AMORES FARSANTES
Para gáudio dos pecados meus
Não me creia a presunção que por aí existe
Só a modéstia e alguém em mim acredite
E que esse alguém seja Deus
Entre crentes e ateus
E nos que em nada os consiste
Meu pensar atento persiste
São todos do Ente Supremo réus
E porque sem excepção pecadores
Um a um p'la morte serão levados
Ao Divino Senhor onde sem rancores
Por Ele com sapiência serão julgados
D'acordo com os seus farsantes amores
Falsamente apregoados
João M. Grazina (Jodro)
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