quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Simplesmente lamentável ....

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"Think global, act local" - 5
















Estas fotos foram tiradas no Jardim Público de Vendas Novas, na tarde de Domingo, dia 3 de Dezembro. Mostram o vandalismo a que têm sido sujeitos, ao longo dos anos, alguns dos espaços integrantes daquele jardim. No caso destas fotos em concreto, estão retratadas "pinturas" feitas junto às infra-estruturas anexas ao Ringue de Patinagem. Nelas, no entanto, não estão retratadas todas as obras de vandalismo ali existentes. Quem por lá passar, facilmente encontrará outros exemplares desta "infeliz arte".

As pinturas aqui mostradas, tanto quanto sei, foram feitas durante o dia, há relativamente pouco tempo. Alguém aproveitou a saída para almoço dos dois senhores que ali trabalham, para levar a cabo esta horrível tarefa. A excepção é o grafity que está mais acima, com letras pretas, que já existe naquele sítio ... eu diria que há mais de um ano.

Faço aqui um parêntesis para deixar clara a minha admiração pelo incansável trabalho feito pelos senhores "jardineiros" que diariamente trabalham no nosso Jardim Público. São, de facto, incansáveis a tentarem chegar a quase tudo o que precisa ser limpo e arrumado naquele enorme espaço ao seu cuidado.

Voltando ao tema principal, quero dizer que este fenómeno do vandalismo em Vendas Novas me parece ser deveras preocupante. E está a atingir níveis que mereceriam uma análise atenta por quem de direito. E, na minha humilde opinião, uma actuação mais consentânea com o que se espera das entidades responsáveis, sejam elas quais forem. No entanto, a julgar pelo que tenho visto até agora, mantenho sérias dúvidas de que tal esteja a acontecer .... e isso preocupa-me.

Já agora, espero que não me levem a mal a ousadia, aproveito este espaço para sugerir a quem tenha o poder de resolver a questão, que faça o favor de mandar pintar aqueles horríveis exemplos de vandalismo no espaço público. Pela minha parte, desde já agradeço. Sinceramente.

3 comentários:

Anónimo disse...

De tudo o que aqui, muito a propósito, tem sido retratado, com fotografias e/ou textos, há duas conclusões a tirar e a merecerem a reflexão de todos nós:

- A primeira e, talvez, a mais preocupante, tem a ver com o mau comportamento de uma dúzia, penso não mais do que isso, de “vândalos” que, julgando-se com total liberdade para fazer tudo o que lhes vem à cabeça e que, certamente, ficarão impunes de toda e qualquer responsabilidade pelos actos cometidos, se vão permitindo atentar, de forma sistemática, quanto aos direitos e liberdades dos outros cidadãos;

- A segunda terá a ver com a actuação das autoridades, actuação sempre difícil, mas a sugerir-nos uma actuação mais intensa e eficaz de modo a que resulte, tão rapidamente quanto possível, a identificação de dois ou três desses elementos do pequeno universo de “vândalos”, e a quem viessem a ser aplicadas, servindo de exemplo a todos, severas punições.

È lamentável que meia dúzia de “vândalos” ponham em causa o elevado civismo de toda uma população!

Anónimo disse...

Não atirem as culpas todas para os vândalos,porque os alanos,os suevos e outros andam por aí.O que nos vale são as patrulhas feitas de carro (!) e não a pé por parte da nossa GNR ,e tão perto do Posto!!!!.
Já repararam que junto ao rink de patinagem os frequentadores são normalmente pessoas ligadas a outros "negócios "!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Vândalos (*), suevos e alanos… pois muito bem, traduzindo isso por miúdos, poderemos dizer:

- Os que sujam e conspurcam os locais públicos em desrespeito pelos outros cidadãos;

- Os que não conseguem dissuadir, primeiro, ou identificar e punir, depois, os responsáveis por actos tão reprováveis;

- Os que, tendo responsabilidade na matéria, não zelam pela limpeza e reposição da normalidade, em tempo oportuno, dos locais que foram alvos de atentados de vandalismo;

Todos têm a sua quota, ainda que diferenciada, de responsabilidade!

(*) - Aplica-se a um indivíduo perfeitamente sóbrio, bêbado ou drogado, não tendo nada a ver com o estado em que ele se encontra mas, apenas, pelos actos, condenáveis, que comete.