que falasse". Simplesmente, vergonhoso!

Na prática, Vendas Novas parece não ter existido na preparação e no desenvolvimento deste programa da RTP. Penso que ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vendas Novas terá sido dado 1 ou 2 minutos, não mais, para apresentar a argumentação a favor da instalação de um SUB - Serviço de Urgência Básico em Vendas Novas. Dois minutos, num programa que durou quase 200 minutos (terminou às 2:25h). Isto, depois de ter sido convidado para estar presente e de ser portador da mensagem de toda uma comunidade. A todos os títulos, lamentável!

26 comentários:

Anónimo disse...

em relação a chaves não escamoteie as promessas do ministro...

quanto a vn estamos condenados, os poucos minutos que o presidente dispôs foram usados de uma forma muito medíocre, roçando a indelicadeza e a agressividade.
desta forma não à diálogo possível.

ALG disse...

SAP's, SUB?S e conceitos que me parece que nem o individuo que está ministro sabe bem o que são, ou então não esteve para nos explicar!
Ou muito me engano, ou a cambalhota, pois é disso que se trata, vai dar mau resultado, com acordos à pressa e afirmações sem pés nem cabeça e quanto ao que nos interessa verdadeiramente, nada ficámos a saber.
Ontem, ouvi na TSF, um responsável do ministério da saúde, afirmar que o mesmo se mantém aberto às negociações desde que, não existam manifestações, ora isto, é simplesmente extraordinário numa democracia! Bravo.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Também assisti a secção de esclarecimento sobre o Serviço Nacional de Saúde que passou ontem na RTP.

Com o que se passou, acho que se perdeu uma oportunidade de ouro para sabermos o porquê no retrocesso da comissão técnica, em abrir um SUB em Vendas Novas, após o debate público, levada a cabo por esta comissão na Associação de Municípios.

Fiquei com a ideia, pelos casos apresentados, que houve um acomodamento por parte dos municípios, que no 1º relatório lhes foi “dado” um grau superior de urgência em relação ao existente.

E como é obvio houve perguntas que me saltaram logo, e que, um dia destes, gostava de saber as respostas:
-Alguém, de direito, em Vendas Novas leu o 1º e o 2º relatório da comissão técnica?
-O porquê do retrocesso da comissão técnica, do 1º para o 2º relatório?
-Alguém, de direito, foi ao debate público?
-Os argumentos que estamos a usar, para defender um SUB em Vendas Novas, são os melhores?...visto que os SAP vão encerrar TODOS.
-Será que não ficamos melhor servidos com uma equipa médica treinada e especializada em certas e determinadas urgências “técnicas”?...pelos argumentos que apresentamos.
-Quantas urgências”técnicas”, em média, há em Vendas Novas?

E muitas outras perguntas me vieram à cabeça, e se calhar, se tivesse ido assistir às assembleias municipais muitas destas não se colocariam, mas houve uma outra, e a essa nunca irei ter resposta… será que o nosso representante, diga-se Sr. Presidente da Câmara, usou a palavra da melhor maneira e na melhor altura?...é que mais tarde ou mais cedo todos os autarcas sentados na 1ª fila tiveram o seu tempo concedido.

Uma coisa é certa, o que eu gosta mesmo, mesmo, era de ter um médico e um polícia sempre comigo, mas isso é uma coisa impossível, a não ser que algum dia seja Presidente da Republica.

Anónimo disse...

Um contributo para o esclarecimento público:

http://www.publico.clix.pt/docs/saude/Protocolosminsaude2007/

Leiam e tirem as vossas conclusões.

Anónimo disse...

Para responder a algumas questões


http://www.portaldasaude.pt/NR/rdonlyres/6240899C-3A55-4B78-93B9-69E037D953C2/0/CTAPRUcomunicado022007.pdf

Anónimo disse...

Ao ler o comunicado publicado pela comissão técnica no portal de saúde, continuo com a mesma opinião que tinha antes de o ler.

- Não responde á pergunta curcial que é feita por todos os Vendasnovenses desde que foi dado a conhecer o relatório final: Quais os motivos que levaram a comissão a alterar o SUB de Vendas Novas para Montemor num espaço de +/- 4 meses? A população de Montemor aumentou "drasticamente" neste espaço de tempo!?

- Se o motivo é andar a perder tempo com percursos contrários ao Polivalente de Évora, então porque o SUB em Monção? A população de Valença por exemplo vai a Monção para depois voltar a Viana do Castelo que é no sentido contrário. Não se percebem os critérios e as faltas de explicações.

- Será que alguém informou a comissão que ao SAP de Vendas Novas ocorrem pessoas de 3 concelhos? Vendas Novas, Montijo e Montemor. Fazendo as contas certamente será uma fatia muito maior daquela que Montemor atende presentemente.

Há muitos pontos por explicar e enquanto não forem explicados vamos continuar a lutar...

Anónimo disse...

O Sr. Fialho lançou a lembre, agora vai ter que a explicar, pelas indicações do mesmo, não temos muito que nos preocupar, até porque não temos urgencias e o SAP deve ficar como está! Espero que apareçam esclarecimentos que digam realmente o que se passa!

Anónimo disse...

A cobertura mediática / tempo de antena dada ás acções em Vendas Novas pelo movimento de independentes organizado pelo PC e c/ o Presidente da Câmara José Figueira com o mesmo discurso e ainda por cima no estilo sindicalista , pôs de pé atrás Fatima de Campos Ferreira na condução do programa ao dar a palavra ao Presidente da Câmara de Vendas Novas .

È a nossa sina ; abstenção ¨+ método de hondt e temos o que merecemos !

PS : O aviso pela 1ª vez de por na rua parte de assistencia pela respectiva apresentadora do programa prós e contras que tem anos - teve a ver com bocas de uma parte da assistência , que , por acaso , era de Vendas Novas .
Hábitos de debates no auditório municipal ,( não sei se me entendem....)

Anónimo disse...

Pois!!! Bem ao estilo da educação PCP e companhia teresista... Refugiando-se na multidão usam da tremenda falta de educação que ridicularizou, mais uma vez, VN...

bomdebola disse...

Não pude assistir a todo o debate de ontem do “Prós e Contras” e os 120 m do DVD ficaram muito aquém da missão que eu lhes tinha destinado. Hoje sinto-me frustrado porque não tenho uma opinião formada, nomeadamente na parte que respeita à nossa cidade e ao encerramento do SAP.

Pelo adiantado da hora, julgo saber que 80% dos vendasnovenses não resistiram às mais de três horas do programa, e já não viram a curtíssima intervenção do nosso edil. Apesar disso tive a oportunidade de ouvir dois ou três relatos de quem viu o debate na íntegra. Para além disso li com toda a atenção o artigo do amigo João Fialho.

Todos coincidem num ponto: Vendas Novas e o nosso representante foram tratados de uma forma lamentável e vergonhosa pela realização do programa, nomeadamente pela sua apresentadora, Dr.ª Fátima Campos Ferreira.

Como é natural, quando acontecem situações destas, unimo-nos e identificamo-nos imediatamente com as posições dos injustiçados. Sublinhe-se que o nosso representante foi convidado a estar presente no programa. Já quanto à intenção do convite, tenho dúvidas. Aparentemente, passava apenas pelo preenchimento de todos os lugares da plateia e não pela possibilidade de publicamente defender os interesses da sua cidade. Se não foi assim, pareceu!

Continuamos sem saber que papel nos irá caber neste acto. Vamos ver até quando.

Manuel Filipe Quintas

Anónimo disse...

Pela 1ª vez vou intervir neste blog, que desde já felicito o seu "criador" pelo apoio na divulgação e na informação dos cidadãos. Vi com toda a atenção o post relativo ao programa "Prós e Contras" de ontem e, na generalidade, merece o meu aplauso pela clareza do mesmo. Apenas um reparo: o Presidente da Câmara Municipal teve cerca de 40 segundos de intervenção e não 2 minutos como refere, que sinceramente, teria sido óptimo se acontecesse. Parecia que a intenção seria sentar e calar. Simplesmente vergonhoso!

Ao anónimo das 15h04: a forma como quer passar a mensagem de arruaceiros a pessoas do MCIVN é de todo lamentável e mostra talvez algum desconforto com a existência e dinâmica do mesmo, quando seria o contrário que deveria acontecer, a bem de Vendas Novas e da sua população. NUNCA a plateia de Vendas Novas (composta por vendasnovenses de diferentes quadrantes politicos e independentes) foi alvo de qualquer insinuação de expulsão por parte da apresentadora. É completamente falsa essa sua insinuação e mostra a sua vontade de perturbar algo que não entendo bem o quê.

De facto, e após uma afirmação do Sr. Ministro referente a Valença, a população desta localidade, sentada imediatamente abaixo de Vendas Novas, insurgiu-se e classificou de "mentira" e "mentiroso" o que o Sr. Ministro tinha referido e nesse momento, a apresentadora dirigiu-lhes algumas palavras para acalmar essas manifestações. Nunca durante as 3h (???) de programa, Vendas Novas foi ridicularizada por alguma atitude por parte da plateia mas sim foi desrespeitada pela direcção do programa e pela sua apresentadora. Fica o esclarecimento e desmentido das falsas declarações aqui produzidas, sob anonimato.

César Florindo

alentejodive disse...

Caros "António Gonçalves, Manuel Filipe e César Florindo", o meu agradecimento pela vossa contribuição nesta matéria.

Aos comentadores anónimos, espero que continuem a ter razões para voltar ao este espaço e agradeço igualmente a contribuição.

Depois de ter assistido na íntegra ao debate da passada noite, fiquei com uma percepção algo diferente sobre o que será de esperar daqui para a frente.

Quanto a isso, decidi colocar as minhas impressões em post, o que farei ainda esta noite.

Saudações amigas para todos.

Anónimo disse...

Roubado!
Depois de uma maratona em frente ao televisor para ouvir o nosso edil defender a manutenção das urgências em Vendas Novas e questionar o Sr. Ministro publicamente sobre o volte face do relatório, sinto-me "roubado".
Não sei é por quêm, se pela jornalista, se pelo Sr. Presidente da Câmara, que aceitou o convite. sem direito a intervir.

Anónimo disse...

Já apostei meu comentário agora venho apenas dizer que... o AUDITÓRIO MUNICIPAL vai reabrir dia 1 de Março.
Verdade, verdadinha.

Anónimo disse...

Quanto ao debate, demasiado longo, a que tivemos oportunidade de assistir, muita coisa foi esclarecida, outra tanta terá ficado por esclarecer, contudo, o saldo global parece-me francamente positivo.

Hoje já ninguém tem razões para alimentar dúvidas de que Serviço de Urgência Básico não tem nada a ver com SAP (Serviço de Atendimento Permanente), que o primeiro faz parte de uma Rede de Urgências, a três níveis, e que o segundo, o SAP, tem os dias contados e a avaliar por aquilo que foi dito pelo Ministro e confirmado, por unanimidade, pelos médicos presentes, nunca deveria ter existido nos moldes em que existiu.

Parece ter ficado claro que os SAP acabarão por vir a ter outro nome e, mais importante do que isso, um tipo de funcionamento diferente do actual, seguramente melhor, com o inconveniente, possível, de encerramento nocturno caso as estatísticas disponíveis confirmem uma casuística inferior a 10.

Concretamente em relação ao SAP de Vendas Novas, porque ignoramos o número de casos nocturnos que têm ocorrido, a sua gravidade e consequente rácio de altas e transferências para outro hospital, fica-nos a dúvida do que poderá acontecer relativamente ao período nocturno.

Quanto à presença da “embaixada” de Vendasnovenses e, muito em particular, do seu ilustre máximo representante, gostaria de dizer duas coisas:

Terá feito sentido aceitar um convite para assistir, repito, assistir a um debate em que apesar de se ser parte interessada lhe era vedado, á partida, qualquer hipótese de intervenção como ficou claro da observação da apresentadora?

Se se aceitou assistir, como mero espectador, àquele debate, porque motivo, extemporaneamente, em modos agressivos e com um discurso inconsequente, se decidiu, em manifesta violação com as regras de jogo previamente acordadas, forçar a participação no debate?

Neste aspecto, que me perdoe o Sr. Presidente, entendo ninguém ter saído prestigiado; forçar, e no modo, agressivo, em que o fez, as regras de jogo ao intervalo -na circunstância foi logo a seguir -, não me pareceu uma atitude correcta a qual, de resto, mereceu uma forte e humilhante repreensão por parte da apresentadora, repreensão que irá perdurar por muito tempo na memória de milhões de espectadores da TV.

É caso para dizer: não havia necessidade!!!

Anónimo disse...

A participação do presidente da câmara de vendas novas pode ser vista no site da RTP / multimédia / vídeos:
Vídeo do programa Prós e Contras, 3ª parte, aos 26 minutos.

Sem ter qualquer partido nesta questão, só para dizer que nem me parece que a participação do presidente tenha sido agressiva, nem a apresentadora fez qualquer humilhante repreensão. O presidente apresentou os seus argumentos no tempo reduzido de que dispôs; a apresentadora referiu apenas atenção para o tempo limitado do programa. Nada mais.

Anónimo disse...

Peço desculpa, mas a apresentadora, refereriu não estar prevista a intervenção do Sr.Presidente de Vendas Novas e, caso contrário, também não fazia nenhum sentido tê-lo feito em tão breves segundos. A partir daí nunca mais ninguem falou em Vendas Novas, fazia parte de outra agenda.

Se o anónimo anterior tem medo de se identificar quando defende o seu presidente, o que me poderá acontecer a mim?

Será que é mesmo caso para ter medo? Eu quero não acreditar...

Anónimo disse...

em vendas novas ninguém conhece mario pinelas ; porque ter medo se nao existe?????

Anónimo disse...

Lá nisso eu estou de acordo, em Vendas Novas poucos, mas felizmente bons, me conhecem!

Mas a si que o conhecem, e bem, não sei se bons ou maus, qual o seu receio de se identificar?

Qual é o tipo da sua existência?

Anónimo disse...

O esclarecimento é um direito de todos. Isto interessa-nos. Vale a pena ver:

http://multimedia.rtp.pt/
Vídeo / Prós e Contras / 3ª parte / avançar até aos 26 minutos / executar
E já agora, atenção especial à intervenção do Dr. Diogo Cabrita, no início da 3.ª parte. Muita consistência, muitas verdades incómodas...

Anónimo disse...

O esclarecimento é um direito de todos. Isto interessa-nos. Vale a pena ver:

http://multimedia.rtp.pt/

Clicar em Vídeo / Prós e Contras / 3ª parte / na 1.ª coluna, clicar na seta verde / avançar até aos 26 minutos / executar.

E já agora, atenção especial à intervenção do Dr. Diogo Cabrita, logo no início da 3.ª parte. Muita consistência, muitas verdades incómodas...

Anónimo disse...

O esclarecimento é um direito de todos. Isto interessa-nos. Vale a pena ver:

http://multimedia.rtp.pt/

Clicar em Vídeo / Prós e Contras / 3ª parte / na 1.ª coluna, clicar na seta verde / avançar até aos 26 minutos / executar.

E já agora, atenção especial à intervenção do Dr. Diogo Cabrita, logo no início da 3.ª parte. Muita consistência, muitas verdades incómodas...

Anónimo disse...

Deves ser do PS. Pois indelicadeza e falta de tino e de chá é o branqueamento de uma TV publica ao serviço do PS. Ou seja, convida-se um Presidente de CM e depois tem-se o descaramento de ser dar a voz 4 ou 5 vezes a Valença (PS) e só por insistencia do P CM de VN é que a democrata da Fatima Ferreira deu a palavra e agora o amigo diz que houve indelicadeza do P CM. Eu acho é que ele teve paciencia de mais. Pois na minha opinião ele devia ter usado a palavra para protestar e vir-se embora em sinal de protesto. Ou vocês não viram as caras do Ministro e da CT que quando o P CM falou ficaram algo comprometidos com a denucia sobre o facto da CT não ter considerado o risco industrial e de trauma. Ou queriam que o P CM fosse fazer a figura que fez o de Valença para depois o Ministro lhe dizer que só o atendia quando pudesse e depois de falar com o de Chaves. Ou seja, "baixou as calças" e depois teve o que queria de resposta por parte do Ministro. Tenha vergonha e deixe de branquear a politica do Governo e as responsabiliades deste.

Anónimo disse...

Decidi organizar um evento em minha casa onde seriam discutidos alguns temas de interesse comum, temas esses que foram, previamente, comunicados a todas as pessoas que entendi convidar.

Tive o cuidado de informar de que por manifesta falta de tempo, de agenda, ou por qualquer outra razão, expressa ou velada, nem todos teriam oportunidade de intervir, sendo a discussão confinada a alguns intervenientes, bem identificados, e aos outros, também eles bem identificados, ser-lhes-ia permitido assistir ao debate, se assim o entendessem, mas como “meros espectadores” já que não lhes seria facultada a possibilidade de intervirem.

Chegado o dia do evento, aparecem todos os convidados, os que iriam participar activamente no debate, credenciados para o efeito, e os outros a quem tive o cuidado de informar de que a sua presença, naturalmente bem vinda, não passaria de “figura de corpo presente”, não vejam nesta expressão qualquer sentido pejorativo, e, nessa condição, sem direito a botar discurso.

O evento aproximava-se do fim, a noite já ia alta, o sono começava a apoquentar alguns dos presentes e, eis senão, quanto um daqueles convidados que assumiu desempenhar o “papel de corpo presente”, a opção foi sua, "rapa" do microfone do parceiro do lado, possivelmente aproveitando-se da sonolência que o invadia, e foi possível assiste-se ao seguinte diálogo que fez despertar e deixar de boca aberta muitos dos presentes e espectadores em casa:

- Está ali um senhor presidente a pedir-me para falar…
- É de?
- Blá, blá…
- MUITO RÁPIDO, MUITO RÁPIDO!
- Blá, blá, blá…
- NÃO ERA PREVISTO FALAR, UMA COISA MUITO RÁPIDA!
- Blá, blá, blá, blá, blá…
- VOU TER, (BLÁ, BLÁ, BLÁ…) DE LHE TIRAR, (BLÁ, BLÁ,BLÁ…) A PALAVRA!
- BLÁ, BLÁ, BLÁ, BLÁ, BLÁ, BLÁ, BLÁ…
- HÁ AQUI, (BLÁ, BLÁ,BLÁ,BLÁ…) UM CRITÉRIO, NÃO TENHO TEMPO!
- BLÁ, BLÁ, BLÁ, BLÁ,,,

Convidados que me merecem todo o respeito, que trouxe para minha casa -cujo comportamento não quero agora adjectivar para não ferir susceptibilidades, cada um que faça o seu juízo - mas que muito dificilmente voltarão a ter outra oportunidade.

Conclusão: na minha casa querem mandar os que lá vão!

PS* - O blá, blá, blá, destina-se, apenas, a encurtar o post não tendo, obviamente, qualquer sentido pejorativo, que fique bem claro!

* PS quer dizer “Post Scriptum” e não tem, naturalmente, qualquer conotação de ordem política mas, se tivesse, também não era por aí que viria algum mal ao mundo.

Anónimo disse...

O programa da RTP1 é por todos sabido que é controlado pelo governo que detem o poder:

..Era assim com o PSD

..É agora com o PS

O Zé Povinho não é trouxa.....

Mas acreditem que o Correia de Campos está a prazo.....

Anónimo disse...

O programa da RTP1 é por todos sabido que é controlado pelo governo que detem o poder:

..Era assim com o PSD

..É agora com o PS

O Zé Povinho não é trouxa.....

Mas acreditem que o Correia de Campos está a prazo.....