A Poesia de Jodro no "Atribulações Locais"
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Cegonha como te invejo
Quando voas no espaço, imponente,
Sob um céu azul magnificente
E que contentamento em ti prevejo
Pressinto que me olhas com motejo
Lá do alto, superiormente,
E eu fico cá em baixo insuficiente
Pois não subo até ti, como era meu desejo
Porque queria do alto a terra olhar
Como tu consegues quando a voar
Ver as ruas, os jardins, o casario,
As árvores, os ribeiros a correr
E o Homem em delírio a viver,
Em frenético e insensato desvario
João M. Grazina (Jodro)
2 comentários:
Olha, afinal há quem olhe para as cegonha. Gosto de as ver a voar lá no alto, lá mais pró Verão.
Se o poeta tivesse um ninho de cegonha na chaminé da sua casa não sei se falaria assim!
Não está em causa o Poeta,o poema ou a cegonha.Só que ninhos na minha casa nem um!....a cegonha essa pode poisar que eu não me importo.
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