quarta-feira, 1 de novembro de 2006

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... lido no "Alentejanices":
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"Os weblogs não destroem as publicações locais, mas divulgam notícias que não cabem naquelas, muitas vezes por estarem comprometidos politicamente com o poder local"

"Os bloggers, com a sua discussão própria, conseguem promover e fortalecer a comunidade local, despertar consciências e intervir civicamente na comunidade de uma forma assertiva e eficaz"


Catarina Rodrigues - "Blogues regionais como espaços de cidadania e participação"

15 comentários:

João Fialho disse...

Só uma chamada de atenção:

Com esta transcrição, não pretendo de forma alguma efectuar qualquer analogia com a imprensa local, no caso específico de Vendas Novas, naquela parte respeitante ao que a autora defende sobre possíveis ligações entre publicações locais e o poder local.

Que fique claro, não é essa a ideia que tenho da nossa imprensa local.

Anónimo disse...

A minha opinião sobre a "gazeta" :

Reconhecendo (e até louvando) a carolice de quem faz e colabora no jornal, a "gazeta" não passa contudo de um passatempo de um grupo de amigos que gostam de escrever umas coisas , por vezes com uma certa pretensão que classificaria de bacoca e fora de tempo.

Noticias na "gazeta" na verdadeira acepção da palavra , são sempre fora de tempo, coxas, inócuas e desinteressantes.Não é feita a cobertura noticiosa da vida autarquica , reuniões , temas e assuntos em discussão ,assembleias municipais etç.

Quanto aos "articulistas" nem é bom falar . Como é que um jornal local pode ter tantos articulistas a ocupar páginas praticamente inteiras com as suas opiniões e o espaço de notica é residual ??

Que sentido faz ou que interesse têm , a titulo de mero exemplo as colunas "da Praça do Giraldo " ou "Conversas" que mais não são do que plagios de temas debatidos e rebatidos de orgãos de comunicação de expressão Nacional?

(Um destes "articulistas" inclusive reforça com a nota de rodapé em que refere que a sua coluna de opinião na Gazeta só foi possivel pela leitura que o "articulista" fez do "Expresso", "Visão" etç...........)

E que dizer da rubrica de viagens por Portugal em que o articulista refere que dados sobre a localidade tema do artigo dizem respeito á decada de 70.....


ACORDA VENDAS NOVAS!!!

bomdebola disse...

Sobre o post:

Quanto ao primeiro parágrafo e a analogia possível com a nossa imprensa local, nenhum comentário da minha parte. Prefiro passar à frente.

Já quanto ao segundo parágrafo, apesar de todo o caminho que ainda temos de percorrer, concordo com a autora quando diz: "os bloggers, com a sua discussão própria, conseguem promover e fortalecer a comunidade local, despertar consciências e intervir civicamente de uma forma assertiva e eficaz".

Este princípio, deveria implicitamente constar dos “estatutos” destes espaços de intervenção local. Acredito que lá chegaremos, um dia…

Anónimo disse...

Começaria por agradecer e enaltecer, o trabalho e abnegação dos vários colaboradores, regulares e assíduos, da Gazeta os quais, quinzena após quinzena, nos brindam com os seus escritos e, só assim, tornam possível a continuidade do nosso periódico; isto não invalida, contudo, que eu não tenha sérias dúvidas se o actual formato da Gazeta corresponderá, ou não, às legítimas expectativas dos seus inúmeros leitores e assinantes.

De facto, a Gazeta assume contornos de um “Clube Literário de Amigos”, um clube fechado, que tendo os seus membros, incontestavelmente, algum jeito e gostando da escrita, vão ocupando o seu tempo escrevendo artigos de interesse algo duvidoso, tendo, ainda assim, a garantia de que umas centenas, ou milhares, de “sócios pagantes” acabarão por ler, nem que seja na diagonal, o “produto” resultante do seu, talvez, “hobby” preferido.

Diria que, e enquanto não houver outro, este periódico vai satisfazendo algumas das necessidades mais prementes dos muitos Vendasnovenses, espalhados pelo país e pelo mundo, que vivem ávidos de notícias, repito, notícias, e não “estórias da carochinha” da sua terra natal; entendo, no entanto, que se forem reunidos dois aspectos, essenciais, como boa vontade e habilidade, será possível “dar a volta” ao actual formato da Gazeta -formato cansado de tão, exaustivamente, repetido, e cansativo pelo estilo, sonolento e deveras maçudo, utilizado e que está longe de corresponder às expectativas de muitos daqueles a quem se dirige - convertendo a Gazeta num “produto” mais útil e apetecível para todos os seus assinantes, e susceptível de cativar o interesse de muitos outros leitores potenciais assinantes. Só deste modo o jornal crescerá, quer em relação aos que nele colaboram, e que deverão ser mais e de diferentes correntes literárias, pondo termo ao actual clube, fechado e viciado, quer em relação aos muitos milhares que o lêem, e que passarão a ser muitos mais, melhor informados e bem mais satisfeitos.

Vamos lá, Senhor Director, mais notícias, de todos os quadrantes, sociais, económicas, autárquicas, artigos versando temas mais interessantes e actuais, uma dinâmica literária diferente de forma a retirar à Gazeta aquele seu ar, pesado, dos anos 30… Uma lufada de ar fresco não só é precisa como se impõe, e o Senhor é suficientemente capaz de corresponder, na plenitude, ao desafio que lhe coloco!


Nota -Os actuais colaboradores da Gazeta, que fique bem claro, têm todos, mas todos sem excepção, um mais do que merecido lugar no novo formado que eu preconizo para a nova Gazeta; aquilo que eu entendo é que, em alternância com os actuais colaboradores, são necessários outros, ainda que de carácter esporádico, com diferentes estilos literários, mais ligeiros e versando assuntos mais actuais, e, sobretudo, mais e melhor informação do nosso quotidiano local.

Anónimo disse...

Interessante a forma como os anónimos se referem à Gazeta e colaboradores.
Não me consta ser proibido a qualquer pessoa de escrever e participar no jornal.
Tantos a darem sentenças e a desprestigiar os colaboradores, que escrevem sobre temas do passado, como se o passado tivesse obrigatóriamente que ser apagado. Para alguns talvez, que a ignorância, às vezes, é tanta que não sabem discernir o que é História e estória. Além disso, os colaboradores da Gazeta, que eu leio, sabem escrever em bom português, "coisa" que começa a ser rara!
Não estou a defender ninguém em particular, só peço aos que escrevem aqui que se aventurem a escrever, quinzenalmente, para a Gazeta. Seria uma mais valia. Todos tinhamos a ganhar.

Anónimo disse...

Este não é o tempo oportuno para nos pronunciarmos sobre a imprensa escrita de âmbito local. Tanto quanto sei este tema está agendado para este mês, mas ainda é um pouco cedo para gastarem já todos os vossos argumentos.

João Fialho disse...

Caros amigos visitantes, leitores e comentadores do Atribulações Locais.

Tal como tem sido anunciado através do nosso "banner", o tema da "Imprensa local" está efectivamente agendado para este mês de Novembro. Não só a imprensa local como toda a "Comunicação Social local".

Serão publicados, pelo menos, dois posts sobre esta temática. O primeiro, sobre a imprensa escrita, será publicado muito em breve.

Anónimo disse...

Peço desculpa por voltar ao tema, ignorava, em absoluto, que ela estava em agenda, e para breve, mas, como compreenderão, não posso deixar de dar a minha resposta ao m.o.c. pois está em causa a qualidade literária, o trabalho e dedicação dos generosos colaboradores da Gazeta.

Então cá vai:

Pois é m.o.c. - alguém sabe quem é? Eu não, nem tenho prazer em saber! -, se confunde a História de Portugal, por exemplo, com as “estórias da carochinha” a que fiz referência, deixe-me dizer-lhe que o m.o.c., por muita vontade que tenha, não reúne os requisitos mínimos para escrever uma só letra, sequer, na Gazeta pois isso, para além do mais, constituiria um grave atentado ao brio e elevado “profissionalismo” dos colaboradores daquele jornal e a quem eu, se reler o meu “post” coisa que, vivamente, lhe recomendo, comecei por agradecer e enaltecer o seu trabalho atribuindo-lhes a responsabilidade, exclusiva, pela manutenção daquele periódico.

Disse em determinada altura que as pessoas não estavam em causa e que, passo a citar, “Os actuais colaboradores da Gazeta, que fique bem claro, têm todos, mas todos sem excepção, um mais do que merecido lugar no novo formado que eu preconizo para a nova Gazeta”; deste modo, só por, manifesta, má fé é que o m.o.c. poderá ter entendido qualquer coisa de diferente e que possa “beliscar”, seja de que tipo for, algum dos actuais colaboradores da Gazeta.

Não é que o m.o.c. mereça esta “dica” que lhe vou dar, tenho até muitas dúvidas de que, concretamente, saiba ou alguma vez tenha ouvido falar em WIKIPÉDIA mas, ainda assim, sempre lhe recomendaria a consulta de tal endereço pois lá poderá encontrar 362 (trezentos e sessenta e dois) registos de outras tantas ESTÓRIAS, que muito o poderão ajudar a sair da “incultura” que demonstrou e assim, jamais voltará a confundir o D. Afonso Henriques, figura mítica da nossa história, com a Branca de Neve, a dos sete anões lembra-se, figura que faz parte do imaginário das muitas estórias que nos contavam quando crianças.

Estamos agora entendidos?! Ainda bem!

Acredite que não estou a candidatar-me a colaborador no tal novo formato da Gazeta, por duas ordens de razões: não tenho, como você diz, e bem, a menor competência para desempenhar esse papel, o que é determinante, mas, por outro lado, também não quero!

Anónimo disse...

A sugestão do m.o.c. é suicida : AINDA MAIS UNS QUANTOS AMANTES DO HOBBY DA ESCRITA A ESCREVER NA "GAZETA" ??? BOLAS.... DAQUI A POUCO AGAZETA É MAIOR QUE O EXPRESSO !!!!

Anónimo disse...

Tenho ideia que a assinatura que pago da "Gazeta" torna-se carissima .

Demoro 12 segundos a ler cada edição da gazeta ( quando não menos).

Anónimo disse...

É muita presunção da sua parte (anonymous 21:15) pensar que lhe estava a responder... Tem tanta necessidade de protagonismo que acaba por viver com a mania da persiguição.

m.o.c (não tenho pretenções de ser conhecido, mas não sou um qualquer anónimo...)

Anónimo disse...

... corrijo "pretensões"

Anónimo disse...

o m.o.c. é um contador de estórias que não vai ter lugar na história dos contadores de estórias ainda que tenha essa pretensão ou pretenção, o m.o.c. é que sabe

Anónimo disse...

Li e reli todos os comentários.
Parece-me que m.o.c. se dirigia ao anónimo "acordado", esse sim, faz uma crítica feroz aos principais colaboradores da Gazeta.
Penso que o amigo anónimo confundiu um bocado a "estória".

Anónimo disse...

Ao cuidado no anónimo das 12.53h:

Quero que saiba, para todos os fins tidos como convenientes e, em particular, para que conste da história da blogosfera, história feita, toda ela, de muitas pequenas estórias, de que as reclamações justas ou, injustas como é o caso, só poderão ser aceites e levadas em consideração quando apresentadas pelo próprio, devidamente identificado, ou, em última instância e por razões de força maior e devidamente justificadas, por um seu representante legalmente credenciada para o efeito.

Não se tratando, no caso vertente, nem de uma nem de outra situação, lamento ter de lhe dizer que me vou remeter a um profundo silêncio, o qual será directamente proporcional ao tempo necessário para que esta estória passe, definitivamente, a fazer parte da recente, mas prometedora, história do AL.

Aceite os meus cordiais cumprimentos