MORRENDO E NASCENDO NO TEMPO
Morre gente no tempo a passar
Que ainda ontem havia nascido
Mas sempre se houve um vagido
De mais gente à vida a chegar
São crianças a Terra a encantar
Dando-lhe a graça dum jardim florido
Pois que em figurado sentido
Elas são lindas flores a desabrochar
Morre gente no tempo na idade
Em aflitiva desesperança
É na Natureza fria verdade
Nasce gente sorrindo e se lança
Na vida a dar-lhe continuidade
É juventude aspirando esp'rança
João M. Grazina (Jodro)
comentário:
Pois é, caro Sr Poeta, a vida é uma passagem curta, mas sempre em renovação com novas vidas, como a Primavera...
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