terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Fecho das Urgências de Vendas Novas - 31

Actualização das minhas impressões sobre
o futuro dos “Serviços de Urgência” em Vendas Novas

De acordo com a informação disponível, designadamente a que consta no “Portal da Saúde”; depois de ter lido e, tanto quanto possível, analisado os Relatórios da Comissão Técnica (na parte acessível ao público em geral); depois também de ler os Comunicados emitidos e assinados pela Sra. Secretária de Estado da Saúde e pela referida Comissão Técnica; e ainda depois de ter assistido com atenção ao programa “Prós e Contras” de ontem á noite na RTP1, o qual me ajudou a abrir novas perspectivas sobre esta questão tendo em atenção o que ali foi dito pelos responsáveis nesta área, faço uma actualização das minhas impressões em relação ao que se poderá vir a passar daqui para a frente, nesta questão das “Urgências em Vendas Novas”.



Dito isto, estes parecem-me ser actualmente os aspectos mais relevantes na questão em análise:

1. O SAP de Vendas Novas vai, por enquanto, ficar como está, mas não por muito tempo; num prazo mais ou menos curto e a exemplo do que acontecerá com os restantes SAP´s ainda existentes no país, o SAP de Vendas Novas irá ser encerrado; isso não decorre directamente da proposta da Comissão Técnica, mas é o que está previsto;

2. Em sua substituição serão, acredito, implementadas as chamadas “Consultas Abertas”, em relação às quais parece existirem algumas dúvidas quanto ao seu funcionamento mas que, em princípio, se destinam a fazer face aos “casos agudos não programáveis e não-urgentes”;

3. No entanto, essas “Consultas Abertas” terão um horário que, no máximo, irá até à meia-noite; em princípio, a julgar pelos casos já objecto de protocolo, funcionarão em horário mais curto (até às 20:00h ou 22:00h);

4. Quanto à eventual instalação do SUB–Serviço de Urgência Básico em Vendas Novas, não vislumbro suficientes sinais de abertura ao diálogo, por parte do Ministério da Saúde, em relação à possibilidade de uma eventual decisão política que contrarie a proposta final da Comissão Técnica;

5. Por outro lado, tenho dúvidas que se consiga, nas actuais circunstâncias, celebrar um Protocolo entre a Câmara Municipal de Vendas Novas e a Administração Regional de Saúde, análogo aos celebrados nos últimos dias por várias Câmaras Municipais do país;

6. No entanto, em relação a isto, será importante seguir o resultado da audiência já marcada com a Sra Secretária de Estado da Saúde, pois muito do que eventualmente se conseguir poderá resultar da conjugação entre a justeza da argumentação a favor de Vendas Novas e a maior ou menor capacidade de persuasão dos representantes locais; não só junto do Ministério da Saúde como da Administração Regional de Saúde;

7. A manterem-se as actuais circunstâncias, no futuro próximo Vendas Novas poderá aspirar, quando muito, ao reforço em quantidade e qualidade dos meios de transporte destinados a casos de urgência/emergência médica (por exº, uma Ambulância SIV); ou ainda à constituição das chamadas “Unidades de Saúde Familiar”; isto, além das já referidas “Consultas Abertas”.

O que eu desejava mesmo, e julgo que o mesmo se passa com todos os vendasnovenses, atendendo às particularidades deste caso e perante as possibilidades em causa era, naturalmente, a instalação de um SUB em Vendas Novas. Mas isso parece-me ter cada vez menos probabilidade de vir a acontecer. No entanto, nestas coisas da política (e esta é uma decisão política), o que hoje é verdade amanhã pode não ser. E de um dia para outro, muito pode acontecer. Sendo assim....


31 comentários:

ALG disse...

Sendo assim, contráriamente ao que refere o senhor que agora é Ministro da Saúde, VN ficará em termos objectivos em situação pior à que hoje existe!
Subsiste a meu ver uma ENORME confusão, entre termos técnicos ainda por esclarecer, entre decisões e indecisões politícas e técnicas, fruto de um desnorte por se querer fazer à pressa uma restruturação que não se compadece com critérios economicistas e "cambalhotas" politícas.
Resta saber, e aqui confesso os meus receios, quais as "armas" com que VN irá enfrentar toda esta confusão e qual o modo mais correcto para enfrentar o problema.
Penso só existir um modo de o fazer e esse terá de ser no campo técnico para que não subsistam dúvidas, nem sequer aos decisores politícos, de que VN precisa e justifica a manutenção de assistência médica 24 horas por dia.
Ao cidadão não importa a terminologia mas sim o facto de, em tempo útil, ser atendido de forma correcta sob pena de, por razões óbvias, não conseguir mais reclamar!

Cumprimentos.

Anónimo disse...

A comissão utiliza um argumento semelhante entre os casos de Vendas Novas e Valença: que Montemor tem mais população que Vendas Novas e que Monção tem mais população que Valença. Há no entanto um aspecto que o não é, o nº de atendimentos. Se na justificação para Monção, referem que além de mais população, tem mais atendimentos que Valença, no caso de Montemor, não referem que tem mais atendimentos que em Vendas Novas.
Como aglomerado populacional, Vendas Novas tem mais residentes, e apesar de ter apenas duas freguesias, o facto de estar situada numa zona de maior densidade populacional, fica com uma área de influência mais efectiva em numero de possiveis utentes. E não há dúvida que qualquer pessoa quando precisa, é natural que procure quem está mais perto, mesmo que não pertença à sua área de intervenção. O argumento para alterar a decisão cai assim por terra. Houve de certeza outras movimentações que se desconhecem, para a decisão ser alterada......

Anónimo disse...

A comissão utiliza um argumento semelhante entre os casos de Vendas Novas e Valença: que Montemor tem mais população que Vendas Novas e que Monção tem mais população que Valença. Há no entanto um aspecto que o não é, o nº de atendimentos. Se na justificação para Monção, referem que além de mais população, tem mais atendimentos que Valença, no caso de Montemor, não referem que tem mais atendimentos que em Vendas Novas.
Como aglomerado populacional, Vendas Novas tem mais residentes, e apesar de ter apenas duas freguesias, o facto de estar situada numa zona de maior densidade populacional, fica com uma área de influência mais efectiva em numero de possiveis utentes. E não há dúvida que qualquer pessoa quando precisa, é natural que procure quem está mais perto, mesmo que não pertença à sua área de intervenção. O argumento para alterar a decisão cai assim por terra. Houve de certeza outras movimentações que se desconhecem, para a decisão ser alterada......

Anónimo disse...

E não deixa de ser caricato, no minimo, se fizermos a comparação á situação de Valença e Monção: como está actualmente, a população de Valença tem de ir a Monção (20km)(Urgencia Básica) e se o caso for grave, terá de se deslocar para Viana do Castelo (70km), passando de novo por Valença, ou seja, tem de voltar para trás mas que, segundo ouvi no programa na 2ª feira da boca dos técnicos da Comissão, tambem se podiam dirigir logo à urgencia de Viana sem passar por Monção.

No ultimo comunicado do ministério da saude, podemos ler que no nosso caso foi alterada a decisão, pois no caso de encerramento de Montemor, as populações de montemor teriam que se deslocar a vendas novas (23km) e para évora (55km) se fosse caso mais grave e que isso não era possivel nem viável, não abrindo espaço à possibilidade de se deslocarem logo para Évora.

Dito isto, o que é verdade no Norte, é mentira no Sul!

bomdebola disse...

O anónimo “28 Fevereiro, 2007 08:38” deixou-nos aqui matéria de reflexão num contributo extremamente pertinente.

A ser verdade que o SAP de Vendas Novas regista um maior número de atendimentos que o SAP de Montemor, este argumento deveria ser explorado até à exaustão pelas entidades envolvidas na defesa dos interesses da nossa cidade.

Anónimo disse...

Peço desculpa aos meus “patrícios” mas quero dizer-lhes que tenho uma opinião diferente quanto aos argumentos a serem esgrimidos; argumentos do género porquê Montemor e não Vendas Novas, porquê Monção e não Valença, porquê este e não aquele, são argumentos que não colhem.

Que me perdoem, mas faz-me lembrar aqueles meninos, queixinhas e embirrentos, que interrompem, inopinadamente, o jogo, agarram na bola, metem-na debaixo do braço, e vão a correr para casa contar tudo á mãe… no outro dia são os primeiros a aparecer, com um sorriso de orelha a orelha, e como se nada tivesse acontecido.

O importante é munirmo-nos dos nossos próprios argumentos, população, distâncias geográficas, factores de risco, histórico das ocorrências, etc., no sentido de, em sede própria, os colocarmos em cima da mesa e defendermos, com argumentos válidos e convincentes, as razões que nos assistem.

Até hoje, para além de uma legítima preocupação face á interrupção das expectativas pressentidas pela população no que toca às suas “urgências” – coisa que não é, de modo nenhum, uma situação real em termos técnicos -, tudo o mais tem sido, sim porque sim!, sim porque o outro também sim!, e sim porque se não, o outro também não!

Não vislumbro neste modelo de argumentação qualquer vantagem susceptível de conduzir a água ao nosso moinho, e deixará, certamente, uma imagem junto da opinião pública pior ou, no mínimo, muito semelhante á transmitida pela metáfora acima transcrita.

Quais são as verdadeiras razões que nos assistem para além das de ordem sentimental ou política?

Façam o favor de apresentar argumentos técnicos e científicos sustentáveis da nossa reivindicação e credíveis face á opinião pública.

Não basta ficarmos bem na "fotografia" perante os nossos eleitores mas, dadas as proporções que esta temática atingiu -o projecto é todo ele de ãmbito nacional - teremos, obrigatoriamente, de ficarmos bem perante o país.

Anónimo disse...

Depois de todas as coisas pertinentes que aqui foram ditas resta-me acrescentar uma coisa:

Sr. João Fialho: além da denominada "Consulta Aberta" que servirá basicamente num horário mais reduzido, existe também a possibilidade da chamada "Consulta Alargada" de que falou o Sr. Ministro e alguns elementos da Comissão Técnica no programa Prós e Contras.
Este tipo de serviço, ao que pude concluir não dista muito do serviço que Vendas Novas actualmente tem: Serviço de consultas abertas durante 24 horas em Centro de Saúde.

Resta-me pois saber se a Câmara Municipal terá a capacidade que outros Municípios tiveram para negociar essa possibilidade. É que além de Consultas Alargadas poderemos também melhorar os nossos serviços de transporte de doentes (com uma ambulância medicalizada) e mesmo de comunicações (com a instalação de um call-center). Deste modo manteríamos um serviço de atendimento semelhante ao que já possuímos e melhoraríamos outros pontos em que estamos mais fragilizados.

Não escondo que me agrada muito mais a ideia da instalação de um SUB em Vendas Novas, mas para isso penso que temos que trabalhar muito mais do que até aqui.

Admito que gostei de ver a tentativa do Sr. Presidente da Câmara em defesa dos interesses do Concelho, só acho que não o fez do melhor modo: desperdiçou o único minuto que teve de antena para dizer mal da Comissão e da reforma. Em meu ver teria sido muito mais positivo falar dos nossos argumentos para a instalação do SUB em Vendas Novas e não em Montemor-o-Novo.

Cumprimentos

Luís Dias

Anónimo disse...

O senhor Luis Dias ou estava a dormir pela hora ir já adiantada e face aos cortes "democráticos" da coordenadora do Programa, talvez por o PSD muito vbem tenha apresentado queixa à Alta Autoridade da Comunicação pois aquilo não é prós nem contras é só prós e na RTPS. Mas como digo o senhor Luis Dias está condicionado na sua análise pois o que presidente da CM disse tanto quanto eu vi e ouvi foi que a CT não teve em consideração os contributos sobre VN no que respeita a não ter considerado os riscos industriais e o risco de trauma e também afirmou que tudo isso justifica o SUB de Vendas Novas e é isso que a População exige tal como era proposto no Relatório Inicial da CT. Aceito que face às interrupções da democrata Fatima Ferreira que não tenha ouvido. Mas agradeço que não tenha preconceitos e não baixe os braços e lute com todos os vendasnovenses, saia à rua e junte-se a todos com voz firme e sustentada na razão. Vemo-nos por ai. Um abraço

Anónimo disse...

Acho que devemos acabar com a demagogia. "Todos entendemos que Vendas Novas e Montemor deveria ter SUB, mas isso é impossível, apena pode exisitr num". Por isso eu apenas trouxe aqui alguns aspectos que não batem certo com uma explicação plausivel, e penso que a comissão foi mal aconselhada e já se terá arrependido, mas não pode dar o dito pelo não dito, e aí deixa a batata quente no ministro. Tenho dúvidas se as "consultas alargadas", funcionaram 24 horas por dia, e se serão propostas para a nossa cidade, mas não houve coerência na alteração de posições. Que me desculpem os vizinhos de Montemor, mas Vendas Novas foi descriminada de uma forma grosseira. Ass:Anónimo das 08:38"

Anónimo disse...

Acho que devemos acabar com a demagogia. "Todos entendemos que Vendas Novas e Montemor deveriam ter SUB, mas isso é impossível, apena pode existir num". Por isso, eu apenas trouxe aqui alguns aspectos que não batem certo com uma explicação plausível, e penso que a comissão foi mal aconselhada e já se terá arrependido, mas não pode dar o dito pelo não dito, e aí deixa a batata quente no ministro. Tenho dúvidas se as "consultas alargadas", funcionarão 24 horas por dia, e se serão propostas para a nossa cidade, mas não houve coerência na alteração de posições. Que me desculpem os vizinhos de Montemor, mas Vendas Novas foi descriminada de uma forma grosseira. Ass:Anónimo das 08:38"

Com erros emendados....

Anónimo disse...

Mas o Presidente sabia ou não sabia que não era suposto falar no P.Contras?
Se sabia, porque aceitou o convite?
Se não sabia, o que se passou?

Anónimo disse...

O que dizem em Montemor é que os dados estavam errados , os enviados á Comissão e só por isso VN teve a atribuição do SUB no Relat´rio Preliminar.

E por causa disso ,dizem eles por lá à boca cheia ,foram ao Ministerio repor a verdade dos números e o SUB passou para M-Novo.

Haverá nisto alguma verdade?

bomdebola disse...

Apraz-me registar que dia a dia vamos ficando cada vez mais esclarecidos e consonantes em torno do objectivo que nos une.

O programa televisivo “prós e contras” que à primeira vista parecia ter corrido mal para nós (cidadãos de Vendas Novas que continuamos a defender um serviço de proximidade, a funcionar 24 horas/dia), teve o mérito de nos unir na adversidade. Já vi e revi aquele momento televisivo e confirmei a impressão inicial: Lamentável a todos os títulos a organização do programa, que aparentemente não previu que Vendas Novas era parte interessada no debate, a par da agressividade, intolerância e má preparação da apresentadora, que pelos vistos não sabia da existência de idêntico problema na nossa cidade, se é que sabia da existência de uma cidade com este nome.

Os Vendasnovenses questionam cada vez mais os contornos desta decisão (porquê o SUB em Montemor e não Vendas Novas?). Vamos exigir aos responsáveis da autarquia que não baixem os braços e nos mantenham permanentemente informados sobre os últimos desenvolvimentos. Esperam-se novas iniciativas de contestação e cada vez mais participadas. Vendas Novas não está em luta contra Montemor mas, a confirmar-se um registo de atendimentos no SAP superior do nosso lado, este argumento deverá ser fortalecido e passar a constar em todas as nossas acções de contestação.

Uma última nota, apenas para dizer que fiquei maravilhado com a argumentação do Dr. Diogo Cabrita, que abriu o debate na 3.ª parte do programa.

Manuel Filipe Quintas

Anónimo disse...

Cá para mim é assim:
-O ministro Correia de Campos nota algum nervosismo o que pode ser sinal que não vai chegar ao fim do seu mandato porque o povo nortenho já lhe está a fazer a " cama "...
Se ficarmos com consultas até às 24H00 já não vai ser nada mau.

Quanto ao resto e se a luta continuar só temos de ir para a rua e cortar a A6-N4 e os caminhos de ferro-.....senão morreremos a caminho de Évora!

Anónimo disse...

In site: "www.politicamontemor.blogspot.com"

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Sem decisão politica continua o estado de expectativa

As recentes noticias de que Montemor já se encontra na proposta de remodelação do Sistema de Saúde Nacional, com a instalação do Serviço de Urgência Básico (SUB) nesta localidade parece ainda não ter descansado os eleitos montemorenses de qualquer cor politica. É que enquanto não houver uma decisão politica, tudo não passa de um estudo técnico.
Ainda assim todos foram unânimes em concordar que se desenvolveu um trabalho de reposição da verdade dos números louvável, depois dos erros que eram reproduzidos no primeiro estudo da equipa técnica, que dava úmeros errados em Montemor e Vendas Novas, dando vantagem ao concelho vizinho.
Ainda assim o executivo camarário parece continuar as diligências no sentido de conseguir que o SUB se instale, de facto em Montemor, e para isso, propôs à Administração Regional de Saúde a construção de raiz do Parque Integrado de Saúde, que se poderá localizar ao lado do Hospital de S. João de Deus. A ARS parece já ter respondido para que a Câmara desenvolva contactos com a Ordem Hospitaleira a fim de saber da viabilidade de dispensa dos terrenos daquela Ordem para a construção deste Parque.
João Mendes da Coligação “Juntos por Montemor” afirmou ver-se uma luz ao fundo do túnel com a viragem do estudo técnico a favor de Montemor, mas realçou que a preocupação continua principalmente ao observar a “demarches” do concelho vizinho. E afirmou o deputado da coligação que o espaço físico poderá ser decisivo para tomada de decisão do Ministro Correia de Campos, incitando a Câmara a continuar nas negociações com o fim de criar um novo espaço, construído de raiz.
O Vereador Socialista Rogério Pinto mostrou-se feliz por Montemor estar agora previsto no estudo técnico, dizendo que não se pode ver esta situação de encerramento de Urgências pelo país forma como uma questão económica por parte do estado, até porque, afirmou, a remodelação vai ser mais cara. A questão central para o vereador socialista é que há falta de médicos.
Contra alguns comentários que afirmaram que a população é que fez a comissão técnica ceder com as suas movimentações, Rogério Pinto afirma que quem ganhou foi a força da razão. Não retirando importância ao facto da população se movimentar o vereador demonstrou estar convencido de que não são essas movimentações que fazem mudar decisões.
Uma questão que colocou alguns deputados mais clivados foi a do apoio à luta dos venda-novenses, ou não, dado que, para os socialistas, enquanto o estudo técnico lhes foi favorável aqueles não se pronunciaram nem contra nem a favor de Montemor. Para os Comunistas o apoio deve ser dado a todas as lutas em que se reivindiquem os direitos b+básicos para os cidadãos sejam eles de que parte forem do país.
Ainda forma pedidas responsabilidades a quem, num primeiro estudo técnico, deu números errados sobre Montemor.

"Assim foi a Assembleia Municipal em Montemoor-o-Novo

Anónimo disse...

É incrivel a politica de gestão deste executivo. Já alguem se lembrou que onde está actualmente instalado o SAP de Montemor é patrimonio da Santa Casa da Misericordia de Montemor? E que para que ali funcione é paga uma rede elevada todos os meses?

E já alguem se lembrou que o edificio onde situa actualmente o Centro de Saude é propriedade do Estado, e que para isso não é necessário pagar renda mensal?

E já alguem se lembrou que está praticamente equipado para que funcione como SUB, algo que em Montemor está longe de acontecer?

Se vamos pela via da contenção de dinheiros publicos então é "EXCELENTE" a ideia do Governo em colocar o SUB em Montemor.

E já agora perguntamos também ao Governo o que pensa fazer ao equipamento médico que existe no Centro de Saude de Vendas Novas? Vai "desvia-lo" para Montemor também? É que segundo sei Montemor continua, como em tudo e também nisto, muito atrasado em relação a Vendas Novas.

Tem mais influências politicas, no entanto continuam a "morder-nos" os calcanhares!!!

Anónimo disse...

vendasnovense nato!
Não privo com o Mário Pinelas, mas conheço o Mário Pinelas há muitos anos.
Leio com interesse os respectivos comentários e espero que não deixe de os fazer e que continue a dar a cara, e a escrever, partilhando connosco o que lhe vai na alma. SEM MEDOS!
Força Mário.

Anónimo disse...

Penso que seria do interesse de todos nós, consultarmos os conteúdos dos protocolos assinados e reflectirmos se realmente queremos aquilo para Vendas Novas. Uma clausula muito importante refere que a situação será de novo reavaliada no prazo de 12 meses...todos os protocolos tem esta clausula, independentemente do Municipio em causa.

Ora esta clausula parece trazer "água no bico": porque é que após um ano será reavaliada a situação?! Não tem a certeza do Relatório e da sua execução?! Reavaliar o quê?! Para depois sim encerrar?! Do que nos serve mais uma ambulância?! É suficiente?! Já existe um "call-center", que basicamente é o 112 (ainda não funciona na cidade de Évora!!!) e acontece casos em que estamos 20min a falar com alguem dessa linha que parece que quer que sejamos médicos e dar-lhe os sintomas e a pessoa em causa em sofrimento e a agunizar.

E já agora, em termos de custos, será mais "caro" ou "barato" esta nova rede de urgencias para as contas públicas?! Quantos médicos teriam que reforçar o centro de sáude para conseguir dar resposta a todas as situações?! Que custos terá essa ambulância com 1 médico e enfermeiro 24h de serviço?! Se 2 vendasnovenses tiverem um enfarte do miocárdio por exemplo, o resultado será um sobrevivente (atendido pela equipa da ambulância) e um falecido?! O que fazem as populações das freguesias limitrofes que actualmente tem no SAP o seu recurso principal de saúde?! É que os cidadãos que não estão inscritos no Centro de Saúde não poderão aceder a essas "consultas alargadas". O que faz a população da Landeira, que dista 50km de Montemor e cerca de 80km de Évora?!

As necessidades das pessoas não ficam garantidos com os protocolos, nem resolve o nosso problema que é o encerramento do SAP em Vendas Novas e uma coisa já foi aqui dita e bem: não ficaremos melhor com a nova rede de urgências como o Sr. Ministro afirma!

César Florindo

bomdebola disse...

Sucedem-se os contributos valiosíssimos dos nossos leitores. Este é um blogue local, com temas diversificados, mas cada vez mais vocacionado para a defesa de ideais e de causas com grande impacto na população. Felizmente que assim é.

Manuel Filipe Quintas

Anónimo disse...

Os meus sinceros agradecimentos ao anónimo das 21.15h de 28FEV 2007 pelo incentivo que me deu; procurarei continuar a partilhar as minhas ideias, sem medos, -admitir que há razões para ter medo, e se calhar há, é prenuncio de que algo não estará bem em termos de democracia na minha terra - com todos os amigos, conhecidos e, afinal, com todas as pessoas de bem que, tal como eu, amam Vendas Novas.
Obrigado.

Anónimo disse...

Vendas Novas geograficamente e em acessibilidades comparada com terras do interior não está muito mal a nível da emergência médica.

Recentemente um familiar meu residente na Afeiteira sofreu um acidente gravíssimo.
Chamou-se o 112-Setúbal-como é sabido-que imediatamente fez avançar a ambulancia do INEM-V.Novas-tripulada pelos nossos bombeiros-Simões e o Tó Manel.Assisti à chegada deles e ajudei-os a colocar o acidentado na maca e na ambulancia enquanto esperávamos pela equipa médica do INEM que demoraram apenas cerca de 25 minutos.
Fizeram a avaliaçao da situação e mandaram seguir a ambulância para o Hospital de S.Bernardo-Setúbal com a hipótese de ter ainda que seguir para o Hospital de Garcia da Orta-Almada,o que felizmente não foi necessário.
O meu familiar já teve alta e encontra-se a recuperar bem.

Pude verificar uma eficiencia extraordinária da equipa médica e da tripulação da ambulancia dos nossos Bombeiros.

Já aqui fiz comentários advogando que em Vendas Novas a nossa localização favorece uma aproximação-ver caso da Landeira-
à Area Metropolitana Setubal-Lisboa,e quando o futuro Hospital MONTIJO/ALCOCHETE estiver construido-aspiração dos locais-dará que pensar......

Quando se fala em Hospitais do interior-e com respeito aos profissionais da saúde que lá trabalham--no nosso caso refiro-me lògicamente a EVORA-eu fico um pouco assustado e apreensivo mas enfim é o que temos.
Também tenho pena que o troço da N4-entre PEGÕES-ATALAIA-MONTIJO-não tenha já sido melhorado e alargado do tipo via rápida mas já não faltará muito.

A terminar direi que teremos que lutar com o mesmo fervor como as gentes do Norte pois por lá os resultados começam a dar "frutos".

Anónimo disse...

Infelizmente, o meu caso é bem diferente do seu. Em plena noite de passagem de ano, um vizinho meu, já adoentado, sentiu-se mal (AVC) e fomos alertados pelos gritos da sua esposa. Acorremos à casa do lado para socorrer o homem, ligámos para o 112 e passado quase 1 hora, chegou o INEM e, como devem imaginar, levou o homem para a morgue, já sem vida

Anónimo disse...

Acabei agora mesmo de ver mais uma vitória a Norte:
-Em Vila do Conde o histórico socialista Mário de Almeida após reunião com Correia de Campos evitou o fecho previsto para as Urgências do Hospital local.
-As notícias sobre Vendas Novas e a reunião já acabou hà umas boas horas entre o comunista José Figueira e a/o secretária/o do ministro- e ainda nada foi divulgado!!!!!!!!

O MCIVN está à espera de quê?
Informem o povo anónimo do que se passou!
O tempo urge...é preciso imperioso e urgente mais informação para mais acção...

Anónimo disse...

Dois pesos, duas medidas, ou será que se trata apenas uma forma de discriminação positiva?

Dia 1 de Março – Autarcas de Vendas Novas recebidos pela Secretária de Estado Adjunta da Saúde;
Dia 2 de Março – Autarcas do Alto Tâmega recebidos pelo Ministro da Saúde.

Anónimo disse...

É o estigma de não pertencer à família política de um Governo que "governa para todos"!

Anónimo disse...

Já alguém sabe o que se passou nessa reunião com a Secret.Estado?

Anónimo disse...

Calma;
Não vêem que a Comissão Política do Partido está reunida com o MCIVN para depois fazerem o comunicado à população de Vendas Novas?!!

Anónimo disse...

Mas afinal foram recebidos pela Sec. de Estado ou pela Sec. de Estado Adjunta? É que parecendo que não, faz alguma diferença.

Anónimo disse...

Porque não dizem o que se passou no site da Camara? Fazia jeito saber-se as novidades.

Anónimo disse...

Está-se mesmo a ver que o segredo é a alma do "negócio"...

Anónimo disse...

Onde anda o MCI (pcp) ???
Alandroal? Deputados? Poleiros ?