SAUDOSAS CEIFEIRAS
No Verão resplandentes e louros trigais
Se avistavam por todo o Alentejo
Bem olho saudoso mas já os não vejo
Belos, imponentes, naturais
Nem nas ceifeiras admiro mais
A sua arte de ceifar em exímio traquejo
Nem jamais vou ter o ensejo
De lhes compor simples mas ternos madrigais
Delas ficou somente a saudade
Nos corações dos poetas quando a cantar
Sua beleza trajada de rusticidade
Com gotas de suor nas espigas a tombar
De seus sublimes rostos em fogosidade
Mas nos corações serão imortais a ceifar
João M. Grazina (Jodro)
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