"Think global, act local" - 3
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Quando o Jardim Público de Vendas Novas foi projectado e construído, no princípio dos anos 90 do século passado (foi inaugurado em 1993), os autores do projecto tiveram a feliz ideia de aproveitar a estrutura de rega então existente a qual, como tudo o mais, se encontrava em ruínas.
O novo sistema de rega, que apenas abrange a zona das laranjeiras e que funciona por gravidade, tal como em tempos era usual nas hortas de Vendas Novas, é composto por uma espécie de calhas (regos) principais, como as fotos nos mostram, que se ramificam para cada fila de árvores a regar. Como facilmente se depreende, trata-se de um tipo de sistema de rega milenar. Que alguns dos leitores terão conhecido e presenciado quando eram mais jovens, em algum lugar onde se praticava o readio, nomeadamente de árvores de fruto. E que, embora alguns possam não se aperceber à primeira vista, à sua escala utiliza princípios da Física deveras interessantes. Além de que deve ser, quase de certeza, um dos exemplos de utilização prática dos mais antigos existentes em Vendas Novas.
Ora acontece que este sistema de rega foi efectivamente utilizado aqui no Jardim Público e lembro-me de presenciar ao seu funcionamento. No entanto, segundo me lembro mas já não tenho bem a certeza, apenas terá sido usado no primeiro Verão após a inauguração do jardim, ou seja, no Verão de 1994. A partir daí, passou-se a usar a normal mangueira. E nunca mais foi utilizado, nem por uma única vez.
O resultado dessa falta de utilização está à vista. As calhas estão partidas em alguns sítios, as protecções de metal desapareceram quase todas, os tubos subterrâneos estão uns partidos e outros entupidos, etc., etc., etc.. Não tenho conhecimento de que alguém (!?) se tenha preocupado com este abandono deliberado. Que já dura há cerca de 12 anos, com as naturais consequências que seriam de esperar.
Pois bem, hoje trouxe aqui esta questão para mostrar o estado em que aquele sistema de rega se encontra. Pela minha parte, acho injustificável que este tipo de património público, que neste caso é manifestamente de âmbito cultural, seja deixado ao abandono. Tratando-se de um espaço público, que é de todos, não só acho mal que se tenha deixado de utilizar este sistema de rega, como me parece particularmente errado, por ser mais um mau exemplo, que não se trate da sua manutenção. Não encontro justificação suficiente para que tal aconteça. Acho mesmo lamentável este abandono e esta falta de manutenção. Não é, de certeza, um bom exemplo.
O novo sistema de rega, que apenas abrange a zona das laranjeiras e que funciona por gravidade, tal como em tempos era usual nas hortas de Vendas Novas, é composto por uma espécie de calhas (regos) principais, como as fotos nos mostram, que se ramificam para cada fila de árvores a regar. Como facilmente se depreende, trata-se de um tipo de sistema de rega milenar. Que alguns dos leitores terão conhecido e presenciado quando eram mais jovens, em algum lugar onde se praticava o readio, nomeadamente de árvores de fruto. E que, embora alguns possam não se aperceber à primeira vista, à sua escala utiliza princípios da Física deveras interessantes. Além de que deve ser, quase de certeza, um dos exemplos de utilização prática dos mais antigos existentes em Vendas Novas.
Ora acontece que este sistema de rega foi efectivamente utilizado aqui no Jardim Público e lembro-me de presenciar ao seu funcionamento. No entanto, segundo me lembro mas já não tenho bem a certeza, apenas terá sido usado no primeiro Verão após a inauguração do jardim, ou seja, no Verão de 1994. A partir daí, passou-se a usar a normal mangueira. E nunca mais foi utilizado, nem por uma única vez.
O resultado dessa falta de utilização está à vista. As calhas estão partidas em alguns sítios, as protecções de metal desapareceram quase todas, os tubos subterrâneos estão uns partidos e outros entupidos, etc., etc., etc.. Não tenho conhecimento de que alguém (!?) se tenha preocupado com este abandono deliberado. Que já dura há cerca de 12 anos, com as naturais consequências que seriam de esperar.
Pois bem, hoje trouxe aqui esta questão para mostrar o estado em que aquele sistema de rega se encontra. Pela minha parte, acho injustificável que este tipo de património público, que neste caso é manifestamente de âmbito cultural, seja deixado ao abandono. Tratando-se de um espaço público, que é de todos, não só acho mal que se tenha deixado de utilizar este sistema de rega, como me parece particularmente errado, por ser mais um mau exemplo, que não se trate da sua manutenção. Não encontro justificação suficiente para que tal aconteça. Acho mesmo lamentável este abandono e esta falta de manutenção. Não é, de certeza, um bom exemplo.