Estação de Camionagem com défice de informação
“Tem existido em Vendas Novas um défice de informação, com referência à nova Estação Central Rodoviária.”
Vamos por partes. Há alguns anos, foi decidido pelos responsáveis autárquicos locais, iniciar o processo que levaria á construção do edifício e espaços anexos, destinadas a albergar a futura Estação Central de Camionagem, também conhecida como Estação Central Rodoviária de Vendas Novas.
Essas instalações, entretanto já construídas e prontas há alguns meses, situam-se numa zona muito movimentada da cidade e irão, em princípio, servir uma população que tem mostrado tendência de crescimento, ao contrário do que tem acontecido com a maior parte dos concelhos alentejanos.
Aquela estrutura foi já oficialmente inaugurada, o que aconteceu antes das últimas eleições para os órgãos autárquicos. Faz hoje, exactamente, duzentos e um dias. No entanto, e apesar disso, ainda não está a funcionar nem terá sido indicada uma qualquer data para o início da sua utilização. Continua encerrada. Inexplicavelmente. E é exactamente isto que eu não entendo.
Quando digo “inexplicavelmente”, digo-o porque ainda não me apercebi que alguém responsável por estas questões se tenha dignado explicar, informar ou esclarecer os munícipes, das razões que estarão por detrás da falta de (início de) utilização daquela importante estrutura. É também isso que não entendo. A ausência de informação. Ora, como sabemos, a falta ou défice de informação em relação a estas questões, pode levar, e neste caso tem levado, a que comecem a circular as mais diversas razões para o facto, sem que se saiba ao certo a sua origem. Ora, ninguém ganha com esta situação.
Não ganham, desde logo, os responsáveis autárquicos. Que vêm, sem necessidade, politicamente posta em causa a sua actuação imediata, por não esclarecerem os munícipes em tempo útil. E não ganham, antes pelo contrário, as populações locais. Que se sentem invadidos por um natural sentimento de frustração, ao verem desnecessariamente desaproveitada uma infraestrutura essencial ao bem-estar dos inúmeros potenciais utentes, designadamente a população estudantil. Sentimento esse que é agravado pelo facto de não se vislumbrar no horizonte próximo, algum indício que traga esperança a quem se sente, também neste particular, desconsiderado pelo inexistente esclarecimento.
Claro que, em face desta situação de completa falta de informação, já começaram a circular as inevitáveis pseudo-razões para que aquela estrutura se mantenha encerrada. Como, por exemplo, que o edifício teria sido inaugurado sem estar devidamente concluído na sua plenitude, ou seja, pronto a funcionar. Ou que teria sido inaugurado apenas por razões de eleitoralismo político, em altura de Eleições Autárquicas.
Como se vê, tudo ideias avançadas sem justificação e, a meu ver, desprovidas de qualquer verdade. Pois ninguém de bom senso iria pensar que os responsáveis pudessem inaugurar aquela estrutura, ou qualquer outra, sem a certeza de que a mesma estivesse em plenas condições de funcionamento. Não iriam inaugurar algo que não estivesse pronto a ser utilizado. Eu, pela minha parte, não acredito que o fizessem. Por certo, o caro amigo leitor também não. Logo, para mim, se inauguraram é porque estava pronto. Em tudo o resto, não acredito. A não ser que me convençam do contrário.
Outra pseudo-razão que também parece circular, a qual poderá igualmente ter por base a mesma falta de esclarecimento público, seria que a nova Estação Central de Camionagem ainda não estaria a funcionar porque não teria havido acordo prévio (nem até agora!?) entre o dono da obra e a Rodoviária do Alentejo, ou qualquer outro operador rodoviário eventualmente interessado. Claro que também não acredito em nada disso.
E não acredito, porque essas hipóteses são normalmente precavidas por quem de direito. Não acredito que os responsáveis por aquela estrutura, atentas as suas obrigações para com os munícipes que tanto estimam, estivessem na disposição de correr o risco de a construir sem que tudo fizessem para que se garantisse a sua utilização, em tempo útil, pelas populações a que se destina. Como disse, não acredito nessa razão da falta de acordo.
Alguma outra razão existirá, mais lógica, sei lá. Talvez ainda não seja a altura certa. Ou talvez seja uma questão de agenda. Ou de falta de oportunidade. Ou a meteorologia não tem deixado. Qualquer coisa assim realmente impeditiva. Agora, a falta de acordo, isso não acredito.
Por esta altura, imagino que o amigo leitor estará, no mínimo, a apelidar-me de céptico. Talvez, não sei. Sei é que há muita coisa em que não acredito. Por exemplo, que a falta de informação e de esclarecimento aos munícipes seja uma boa solução. Não é!
Essas instalações, entretanto já construídas e prontas há alguns meses, situam-se numa zona muito movimentada da cidade e irão, em princípio, servir uma população que tem mostrado tendência de crescimento, ao contrário do que tem acontecido com a maior parte dos concelhos alentejanos.
Aquela estrutura foi já oficialmente inaugurada, o que aconteceu antes das últimas eleições para os órgãos autárquicos. Faz hoje, exactamente, duzentos e um dias. No entanto, e apesar disso, ainda não está a funcionar nem terá sido indicada uma qualquer data para o início da sua utilização. Continua encerrada. Inexplicavelmente. E é exactamente isto que eu não entendo.
Quando digo “inexplicavelmente”, digo-o porque ainda não me apercebi que alguém responsável por estas questões se tenha dignado explicar, informar ou esclarecer os munícipes, das razões que estarão por detrás da falta de (início de) utilização daquela importante estrutura. É também isso que não entendo. A ausência de informação. Ora, como sabemos, a falta ou défice de informação em relação a estas questões, pode levar, e neste caso tem levado, a que comecem a circular as mais diversas razões para o facto, sem que se saiba ao certo a sua origem. Ora, ninguém ganha com esta situação.
Não ganham, desde logo, os responsáveis autárquicos. Que vêm, sem necessidade, politicamente posta em causa a sua actuação imediata, por não esclarecerem os munícipes em tempo útil. E não ganham, antes pelo contrário, as populações locais. Que se sentem invadidos por um natural sentimento de frustração, ao verem desnecessariamente desaproveitada uma infraestrutura essencial ao bem-estar dos inúmeros potenciais utentes, designadamente a população estudantil. Sentimento esse que é agravado pelo facto de não se vislumbrar no horizonte próximo, algum indício que traga esperança a quem se sente, também neste particular, desconsiderado pelo inexistente esclarecimento.
Claro que, em face desta situação de completa falta de informação, já começaram a circular as inevitáveis pseudo-razões para que aquela estrutura se mantenha encerrada. Como, por exemplo, que o edifício teria sido inaugurado sem estar devidamente concluído na sua plenitude, ou seja, pronto a funcionar. Ou que teria sido inaugurado apenas por razões de eleitoralismo político, em altura de Eleições Autárquicas.
Como se vê, tudo ideias avançadas sem justificação e, a meu ver, desprovidas de qualquer verdade. Pois ninguém de bom senso iria pensar que os responsáveis pudessem inaugurar aquela estrutura, ou qualquer outra, sem a certeza de que a mesma estivesse em plenas condições de funcionamento. Não iriam inaugurar algo que não estivesse pronto a ser utilizado. Eu, pela minha parte, não acredito que o fizessem. Por certo, o caro amigo leitor também não. Logo, para mim, se inauguraram é porque estava pronto. Em tudo o resto, não acredito. A não ser que me convençam do contrário.
Outra pseudo-razão que também parece circular, a qual poderá igualmente ter por base a mesma falta de esclarecimento público, seria que a nova Estação Central de Camionagem ainda não estaria a funcionar porque não teria havido acordo prévio (nem até agora!?) entre o dono da obra e a Rodoviária do Alentejo, ou qualquer outro operador rodoviário eventualmente interessado. Claro que também não acredito em nada disso.
E não acredito, porque essas hipóteses são normalmente precavidas por quem de direito. Não acredito que os responsáveis por aquela estrutura, atentas as suas obrigações para com os munícipes que tanto estimam, estivessem na disposição de correr o risco de a construir sem que tudo fizessem para que se garantisse a sua utilização, em tempo útil, pelas populações a que se destina. Como disse, não acredito nessa razão da falta de acordo.
Alguma outra razão existirá, mais lógica, sei lá. Talvez ainda não seja a altura certa. Ou talvez seja uma questão de agenda. Ou de falta de oportunidade. Ou a meteorologia não tem deixado. Qualquer coisa assim realmente impeditiva. Agora, a falta de acordo, isso não acredito.
Por esta altura, imagino que o amigo leitor estará, no mínimo, a apelidar-me de céptico. Talvez, não sei. Sei é que há muita coisa em que não acredito. Por exemplo, que a falta de informação e de esclarecimento aos munícipes seja uma boa solução. Não é!
32 comentários:
Acredite, em tudo aquilo que disse, que é verdade.
Não é um sonho, é mesmo uma realidade.
Acredite.
"Alguma outra razão existirá, mais lógica, sei lá."
Resta saber se existe, mas uma coisa é certa, foi inaugurada para quê?
Será que o facto de não estar a funcionar nada tem a ver com a localização escolhida e das suas dificuldades de circulação dos autocarros nas estradas da cidade?
Claro que, e aqui estou contigo, não foi inaugurada apenas por motivos eleitorais, claro que não, isso era impensável!
Caro AlentejoDive,
Não o acho céptico... Não o acho ingénuo...
Acho que a sua capacidade de ironizar este escândalo, está realmente óptima!!!
Caro Alentejodive,
É mesmo realidade. Em tempos renomeei a obra para "Pavilhão da Utopia".
Gostava de lançar aqui uma proposta ao caros colegas blogers. Seria engraçado enviarmos um mail para alguns meios de comunicação social, o que acham?
Pode ser que assim, com alguma pressão, finalmente nos expliquem o porque de ainda não estar a funcionar.
Um abraço
Meu caro Alentejodive,
Não vejo qualquer cepticismo da sua parte no conteúdo do seu comentário.
Antes pelo contrário, creio que o meu caro é, excepcionalmente, o único optimista nesta questão. A menos que, propositadamente, tudo esteja contido nas entrelinhas... Assim, então, tudo estará bem !...
Realmente não se compreende que uns serviços autárquicos sempre tão prontos a noticiarem tudo aquilo que lhes interessa, com tantos orgãos de difusão, como é o caso da "Porta do Alentejo", do "Notícias Municipais", etc., etc., para já não falar noutros orgãos, até mesmo partidários, estes então sempre igualmente atentos para enaltecer as "obras" da autarquia, não tenham ainda, neste caso, dado uma simples mas indispensável explicação aos munícipes. Já não digo aos que os elegeram, porque esses estão garantidos e sempre satisfeitos, mas principalmente aos restantes que também são "filhos de Deus" e merecedores de um esclarecimento.
Ou será pelo desprezo que estes lhes merecem ?!...
Errar, no singular, é normal… e desculpável; Quando o erro é colectivo, envolvendo uma equipa de decisores, já não fica tão bem; Se ainda assim, houver coragem e humildade para admitir o erro e tentar corrigi-lo - de forma a atenuar os prejuízos causados - nós até fechamos os olhos e com boa vontade… relevamos! O que não fica nada bem é nada dizer, enquanto se manipulam os factos, ou se tenta escondê-los, para que o assunto cai no esquecimento.
A política, cada vez mais, tem de ser limpa para ser aceite. Tal como acontece com cada um de nós, tem de tomar o seu banho diário para que não cheire mal.
Meu caro Alentejodive
Este mergulho em águas sujas e pantanosas,provam duas coisas:
Que há sugidade na água e que há quem tenha a coragem de as agitar.
O seu post está muito bem escrito e irónico q. b.
Depois das palavras escritas pelos anteriores comentadores, não há mais nada a acrescentar.
Só espero que os habituais comentadores de serviço nos prestem alguns esclarecimentos,
antes que alguém escreva na fachada da Central de camionagem, aquela célebre frase que um alentejano escreveu no paredão do Alqueva:
ABRAM-ME PORRA.
Acredito e você pode também começar a acreditar que é tudo verdade.
Essas e outras razões, mas especialmente aquela que refere da falta de acordo, são verdade sim senhor.
A estratégia é mesmo não informar, nem os municipes nem ninguém, só se forem obrigados. Falta-lhes capacidade de reconhecer os erros. Falta-lhes humildade, coisa que não abunda na politica local. Estes senhores já o demonstraram, não tem humildade para dizerem publicamente: errámos,vamos tentar remediar. Deles, nunca espere isso.
São assim e não mudam, se quisessem informar o já tinham feito à muito. E olhe, fez muitissimo bem em ironizar,não vale a pena fazer mais nada enquanto estes senhores ali continuarem.
Caro "anónimo/09:37".
Pelo que escreve, tudo o que se diz neste post é mesmo verdade. Não é sonho, é a verdade. E pede para acreditarmos.
E nós, que somos pessoas cépticas, mas só até certo ponto, pronto, acreditamos.
Que dizer, eu, passo a acreditar.
Caros amigos,
Volto aqui a lançar o repto para enviarmos um mail para alguns meios de comunicação social, não apenas locais mas sim nacionais, a expor o caso. Talvez assim obtivessemos as respostas que ainda não nos foram dadas.
Amigo "Lisboa".
Pois, essa é uma questão pertinente: a Estação de Camionagem foi inaugurada para quê?
Já sabemos que, por motivos eleitorais não foi de certeza, isso seria impensável..... numa sociedade informada.
Amigo "kito".
Com que então o "Pavilhão da Utopia"?
Quanto à sua ideia de enviarmos um mail para alguns meios de comunicação social, bem ..., sobre isso ainda não me vou pronunciar.
Vou aguardar pelos esclarecimentos públicos que, concerteza, estariam algo esquecidos. Só pode ....
Caro "anónimo/16:08h".
Se lhe deixei transparecer optimismo, essa não era, decerto, a minha intenção. Também espero que nãofique com a ideia de eu ser excepcionalmente céptico. Pois só o sou em relação a algumas questões.
Vejo que também não compreende, tal como eu, porque não são utilizados no cabal esclarecimento desta questão, os meios ao dispor da autarquia. Que, entretanto, têm servido para muitas outras coisas.
Parece-me, em resumo, que estaremos em sintonia.
Aliás, esperem-lhe pela pancada !
O mesmo caminho vai levar certamente o "futuro" Mercado Municipal !!!
Tudo apenas "obras de fachada" em que, inutilmente, se gastam os dinheirinhos do contribuinte que poderiam afinal ser muito mais bem aplicados noutras realizações, talvez mais modestas, mas com muito mais utilidade para o cidadão.
Só que talvez não fossem tanto de "encher o olho" e não justificassem inaugurações solenes, com petiscos, discursos e, principalmente, "botar figura" em vésperas de eleições.
Emfim... feitios !!!...
Desculpe a gralha !
Corrijo: Enfim ... feitios !!!...
Caro BomDeBola.
A este nível, todos os erros são desculpáveis. Mesmo os colectivos.
Mas isso tem condições....
E depois, como diz e muito bem, "se houver coragem e humildade para admitir o erro e tentar corrigi-lo - de forma a atenuar os prejuízos causados", então os munícipes, que não costumam ser insensíveis a essas coisas, estarão, eventualmente, na disposição de lhes creditar mais algum capital de confiança. Até ver.
Tal como também disse, e bem (já é o meu 2º plágio seguido,só neste comentário): "o que não fica nada bem é nada dizer, enquanto se manipulam os factos, ou se tenta escondê-los, para que o assunto cai no esquecimento".
Eu não o conseguiria dizer com tanta eloquência.
Meu caro Moutal.
Este caso pode, mas espero bem que não o seja, um "mergulho em águas turvas e pantanosas".
Em todos os lados em que tenho mergulhado (um parêntesis para lhe dizer que tem sido apenas na Arrábida, Porto Covo e Berlengas), tenho tido sorte com a àgua.
De outras àguas mais sujas, não tenho e não quero ter qualquer experiência. Mas isso, você que me conhece, já o sabe há algum tempo.
Veja lá se não estará a dar ideias a alguém mais mal intencionado (olhe que também os há por aí), que tenha acesso a um qualquer balde de tinta.
Espero bem que ninguém tenha essa triste ideia e caia nessa asneira.
Ao "anónimo/21:14h".
Eu não posso ser crente em relação a isto ou aquilo, quando é escrito num comentário anónimo.
De qualquer modo, agradeço a sua visita, bem como o facto de nos ter deixado as suas impressões em relação a este caso.
Espero que continue a ter razões para passar por aqui.
APESAR de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado ! . A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate ( !? ) em Moçambique já depois do 25 de Abril (???????? Algum turra que não ouvia rádio nem lia jornais? ), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.
E POR CÁ.... TEMOS O ZÉ BORRADAS QUE SEM SABER LER NEM ESCREVER FOI PRESIDENTE DA CÃMARA E AGORA É PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DOS BOMBEIROS , GERENTE DOS PIONEIROS E ATÉ... PASME-SE!! PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL E CUJO NOME FIGURA NA PLACA DA INAUGURAÇÃO (?) DA CENTRAL DE CAMIONAGEM
Ao "anónimo/00:07h"
Em relação ao que escreveu, deixe-me dizer-lhe o seguinte:
Este blogue pretende ser um espaço de ideias, de opiniões, de assuntos para discussão. Um verdadeiro espaço de opinião, essencialmente sobre Vendas Novas.
Já se percebeu que não é nem pretende ser um blogue isento. Pois, sendo um espaço de opiniões, nunca pode ser isento. É uma questão de conceito: não há opiniões isentas.
Mas também não é e nem pretende ser a favor ou contra ninguém em particular, seja pessoa ou instituição. Se essa fosse a intenção, o seu futuro próximo estaria hipotecado.
Mas indo agora directo ao que lhe pretendo transmitir, a si, "Sr(a). Anónimo(a) das 00:07h", é que este blogue não quer constituir-se como veículo de faltas de respeito pessoais em relação a ninguém, seja quem for que esteja em causa.
Logo, o que escreveu foi errado, tendo em atenção a forma que escolheu para o fazer.
Quero, deste modo, apelar ao seu bom senso, o que tenho a certeza para si não será difícil, na sua qualidade de vendasnovense e visitante deste espaço.
E que nos ajude, no que lhe for possível, a manter elevado o nível da discussão neste blogue. Com isso, todos teremos a ganhar.
Este, ou qualquer outro blogue, só subsiste em razão da sua credibilidade. Razão pela qual, tudo devemos fazer para a manter. Nesse particular, a sua ajuda é importante. E todos lhe ficamos agradecidos.
Em complemento:
Quando escrevi "anónimo/00:07h", referia-me a "zé manel", que deixou o seu comentário às 00:07h.
Quanto ao assunto a que me referi, trata-se do que aquele visitante escreveu no fim do seu comentário, em maiúsculas.
Os montantes envolvidos são:
Custo da obra: 996.543 euros
Comparticipação: 509.632 euros
A pagar pela Autarquia: 486.911 euros
De onde podemos concluir que a Câmara Municipal não sabe o que fazer a uma brincadeira que custou (a todos os vendasnovenses) quase quatrocentos e oitenta e sete mil euros. Não sabem o que lhe hão-de fazer nem tem a ombridade de aceitar o erro clamoroso; são assim e não vão mudar; isso com toda a certezinha.
Ora se isto é usar bem os dinheiros publicos vou ali e já venho ....
É também por tudo aquilo que o nosso amigo alentejodive escreveu nos seus dois últimos comentários, dirigidos ao “zé manel”, que eu tenho um grande orgulho em integrar o corpo redactorial do “Atribulações Locais”.
Aproveito para corrigir um anterior erro meu. Na frase: "o que não fica nada bem é nada dizer, enquanto se manipulam os factos, ou se tenta escondê-los, para que o assunto cai no esquecimento", deve ler-se “caia” em vez de “cai”.
Um bom fim-de-semana a todos
Se me permitem... O que ganha a rodoviaria em ir para la? Utilizadores? Não me parece... Tempo de viagem? Não me parece... Compensa? Não me parece...
O desfecho desta triste historia deverá ser colmatada pela criação de autocarros municipais... afinal de contas são 4...
Este assunto ate me poe mal disposto! Como é possivel?!
Depois temos os meios de comunicação Vendasnovenses que nada dizem, ele é porta, ele é gazeta, ele é o site da CMVN.. enfim! Estranho nao?! Qual David Copperfield para fazer tal desastre desaparecer!
E porque não "desafiar" o autor de "notas do mandato", vereador da Câmara Municipal, a obter as informações que todos nós gostariamos de obter? Talvez ele, pelo cargo que exerce no executivo municipal, possa fazer luz na escuridão em que o Presidente Figueira faz questão em que estejamos, fazendo a apologia do desconhecimento!
Realmente, e como bem lembra o anónimo das 17H20, o silêncio dos senhores vereadores da oposição é ensurdecedor.
Eu até me questiono: há oposição em Vendas Novas? Ou só saem da hibernação de quatro em quatro anos?
Não se esqueçam que a oposição também é responsável, e ficando calada, é conivente.
De facto, os dois últimos comentários vêem bem a propósito. Dei uma breve passagem pelos escritos do autor de "notas do mandato" e não encontrei lá nenhuma referência a este impasse e à falta de esclarecimento que há muito nos é devida.
Não acredito na tese da oposição acomodada e desmotivada. No entanto, será bom que o provem. Neste como noutros casos…
TOU A VER QUE PRÓS COMPADRIS DAS 10:27 ; MOUTAL E BOMDEBOLA A CULPA DA ESTAÇÃO DAS CAMINETES INDA NÃ TER ABRIDO É POR CULPA DO MAGANO DO VERIADORI DO PSD.... INDA NÃ TINHA PENSADO NESSA!!!
E JÁ AGORA AINDA DIGO MAIS: NINGUÉM SABI O QUE É QUE ESSE MAGANO ANDA A FAZERI NA CAMBRA AO CONTRÁRIO DAQUELES DOIS MOÇOS VEREADORIS DO PS . ESSES SIM SEMPRE VÃO DANDO NOTICIAS.....
Comentarista Xico Balé Said:
Uma rectificação,quando lancei o "desafio" ao Vereador do PSD foi precisamente porque é o unico que vai dizendo alguma coisa.
eu, que não sou de intrigas, tentaria saber em quantos anos foi orçamentado o custo da construção... e qual o valor real da dita "central"...
para aqueles que não conheçam essa pérola de contabilidade Pública e gestão do dinheiro Público que é a CMVN, apenas digo que tenho sérias reservas de que Vendas Novas não tenha já 50 semáforos... da forma como eles aparecem orçamentados ano após ano... no mesmo local... ... ...
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